Judaísmo
Por: CARLOS_POMMER • 7/8/2015 • Trabalho acadêmico • 5.212 Palavras (21 Páginas) • 324 Visualizações
Judaísmo
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................04
1 Aspectos Históricos....................................................................................................05
1.1 Significado do nome da religião..............................................................................07
1.2 Fundador..................................................................................................................07
2 Aspectos Doutrinários.................................................................................................07
2.1. Documentos Sagrados............................................................................................07
2.2. Principais Costumes...............................................................................................08
2.3. Principais doutrinas................................................................................................11
2.4. Interpretação da religião sobre a pessoa de Jesus Cristo.......................................12
2.5. Explicação da religião sobre a origem e o fim do mundo.....................................12
3 Aspectos Organizacionais..........................................................................................13
CONCLUSÂO.............................................................................................................16
REFERENCIAS..........................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho tem por objetivo falar um pouco sobre o Judaísmo que é um das três principais religiões abraâmicas, considerada a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. O Judaismo é Definida como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário da Bíblia Hebraica (Tanakh). O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de 3.000 anos. Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus e foram convertidos ao judaísmo.
1 Aspectos históricos
Nenhuma religião até hoje sofreu maior perseguição do que o judaísmo. A religião de Jesus de Nazaré sobreviveu a vários períodos da história, aos exílios, guerras, domínios de outros povos e mais recentemente ao genocídio causado pela morte de milhões de judeus na 2º guerra mundial. O judaísmo faz parte das religiões proféticas, as outras são o cristianismo e o islamismo. A história do povo hebreu começa com Abraão quando este sai da terra de UR em obediência a Deus e vai para uma terra a qual não conhecia.
De início essas histórias, bem simples, sobre vultos como Habraão, Isac e Jacó, eram transmitidos apenas de boca em boca. E historicamente são tão impossíveis de serem verificadas. Essas coisas todas não são biográficas, mas também não são puras lendas, são sagas.
O livro de Gênesis conta primeiramente uma longa história dos primórdios, uma história universal da humanidade como tal: a criação do mundo e do homem, a queda no pecado, o dilúvio, aliança com Noé, a torre de babel. Só então é que, de certa forma como uma pré-história, seguem-se os três ciclos de sagas em torno dos patriarcas Abraão, Isac e Jacó. Tudo isso não é mais do que uma pequena introdução das doze tribos, daqueles 11 irmãos que venderam o filho predileto de Jacó, José, para o Egito.
Abraão desempenha até hoje um papel tão fundamental não apenas bíblica hebraica, mas também no novo testamento, e até mesmo no Corão, onde, depois de Moises, é ele a figura bíblica mais frequentemente mencionada, isso se deve pelo fato de todos descenderem dele: primeiramente Isaac e Jacó, os patriarcas de Israel e de Jesus Cristo. E também Ismael, o patriarca dos árabes e, mais tarde, dos muçulmanos.
Abraão adquiriu um incomparável significado ecumênico, como patriarca das três grandes religiões de origem semíticas do oriente médio, em sua vida o patriarca talvez tenha conhecido outros deuses, abaixo do único Deus supremo, porém de forma alguma conheceu um deus contrário e mau ou a parceria de uma divindade feminina. Por isso, para as três religiões, Abraão é o representante primordial do monoteísmo, o arquétipo das religiões proféticas.
A fé de Abraão é profundamente distinta da religiosidade encontrada nas religiões míticas da Índia ou nas religiões sapienciais da China. Pois Abraão é o homem que não conhece Deus “em si”, como os indianos, nem também simplesmente “a cima de si” como os chineses. Não, ele esta “na presença de Deus” e com isso manifesta, em relação a Deus, uma incondicional e inabalável confiança, ou seja, a fé- mesmo quando Deus parece exigir dele o sacrifício de seu filho. Por isso as três religiões abraâmicas se dá o nome de religião de fé.
A única propriedade que Abraão adquiriu teria sido um pedaço de terra perto de Hebron, para servir de túmulo para sua família. Mas a bíblia insiste em que ele não tomou a terra pela força. Antes teria negociado respeitosamente com aqueles que a séculos estavam ali.
Ao longo dos séculos cada uma das três religiões tentou monopolizar Abraão para si: os judeus “judaizaram” Abraão; os cristãos “cristianizaram” Abraão; os muçulmanos ”islamizaram” Abraão.
O etos judeu, na verdade, está ligada a uma segunda- figura modelo: Moisés e ao êxodo Egito. Tradicionalmente a família judaica celebra todos os anos esta data básica da historia israelita: a libertação do Egito. Moises é o profeta que confronta faraó através das dez pragas, com ele o êxodo acontece, assim como os dez mandamentos é trazido ao povo hebreu no monte Sinai. Essa tradição do Sinai quer indicar que se trata de uma relação toda especial entre Javé e o povo de Javé, que mais tarde foi chamada de aliança.
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