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Distúrbios de movimentos induzidos por drogas‏

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.713 Palavras (15 Páginas)  •  613 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

FARMÁCIA

Franciele Da Costa R. RA: T50028-1;

GabrielaOliveira. A. RA: B764198;

Rafaela Fernandes. R. RA: B717HH8;

Mariana Mendanha. B. Ra: B84EEJ-1

DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO INDUZIDOS POR DROGAS

Goiânia 2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................. Pág. 3

2 DESENVOLVIMENTO ............................................................... Pág. 4

3 DROGAS E MECANISMOS ........................................................... Pág. 4

3.1 Parkinsonismo ............................................................................ Pág. 5

3.2 Coreia .......................................................................................... Pág. 6

3.3 Discinesia tardia ......................................................................... Pág .7

3.4 Distonias..........................................................................................Pág.8

3.5Acatisia........................................................................................... Pág. 9

3.6 Tremor........................................................................................ Pág. 10

3.7Mioclonias...................................................................................... Pág.11

3.9 Tiques ..........................................................................................Pág. 13

3.10 Síndromes Neuroléptica Maligna ......................................... Pág. 14

4CONCLUSÕES.............................................................................. Pág. 16

5REFERÊNCIAS ........................................................................... Pág. 17

1. INTRODUÇÃO

Os distúrbios do movimento in¬duzidos por drogas (DMID) representam uma enorme variedade de sintomas mo¬tores involuntários, os mesmos sãoconsiderados distintos, pode-se dizer que entre os mais frequentes e comuns estão: oparkinsonismo, coreia, discinesia tardia, distonia, acatisia, tique, tremor e mioclonias1.

Tais sintomas motores afetam diretamente o relacionamento social, desempenho de ativi¬dades motoras e atividade da vida diária de cada individuo afetado, podendo ocasionar assim grande prejuízo fun¬cional1.

Esses sintomas involuntários são causados, principalmente, por drogas que interferem na neurotransmissão da dopamina e podem se manifestar como um fenômeno agudo (que ocorre na primeira semana de exposição à droga), subagudo (primeiros 3 meses após exposição à droga) ou crônico (após 3 meses de exposição à droga)1.

Para que se haja um diagnostico preciso e eficaz faz-se necessário uma anamnese detalha acompanhada de um exame neurológico. A sintomatologia dos DMID é, geralmente, indistinguível das formas idiopáticas desta condição. Acredita-se que uma história medicamentosa minuciosa e suspeição clí¬nica são de fundamental importância para o seu reconhecimento, possibilitando um diagnóstico precoce e manejo adequado de cada caso1.

2. DESENVOLVIMENTO

As drogas neurolépticas encontram-se como as principais drogas responsáveis por DMID. Os Distúrbios de movimento podem ser gravemente debilitantes afetando toda a capacidade de vida diária de cada paciente, prejudicando as atividades mais simples desde escovar os dentes até deambular 1.

3. DROGAS E MECANISMOS

Os DMID se apresentam de duas formas, a aguda quando ocorrem poucos dias ou horas após a ingestão de determinado fármaco, e a tardia, decorrente da utilização crónica do fármaco1.

O haloperidol é umas das drogas neurolépticas mais frequentes que esta associada aos DMID, pelo fato de bloquear os receptores dopaminérgicos no striatum1.

Há os neurolépticos convencionais que quando associada ao efeito antipsicóticos ele é similar à que produz sintomas ex¬trapiramidais. Já os neurolépticos atípicos produzem efeitos antipsicóticos com doses mais baixas que a necessária para induzir sintomas extra¬piramidais, causando assim menor risco para o desenvolvimento dos DMID 1.

Quando se fala nos mecanismos responsáveis pe¬los vários DMID acredita-se que são complexos e não há uma completa compreensão. Entretan¬to, quando se refere ao termo ‘extrapiramidal’ diz-se que a fi¬siopatologia dos DMID está localizada nas regiões cerebrais subcorticais, isto é, nos gânglios da base e no tálamo, não envol-vendo o sistema motor corticoespinhal1.

Os neurolépticos típicos (NT) ou convencionais têm como principal mecanismo de ação o bloqueio dos receptores dopaminérgicos (BRD) D22.

Já os neurolépticos atípicos também esta envolvido na ação do BRD D2, os dois distinguem-se pela menor taxa de efeitos secundários2.

Estima-se que um bloqueio de, aproximadamente, 65% dos receptores dopaminérgicos mesolímbicos e 80% dos receptores dopaminérgicos nigroestriatais seja necessário para desencadear os efeitos extrapiramidais2.

Os distúrbios de movimentos induzidos por drogas são dentre os mais variados, estão a seguir os mais comuns e frequentes.

3.1 Parkinsonismo

Doença de Parkinson( DP) é considerada um dos DMID, quando se fala em diagnosticar a DP faz-se necessário o diagnóstico mais preciso, pois tal não pode ser confundida com parkinsonismo (PA), que é diagnosticada pelo fato de apresentar apenas dois sintomas dos mais frequentes em pacientes portadores

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