O RELATORIO DE HEMATOLOGIA
Por: Karinmegale • 7/5/2019 • Relatório de pesquisa • 1.271 Palavras (6 Páginas) • 646 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS – PETRÓPOLIS
PROFº. ROBSON CARDILO ALVES
CURSO:
Farmácia.
RELATÓRIO: Hematologia Clínica.
- Índices Hematimétricos –
ALUNAS:
Karin Beleza Dias Schober Megale.
Meire Ellen de Souza Oliveira.
Raíssa Uberaba Carvalho.
PETRÓPOLIS, MARÇO DE 2019
1.0 INTRODUÇÃO:
O hemograma é dividido em eritrograma, leucograma e plaquetograma, sendo um dos exames mais prescritos atualmente pelos médicos, pois através deste, obtem-se inúmeras informações importantes para diagnosticar diversas doenças.
Um hemograma completo é um teste que dá informação sobre os 3 principais tipos de células no sangue, a contagem dessas células auxilia no diagnóstico de doenças e no monitoramento de sua evolução ou regressão, sob um determinado tratamento.
Quantidades altas ou baixas dessas células podem diagnosticar várias formas de anemia, uma deficiência que afeta negativamente a produção de hemoglobina (substância presente nos glóbulos vermelhos do sangue). Como todas as nossas células dependem de oxigênio para desempenhar suas funções vitais, a anemia pode trazer sérias complicações, uma vez que ela atinge diretamente a hemoglobina (proteína transportadora de oxigênio e ferro). Para determinar as causas de determinadas anemias, utilizamos os índices hematimétricos.
2.0 OBJETIVO.
O presente relatório tem por objetivo analisar os resultados obtidos através do hemograma, onde o diagnostico pode ou não apresentar algum tipo de deficiência nas hemácias.
3.0 DESENVOLVIMENTO:
O sangue transporta oxigênio e nutrientes vitais através da circulação, possui importante papel no equilíbrio do nosso corpo. Quando há algo de errado no sangue podemos identificar o problema por meio de exames laboratoriais.
Nosso sangue é formado por uma parte líquida chamada de plasma e por uma parte sólida constituída por células ( hemácias, plaquetas e leucócitos). As hemácias (conhecidas como glóbulos vermelhos ou eritrócitos) transportam o oxigênio para todo o organismo.
O hemograma é um exame laboratorial composto por três determinações básicas, são elas: a avaliação dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária). O hemograma deve conter as análises qualitativas e quantitativas dos eritrócitos, leucócitos e das plaquetas que consideram o tamanho e a forma da célula. A analise dos eritrócitos constituí se de:
- Contagem de eritrócitos: mm3.[pic 2]
- Dosagem da hemoglobina (Hb): g/dL.
- Hematócrito (Ht): %.
- Índices Hematiméticos: VCM, HCM e CHCM.
A análise quantitativa dos eritrócitos que permite a classificação laboratorial das anemias, se dá através dos valores obtidos dos índices hematimétrico. Estes são parâmetros de avaliação das hemácias, no que se refere á distribuição da hemoglobina e ao tamanho das células, são importantes e servem especialmente para a classificação das anemias.
Uma anemia é definida como uma síndrome caracterizada pela diminuição de massa eritrocitária. A deficiência de ferro é um dos fatores que ocasiona mais frequentemete uma anemia em todo o mundo, constituindo assim, um grave problema de saúde pública. Em varias partes do mundo a frequência de betatalassemia como causa de anemia microcítica é muito menor do que a de anemia ferropriva, apesar de ser facilmente diagnosticada.
Os índices hematimétricos utilizados são: o VCM (volume globular médio), o HCM (Hemoglobina corpuscular média) e o CHCM (Concentração de hemoglobina corpuscular média), onde o VCM é decorrente do cálculo entre o hematócrito e o número de hemácias, ao passo que o HCM é oriundo do cálculo entre a hemoglobina e o número de hemácias, e a fórmula do CHCM é o resultado da relação entre hemoglobinas e o hematócritos.
4.0 METERIAIS E REAGENTES.
4.1 MATERIAIS UTILIZADOS:
• Espectrofotômetro;
• Tubos de ensaios;
• Pipeta manual;
• Pipeta volumétrica;
• Capilar;
• Pico de Bunsen;
• Centrífuga;
• Tabela de Hematocrito;
• ESTANTE.
4.2 REAGENTES UTILIZADOS;
• Amostras de sangue (P1/P2);
• Liquido de Drabkin.
5.0 PROCEDIMENTO
5.1 PRIMEIRO PROCEDIMENTO:
Inicialmente foi posto uma quantidade de mais ou menos 3/4 de sangue no tubo capilar, fechando a extremidade da ponta que não teve contato com o sangue, queimando tal extremidade com o bico de busen, logo após, é colocado o capilar na centrifuga por 5 minutos e ao termino se faz a leitura utilizando a tabela de Hematocrito.
5.2 SEGUNDO PROCEDIMENTO:
Primeiramente são separados quatro tubos de ensaio e nomeando-os na seguinte ordem: branco, padrão, paciente 1 e paciente 2. Posteriormente é colocado as seguintes quantidades de sangue e d reagente (Drabkin) nos tubos, representados pela tabela:
BRANCO | PADRÃO | PACIENTE 1 | PACIENTE 2 | |
AMOSTRA DE SANGUE | X | 50 ML | 50 ML | 50 ML |
DRABKIN (REAGENTE) | 3,0 ML | 3,0 ML | 3,0 ML | 3,0 ML |
RESULTADOS | X | 1,516 | 1,547 | 1,791 |
Os tubos em seguida é levado ao espectrofotômetro, onde é calibrado tendo que se obter 100% para estar calibrado, cai no modo de absorbância que é 0. O tubo que contem apenas o reagente, denominado de branco, a luz incidente passará totalmente equilibrando o aparelho. O tubo padrão servira de referencia para os demais, já os tubos de ensaio dos pacientes 1 e 2, obtendo os resultados faz-se o cálculo do fator e o multiplica pela absorbância de cada amostra, com isso, teremos a dosagem delas comparando-as com os valores de referência.
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