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Micologia clínica

Por:   •  11/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  463 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA  [pic 1][pic 2]

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

ESTÁGIO DE VIVÊNCIAS VIII

DOCENTE: ZÉLIA BRAZ

Relatório de Estágio

 Maria Eduarda de Figueirêdo Malheiro

Matrícula: 11112331

João Pessoa

2015


  1. Introdução

A micologia clínica estuda os fungos que podem causar algum tipo de doença nos seres humanos.  As micoses podem ser divididas em: superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas. A micologia clínica consegue diagnosticar cada tipo dessas micoses.

Várias técnicas são utilizadas para estabelecer ou confirmar o diagnóstico de uma infecção fúngica. A interpretação correta dos resultados laboratoriais depende não só de um profissional de laboratório experiente como também da qualidade da coleta e processamento do material clínico analisado. Um diagnóstico errôneo pode ser consequências de material inadequadamente coletado, estocado e processado. Informações essenciais como idade, profissão, local em que o material foi coletado, residência ou viagem recente do paciente podem auxiliar no laboratório, para o diagnóstico correto e sugerir a seleção de outras técnicas laboratoriais para a identificação do fungo.

Os fungos são classificados quanto as suas formas em:

  • Fungos filamentosos: pluricelulares. Seu elemento constituinte básico é a hifa, que pode ser septada ou não septada (cenocítica). O conjunto de hifas é denominado micélio. A partir da hifa se formam os esporos, para disseminação das espécies.
  • Leveduras: unicelulares. São células que se reproduzem por brotamento, único ou múltiplo, em geral, de forma arredondada. Este broto é um esporo de origem assexual e se denomina blastoconídio.
  • Fungos dimorficos: se apresentam sob ambas as formas, dependendo principalmente da temperatura.

        Sua identificação pode ser realizada através dos seguintes aspectos:

  • Macroscópicos: cor, aspecto, textura da colônia, etc.
  • Microscópicos: forma e cor da hifa, presença ou não de septos, tipo e arranjo de esporos, etc. Também é avaliada a velocidade de crescimento (lenta, moderada ou rápida).

  1. Amostras

        As amostras que utilizamos foram escamas de pele, pelo, raspados de unha e sangue vindos do HULW ou do próprio acervo do laboratório de Micologia.

  1. Preparação dos meios de cultura

Os meios de cultura têm como objetivo possibilitar o crescimento dos fungos, contribuindo posteriormente para o isolamento e identificação destes.

Durante o estágio, foram preparados os seguintes meios de cultura: o Agar arroz, o Agar Sabouroud dextrose..

        Para a preparação do meio Agar Sabouroud Clorafenicol, pesa-se o meio Agar Sabouroud é adicionado de água destilada estéril. Aquecer no microondas interrompendo de 1 em 1 minuto para homogenizar até que o meio fique límpido. Posteriormente, distribuimos o meio em tubos de ensaio.

        Após a preparação dos meios de cultura, esses foram identificados e embalados em papel madeira, colocou-os na autoclave durante 15 minutos a 121ºC para esterelização.

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  1. Exame direto

Foram realizados exames microscópicos diretos das amostras biológicas de escamas de pele, pelo e raspagem de unha, utilizando KOH com ou sem tinta para evidenciar as estruturas fúngicas.

Os resultados obtidos foram:

  • Presença de hifas curtas e tortuosas com blastoconídeos (amostra de pele)
  • Nódulos piédricos (amostra de pelo)

 Em algumas amostras não foi possível conseguiu observar nenhuma estrutura fúngica.

 

  1. Cultura

Foi realizado hemocultura e pacientes do HULW em meio cromogênio (CHROMAgar) nas placas, além de cultura de escamas de pele em meio Ágar Saboroud em tubos.

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  1. Microcultivo

A finalidade dos microcultivos é melhorar a visualização de estruturas da morfologia dos fungos, preservando principalmente as estruturas reprodutivas. No estágio, as alunas foram orientados com relação à montagem, semeio e desmontagem das placas de microcultivo para análise.

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