Hepatites
Por: 198820152 • 2/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.036 Palavras (9 Páginas) • 308 Visualizações
FACULDADE SÃO PAULO
BIOMEDICINA
PROFESSORA ILANA BEZERRA
HEPATITES B e C
Rolim de Moura, Junho de 2015.
INTRODUÇÃO
Hepatites Virais
Hepatite é qualquer processo inflamatório que resulta em necrose dos hepatócitos. É insidiosa e benigna na maioria dos casos, podem ser classificadas como agudas, com duração de até seis meses, ou crônicas com duração superior a seis meses. As Hepatites crônicas podem evoluir para cirrose ou até mesmo carcinoma hepático.
São conhecidos cinco tipos de virus com aspectos epidemiológicos, evolutivos e imunlógicos especificos: Virus da Hepatite A (HAV), Virus Hepatite B (HBV), Virus Hepatite C (HCV), Virus Hepatite D (HDV) e o Virus Hepatite E (HEV). As Hepatites virais são patologias causadas por diferentes bioagentes, que tem em comum o hepato-tropismo, ou seja atacam somente as celulas do figádo, possuem semelhanças de ponto de vista cliníco–laboratorial.
A inflamação do figádo pode ser causada por diversos agentes infecciosos, produtos tóxicos e drogas, desencadeando varios tipos de hepatites, como: as alcoólicas, medicamentosas, auto-imune, por drogas, por bacterias e por virus.
As hepatites B, C e D são consideradas DST (doença sexualmente transmissivel).
As hepatites virais apresentam distribuição universal, e constituem–se em importante e grave poblema de saúde pública.
HEPATITES B e C
Ambas são doenças de alto indíce, e podem ser sintomáticas ou assintomáticas, quando assintomática, os sinais das hepatites B e C não aparecerem, e grande parte dos infectados só descobre que tem a doença após anos, e muitas vezes por acaso. Quando sitomática, os sintomas dessas hepatites são muito parecidos aos da hepatite A, mas ao contrário desta, as hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.
Estima-se que por ser na maioria das vezes assitomática, a Hepatite B, já tenha atigindo mais da metade da população mundial, no entanto 90% das pessoas contaminadas nem imaginam, pois o vírus pode ficar incubado por até três décadas.
Segundo o Ministério da Saúde, a Hepatite C é a mais mortal doença infecciosa do país, mais até do que a Aids. Apenas 20% das pessoas infectadas desenvolvem imunidade e 80% se tornam portadoras crônicas, destes 28% evoluem para cirrose, as pessoas mais atingidas são aquelas que passaram por transfusão de sangue, hemofílicos, hemodialisados, usuários de drogas injetáveis e inaláveis e portadores de tatuagens e piercing.
No brasil as áreas de maior endemicidade de Hepatite B, é a região amazônica, Espiríto Santo e Oeste de Santa Catarina.
O quadro clínico da Hepatites B e C são semelhantes e bastante variável, podendo manifestar-se de forma aguda, crônica ou até fulminante, quando fulminante é letal. Os fatores que determinam diferentes manifestações clínicas, ainda são desconhecidas.
O virus da Hepatite B é mais infectante que o da Hepatite C, émais infectante até que o HIV.
Hepatite B e C Aguda.
Inicia-se após um período de incubação que varia de um a seis meses, e geralmente é manifestada pelo aparecimento de mal-estar, cefaléia, febre baixa, falta de apetite, fraqueza, artralgia, plenitude do hipocôndrio direito, nauseas e vômitos. Com o avanço da doença ocorre maior colestase, levando a acolia fecal, colúria e icterícia.
Hepatites B e C Crônica.
Considera-se cronica a persistência do processo inflamatório hepático no período superior à seis meses. Nesse caso a presença de focos inflamatórios leva a necrose dos hepatócitos, colápso da trama reticular do fígado e a fibrose progressiva, resultando consequentemente em cirrose hepática.
Modo de Transmissão.
O contágio das Hepatites B e C são praticamente os mesmo. O modo de transmissão pode ser direto (de forma imediata) ou indireto, por via parental, sexual, perculltanêa e vertical. Pondendo ser transmitido de diversas formas como: relação sexual, na Hepatite C o risco de contaminação por relação sexual é menos frequente que na Hepatite B, porem em outras práticas como: uso compartilhado de seringas, agulhas, instrumentos utilizados no uso de drogas inalaveis, instrumentos e tintas contaminados para tatuar a pele, colocação de piercings e brincos, barbeadores, toalhas, escova de dente e muitos outros objetos, o risco de contaminação é o mesmo. Tambem pode ser transmitido por sangue e secreções e até por procedimentos cirúrgico, ondontológico, de hemodiálise e transfusão de sangue e seus derivados, quando feito sem rigoroso controle sanitário e biosegurança. A transmissão por transfusão de sangue e hemodervados tornou-se rara, em razão da triagem sorológica obrigatória e rigorosa realizada no banco de sangue.
A transmissão vertical de Hepatite B, ocorre no momento do parto (sendo rara) dependendo da persistência e replicação viral da mãe. Nos casos de mãe com HBeAg positivo a transmissão pode ocorrer em até 90% dos casos, e quando o HbeAg é negativo a probabilidade diminui para 30%. O HBsAg pode ser detectado no leite materno das mães HBsAg positivo no entanto a amamentação não traz riscos adicionais, para o recém nascido, desde que o mesmo tenha recebido a primeira dose da vacina contra Hepatite B e a Imunoglobulina específica nas primeiras 12 horas de vida.
Nos casos de Hepatite C a trasmissão vertical é menos frequente estando em torno de 6% dos casos. Não há evidências de transmissão do vírus HCV pelo aleitamento materno, no entanto não é aconselhado a amamentação em casos de fissura ou sangramento dos mamilos.
A princinpal forma de transmissão das Hepatites B e C na atualidade é o compartilhamento de objetos pessoais de uso comum.
Diagnóstico.
O diagnóstico da Hepatite B pode ser cliníco-laboratorial e laboratorial, não é possivel a
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