PRÁTICA SOBRE PONTO ISOELÉTRICO DA CASEÍNA DO LEITE
Por: Vinicius Stambassi • 19/6/2019 • Relatório de pesquisa • 551 Palavras (3 Páginas) • 257 Visualizações
PRÁTICA SOBRE PONTO ISOELÉTRICO DA CASEÍNA DO LEITE
Materiais usados:
Béquer de 250ml 4 unidades
Béquer de 200ml 4 unidades
Béquer de 100mL 4 unidades
Proveta de 100mL 4 unidades
Proveta de 50mL 4 unidades
Termômetro 1 unidade
Pipeta de 1 mL e de 5ml 4 unidades de cada
Tubos de ensaio 36 unidades
Funil 4 unidades
Papel filtro Quantidade suficiente pra análise
Álcool etílico 95% Quantidade suficiente pra análise
Éter etílico P.A. Quantidade suficiente pra análise
Solução de ácido acético 2M Quantidade suficiente pra análise
Solução de ácido acético 1M Quantidade suficiente pra análise
Solução de ácido acético 0,1M Quantidade suficiente pra análise
Solução de ácido acético 0,01M Quantidade suficiente pra análise
Solução de hidróxido de sódio 1M Quantidade suficiente pra análise
Leite Quantidade suficiente pra análise
Introdução
O leite é um líquido com alto valor nutritivo constituído por água carboidratos, gorduras, proteínas, minerais e vitaminas. As proteínas constituem 3,5% do leite sendo que cerca de 80% destas pertencem ao grupo das caseínas, existindo cinco compostos derivados desta substância. A absorção da caseína é lenta devido à formação de um gel no intestino em presença da mesma, tendo eficiência na redução do catabolismo muscular. Como toda proteína, a caseína pode apresentar carga negativa, positiva ou neutra, em função do pH ao qual está submetida. O valor do pH onde as proteínas apresentam-se neutras é chamado de ponto isoelétrico e desempenha função importante na caracterização e propriedades de todas as proteínas.
Objetivo
O objetivo da prática realizada foi encontrar o ponto isoelétrico da caseína em pH=4,7 e 10. Nessas circunstâncias ela se encontra na forma mais apolar. Em pH<4,7 ela apresenta carga elétrica negativa e, por fim positiva em pH>4,7, sendo polar e miscível ao leite nestas duas outras condições.
Para todas as proteínas existem um pH no qual elas se encontram mais apolar, chamado de ponto isoelétrico. Esse valor de pH desencadeia a formação do zwitterion, ponto no qual ela atinge a forma mais apolar, logo, a menor solubilidade em água, precipitando em relação ao sistema. Através de um procedimento simples, baseado em métodos de extração, decantação e solubilização da caseína, determinou-se o valor do ponto isoelétrico.
Conclusão
Pelo que foi observado por nós as proteínas apresentam solubilidades variadas em função do pH e cada uma delas possui ponto isoelétrico próprio. Pode-se afirmar que o ponto isoelétrico da caseína encontra-se entre o pH 4 e 5, comprovando a eficiência das etapas de separação descritas pelo método.
As três formas são encontradas em maior ou menor quantidade dependendo do ph em que a solução do aminoácido se encontra. Isso porque quanto menor o valor de ph, maior a concentração de íons H+ em solução e, consequentemente, maior a prevalência da forma positivamente carregada Em contrapartida, quanto maior o valor de ph, menor a quantidade de íons H+ em solução, havendo prevalência da forma negativamente carregada A forma eletricamente neutra só poderá existir, numa condição de pH intermediária à existência predominante da forma positiva e negativa do aminoácido. O ponto onde a carga líquida total da molécula de aminoácido ou proteína é nula é tão importante, que recebeu uma denominação especial, ponto isoelétrico (pI).A caseína que é uma proteína do tipo fosfoproteína encontrada no leite fresco, que quando coagulada com renina é chamada de "para caseína" e, quando coagulada através da redução de pH é chamada "caseína ácida”, apresenta ponto isoelétrico 4,6 que é o ponto de pH em que ela precipita (coagulação ácida).
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