A FISIOTERAPIA EM AMBIENTE EQUOTERAPICO NA REABILITACAO DE PORTADORES DE PC
Por: jfkk • 11/12/2020 • Trabalho acadêmico • 4.585 Palavras (19 Páginas) • 229 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
CURSO DE FISIOTERAPIA
ALINE RAQUEL DE SOUSA
ALINE ROSA DE OLIVEIRA SERDEIRA
CAMILA XAVIER CAMPOS DE SOUZA
FISIOTERAPIA EM AMBIENTE EQUOTERAPICO NA REABILITACAO DE PORTADORES DE PC - RELATO DE CASO
[pic 1]
Juiz de Fora
2019
ALINE RAQUEL DE SOUSA
ALINE ROSA DE OLIVEIRA SERDEIRA
CAMILA XAVIER CAMPOS DE SOUZA
FISIOTERAPIA EM AMBIENTE EQUOTERAPICO NA REABILITACAO DE PORTADORES DE PC- RELATO DE CASO
[pic 2]
Juiz de Fora
2019
ALINE RAQUEL DE SOUSA
ALINE ROSA DE OLIVEIRA SERDEIRA
CAMILA XAVIER CAMPOS DE SOUZA
FISIOTERAPIA EM AMBIENTE EQUOTERAPICO NA REABILITACAO DE PORTADORES DE PC- RELATO DE CASO
[pic 3]
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________ Prof.ª Ingrid de Souza Costa
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
___________________________________________________________________
Prof.
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
___________________________________________________________________
Prof.
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
Juiz de Fora
2019
DEDICATÓRIA
[pic 4]
AGRADECIMENTOS
A Deus, que durante essa longa jornada de estudos tem nos proporcionado força e esperança de vencer e por ter nos concedido a oportunidade de estar aqui nesse momento.
Aos nossos familiares, por estarem sempre ao nosso lado nos motivando para chegarmos até aqui.
Em especial à nossa orientadora Profª. Ingrid de Souza Costa, pela tamanha paciência, incentivo, dedicação e compreensão, nosso muito obrigada.
RESUMO
Introdução: Equoterapia do latim Equus e do grego therapeia consiste em um método terapêutico que utiliza o cavalo como principal ferramenta para a reabilitação de pacientes com comprometimentos sensórios-motores, perceptivos ou cognitivos, auxiliando no relaxamento, na conscientização corporal, equilíbrio, auto-estima e autoconfiança O cavalo locomove-se utilizando movimentos tridimensionais, semelhantes a marcha humana o que favorece o desenvolvimento neuropsicomotor de portadores de paralisia cerebral. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo do presente estudo é apresentar a pratica fisioterapêutica em ambiente equoterápico na reabilitação de crianças com paralisia cerebral (PC). Metodologia: Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória realizada no período de março a maio de 2019 na Associação Vista Alegre, situada na cidade de Juiz de Fora – Minas Gerais, com ênfase na descrição da pratica fisioterapêutica em ambiente equoterápico na reabilitação de crianças com PC. Resultados: Verificou-se a equoterapia propiciou melhora no quadro sensório-motor dos indivíduos, sobretudo no controle postural, habilidades e coordenação motora. Conclusão: a equoterapia promove efeitos positivos na reabilitação de indivíduos diagnosticados com Paralisia Cerebral. Foram identificadas mudanças tanto no comportamento quanto em aspectos físicos e psíquicos dos participantes.
Palavras-chave: Equoterapia. Paralisia cerebral. Reabilitação. Terapia com uso do cavalo.
1 INTRODUÇÃO
A Encefalopatia crônica não Progressiva da Infância (PC) trata-se de uma patologia não progressiva de desordem do desenvolvimento motor e cognitivo que ocorre no Sistema Nervoso Central (SNC) durante a fase inicial do desenvolvimento cerebral, podendo evoluir com diferentes graus de acometimentos. Estima-se que a cada 1.000 crianças nascidas vivas, cerca de 7 são diagnosticadas com paralisia cerebral. A incidência de PC em países em desenvolvimento deve-se a carência de um pré-natal adequado a gestantes (ZANINI et al., 2009; FONSECA, 2011).
Os fatores que levam ao comprometimento do SNC da criança podem ocorrer no período pré e pós parto. Os fatores etiológicos da PC mais citados na literatura são: hipóxia cerebral, prematuridade, baixo peso ao nascer, infecção intra-uterina e causas genéticas (ZADNIK AR; KASTRIN, 2011).
A Paralisia Cerebral (PC) causa manifestações musculoesqueléticas que vão se tornando mais evidentes, contribuindo para a piora do desempenho motor e funcional das crianças. As principais complicações estão relacionadas à anormalidade do tônus, retardo do desenvolvimento motor, deficiência mental, crises convulsivas, comprometimento cognitivo, sensorial, visual e auditivo(PARK et al., 2014).
A classificação da PC pode ser feita de diferentes formas, a depender da área da lesão, etiologia, sintomatologia ou da distribuição topográfica, expõe os aspectos anatômicos e clínicos. Desta forma, destacam-se a forma espástica, que é caracterizada pela rigidez muscular e dificuldade de movimento, discinética caracterizada por movimentos atípicos e involuntários e atáxica, caracterizada pela falta de equilíbrio e percepção (SILVA; SCHMITT; QUADROS, 2012)
Devido à grande diversidade dos aspectos clínicos, a criança com PC deve ser atendida por uma equipe multidisciplinar que inclua o psicólogo, pediatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. Neste contexto, o profissional fisioterapeuta dispõe de diversos métodos que visam favorecer o desenvolvimento neuropsicomotor típico através de estimulação sensorial e motora (OLIVEIRA et al., 2013). Diferentes métodos estão descritos na literatura, desde os mais convencionais como a cinesioterapia, hidroterapia, método Bobath, Kabat e Equoterapia (DUARTE; RABELLO, 2015).
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