Operações de Medidas e Notação Científica
Por: gabipereira4 • 1/5/2021 • Relatório de pesquisa • 1.863 Palavras (8 Páginas) • 203 Visualizações
OBJETIVOS
- Realizar medidas de volume e de massas e expressar corretamente os resultados obtidos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na primeira parte deste experimento foi realizado as medidas de volumes, afim de que fosse compreendida a importância da precisão da sua medição, dado que a imprecisão interfere diretamente nos resultados experimentais, levando assim, a possível obtenção de informações errôneas.
O volume pode ser medido de maneira confiável com uma pipeta, uma bureta, ou um frasco volumétrico (SKOOG, et al., 2006). No presente experimento, utilizou-se a proveta de 50mL ± 0,5; bureta de 50 mL ± 0,05; pipeta de 10 mL ± 0,10; pipeta volumétrica de 10 mL ± 0,02 e um Becker de 50 mL ± --. Observe na tabela abaixo, o volume máximo que pode ser medido através de cada um, assim como suas respectivas notações:
Tabela 01: Volume máximo e as notações dos instrumentos utilizados para a medição do volume.
Volume Instrumento Notação
10 Pipeta graduada 1,0 x 10-1
50 Bureta 0,5 x 10-1
50 Proveta 5 x 10-1
10 Pipeta Volumétrica 0,2 x 10-1
50 Becker
Primeiramente, foi medido em uma bureta de 50 mL, 50mL de água destilada, e em seguida, esse volume de água foi transferido para uma proveta cujo volume máximo era também de 50 mL. Nesse segundo instrumento de medição, a quantidade de água destilada foi maior que 50 mL, anteriormente medido no primeiro instrumento, o que indica que a precisão alcançável da bureta é substancialmente maior que a precisão de uma pipeta (SKOOG, et al., 2006), e isso em geral, se dá pela distinção de circunferência dos dispositivos: quanto menor é a circunferência, melhor é a leitura, ou seja, quanto menor a circunferência, mais exata será a vidraria.
Como vimos acima, o desvio padrão da bureta de 50mL é de ± 0,05, e o volume final obtido foi superior ao esperado, (Figura 01), dessa forma, podemos afirmar que, uma outra provável explicação para se ter encontrado esse volume, é que, além do fato de que a proveta não seja tão precisa quanto a bureta, a bureta estava suja (engordurada), o que pode ter prejudicado a aferição do manuseador do instrumento, ou então ao fazer a leitura da altura do líquido na bureta, os olhos do manuseador não estavam no mesmo nível do topo do liquido. De acordo com a literatura, se os olhos do manuseador do instrumento, estiverem acima desse nível, o líquido parecerá estar mais alto do que de fato está, e se os olhos estiverem abaixo, o líquido aparentará menos quantidade do que realmente há na bureta. O erro que ocorre nesse tipo de situação é chamado de erro paralaxe (HARRIS, 2005).
V
Figura 01: Volume final de água destilada mensurada na proveta de 50mL.
Ainda para verificarmos se há diferenças no volume final da água destilada medida por diferentes instrumentos que mensuram o volume dos líquidos, com uma pipeta graduada de 10 mL mediu-se 10 mL de água, e logo após a transferiu para uma proveta de 50mL, observe na figura 02 abaixo, que o volume final da água destilada transferida para a proveta foi maior que o esperado, mais uma vez, atestando-se a menor precisão da proveta.
Figura 02: Volume final da água destilada mensurada na proveta.
Depois, mediu-se em uma pipeta volumétrica, mais 10 mL de água destilada, a qual foi também transferida para a mesma proveta já contendo a água anteriormente transferida, e em um Becker de 50 mL, mediu-se mais 30 mL de água destilada, e a transferiu para a proveta. O volume final esperado seria 50 mL ±0,5, entretanto, o volume final mensurado na proveta de 50 mL, foi maior do que o esperado (Figura 03).
Figura 03: Volume total final mensurado na proveta de 50 mL.
Contudo, comparando-se o volume total final mensurado nas duas situações das medições dos líquidos, pode-se perceber que no segundo momento, o volume ficou mais próximo do valor esperado (50 mL) (Figura 03) do que no primeiro momento do experimento (Figura 01). Esse resultado pode ser possivelmente atribuído ao fato de que, no segundo momento, foi utilizado dois instrumentos de maior precisão (pipeta graduada e volumétrica).
Na segunda parte deste experimento, foi realizado as medições de massas. Na maior parte desse tipo de medição, utiliza-se a balança analítica precisa, quando se quer obter massas altamente exatas, e as balanças de laboratório menos exatas para obtenção de massas menos exatas, ou seja, quando a demanda por confiabilidade não for crítica (SKOOG, et al., 2006).
Nesse experimento,
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