UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
Por: Darliane Jairo • 26/2/2019 • Monografia • 8.121 Palavras (33 Páginas) • 395 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
Desenvolvimento de Sistemas Microencapsulados de Liberação Sustentada de Fipronil para Uso Veterinário
Elaborado por:
Isabela Hastenreiter Gonçalves de Oliveira
Orientador :
Prof. Dr. Luiz Henrique Guerreiro Rosado
Seropédica
2018
ISABELA HASTENREITER GONÇALVES DE OLIVEIRA
Desenvolvimento de Sistemas Microencapsulados de Liberação Sustentada de Fipronil para Uso Veterinário
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à coordenação do curso de Farmácia, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Farmácia.
Seropédica
2018
Desenvolvimento de Sistemas Microencapsulados de Liberação Sustentada de Fipronil para Uso Veterinário
ISABELA HASTENREITER GONÇALVES DE OLIVEIRA
MONOGRAFIA APROVADA EM: ____ /____ /______
BANCA EXAMINADORA:
PRESIDENTE/ORIENTADOR: ______________________________________
(Prof. Dr. Luiz Henrique Guerreiro, UFRRJ)
MEMBRO TITULAR: ______________________________________________
(Gabriela Carmelinda Martins dos Santos, UFRRJ)
MEMBRO TITULAR: ______________________________________________
(Profa. Dra.Lucina, UFRRJ)
MEMBRO SUPLENTE: ____________________________________________
(Prof. Dr. Marco Edilson, UFRRJ)
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
“Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser desscoberta.”
Carl Sagan
RESUMO
Isabela Hastenreiter Gonçalves de Oliveira, Desenvolvimento de Sistemas Microencapsulados de Liberação Sustentada de Fipronil para Uso Veterinário. Seropédica, 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) – Departamento de Ciências Farmacêuticas, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Palavras-chave: Fipronil, Polímeros, Liberação controlada.
A prevenção e tratamento para infestação por ectoparasitas é realizado através do uso de carrapaticidas, sendo o Fipronil (FIP) um excelente agente para este fim. FIP é um carrapaticida pertencente a classe dos fenilpirazóis, tendo o mesmo ação inibidora sobre os canais de cloreto controlados por ácido gama-aminobutirico (GABA). O presente estudo se refere ao desenvolvimento de composições farmacêuticas na forma de pós liofilizados, onde podem ser utilizados veículos de uso veterinário com administração parenteral permitindo a liberação controlada do antiparasitário para minimizar o problema da resistência de parasitas aos fármacos por se manter na dose correta dentro da janela terapêutica por tempo maior. As formulações foram desenvolvidas através do método de emulsificação simples seguida por extração do solvente. Para a obtenção dessas formulações foram utilizados o fármaco FIP e os polímeros poliprolactona (PCL) 10 e 70 KDa e poli ácido lático-co-ácido glicólico (PLGA) nas proporções de 1:5 e 1:10 de ativo e polímero respectivamente. As formulações foram avaliadas quanto ao rendimento e eficiência de encapsulação, análise morfológica através da técnica de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura, perfil e cinética de liberação in vitro.. De acordo com as análises realizadas, as formulações apresentaram resultados satisfatórios para o rendimento e eficiência de encapsulação e apresentou uma cinética lenta com mais de um mês de liberação. As partículas apresentaram formato esférico e tamanho médio de 8 micrometros.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 | Ilustração do ciclo do carrapato Rhipicephalus boophilos microplus | 2 |
Figura 2 | Ilustração da estrutura Química do Fipronil........................................................ | 4 |
Figura 3 | Ilustração dos perfis hipotéticos de concentrações plasmáticas de fármacos............................................................................................... | 5 |
Figura 4 | Ilustração da estrutura do polímero Poliprolactona | 7 |
Figura 5 | Ilustração da estrutura poli(ácido lático-co-ácido glicólico | 8 |
Figura 6 | Ilustração representativa da técnica de nanopreciptação. | 9 |
Figura 7 | Ilustração das etapas do processo de microencapsulação por coacervação......................................................................................... | 10 |
Figura 8 | Ilustração Esquema ilustrativo da téctina de emulsão | 11 |
Figura 9 | Análise granulométrica de micropartículas contendo Fipronil | 22 |
Figura 10 | Microscopia Eletrônica de Varredura de partículas poliméricas contendo Fipronil................................................................................. | 22 |
Figura 11 | Microscopia Eletrônica de Varredura de partículas poliméricas contendo Fipronil colorida artificialmente............................................. | 22 |
Figura 12 | Cromatograma representativo, painel A, e curva de doseamento, painel B.............................................................................................. | 23 |
Figura 13 | Perfil de liberação de diferentes formulações contendo Fipronil em diferentes polímeros............................................................................. | 25 |
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 | Produtos comercializados contendo sistemas de liberação sustentada com base em fármacos aprisionados em matrizes poliméricas sólidas | 6 |
Tabela 2 | Condições experimentais para quantificação do Fipronil por CLAE | 17 |
Tabela 3 | Rendimento e eficiência de encapsulação das formulações. | 19 |
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
FIP | Fipronil |
CLAE | Cromatografia Líquida de Alta Eficiência |
PCL | Poliprolactona |
PLGA | Poli(ácido lático-co-ácido glicólico) |
SDS | Lauril Sufato de Sódio |
PVA | Álcool Poli Vinílico |
E.E | Eficiência de Encapsulação |
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