RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: “ERIKSON E A TEORIA PSICOSSOCIAL DO DESENVOLVIMENTO”
Por: viti2015v • 18/11/2019 • Resenha • 733 Palavras (3 Páginas) • 1.884 Visualizações
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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA
MATHEUS MOTA MOREIRA
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO:
“ERIKSON E A TEORIA PSICOSSOCIAL DO DESENVOLVIMENTO”
Resenha Crítica apresentada ao curso de Bacharelado em Farmácia da UNEF – Faculdade de Ensino Superior de Feira de Santana - como requisito para avaliação parcial do segundo bimestre do 3º semestre matutino da disciplina de Psicologia aplicada a farmácia sob orientação da Profª Dr. Anderson Mendonça
Feira de Santana - BA
Maio, 2019
RABELLO, E.T; PASSOS, J. S. Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento.
RESENHA CRÍTICA
O artigo “Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento” foi desenvolvido pelos autores Rabello e Passos (p. 2) que afirmam que “um avanço da teoria freudiana que é, sem dúvida, da maior importância para o estudo do humano no século XX, é o foco no ego”. Diante disso, é mencionado que Erikson propôs que o desenvolvimento humano passa por 8 fases psicossociais distintas, variadas entre idades que vão desde o nascimento até a morte do indivíduo onde cada estágio é passado mediante uma crise psicossocial envolvendo uma vertente positiva e outra negativa. Entre elas podem ser citadas: Confiança básica X Desconfiança Básica (que ocorre na fase do nascimento até a fase de bebê – até 1 ano); Autonomia X Vergonha e Dúvida, Iniciativa X Culpa, Construtividade X Inferioridade (que ocorrem do início da infância até antes da adolescência – dos 2 aos 11 anos); Identidade X Confusão de Papéis (que ocorre na fase da adolescência - dos 12 aos 18 anos); Intimidade X Isolamento (que ocorre na fase de jovem adulto – dos 19 aos 39 anos); Produtividade X Estagnação (que ocorre na fase de meia idade – dos 40 aos 64 anos); e Integridade X Desesperança (que ocorre na fase de velhice – após 65 anos).
As ideias e teorias de Erikson são abordadas por Rabello e Passos de forma que eles trazem como ideia central ao longo do artigo a formação da identidade durante as 8 fases psicossociais associadas a crise do ego do indivíduo em formação proposta por Freud. Entre elas o foco da Teoria de Erikson é a da adolescência, sinalizada como sendo o período mais importante da vida de um individuo, pois como se trata de um momento de transição entre a infância e a fase adulta (amadurecimento psicossocial), onde se tem a ocorrência de muitos acontecimentos marcantes e relevantes, acaba por definir muito a personalidade quando o mesmo passa por ela.
Estas crises seriam estruturadas de forma que, ao sair delas, o sujeito sairia com um ego (no sentido freudiano) mais fortalecido ou mais frágil, de acordo com sua vivência do conflito, e este final de crise influenciaria diretamente o próximo estágio, de forma que o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo estaria completamente imbricado no seu contexto social, palco destas crises. (RABELLO E PASSOS, p. 3)
De uma forma geral, é entendível que tanto situações prazerosas quanto traumas que ocorrem na infância podem ser carregados na “bagagem mental” do indivíduo trazendo benefícios ou malefícios para o seu desenvolvimento nas fases mais desenvolvidas, assim, as pessoas precisam experimentar, segundo Erikson, um conflito que servirá como um ponto de transição no desenvolvimento durante cada fase, entretanto o potencial para o crescimento pessoal é alto, mas assim também é o potencial para o fracasso.
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