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A FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Por:   •  13/4/2021  •  Monografia  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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1.FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

As entorses de tornozelo correspondem a uma grande parcela das lesões encontradas no meio esportivo, a entorse grau III sendo uma ruptura total do ligamento, o paciente lesionado sentirá dor, surgirá  um edema localizado na face ãntero-lateral do tornozelo, uma equimoses que ficará mais evidente após 48horas e uma certa dificuldade em deambular, sentirá uma  sensibilidade nos ligamentos lesados, isso lhe impossibilita  suportar qualquer peso sobre o membro afetado devido uma severa instabilidade da articulação.

De acordo com Suda e Souza (2009) as entorses do tornozelo estão entre as lesões em destaque nos departamentos de emergências médicas, onde afeta indivíduos jovens e fisicamente ativos. O mecanismo de lesão mais comum é uma supinação excessiva do complexo de tornozelo, que ocorre quando o complexo articular apresenta flexão plantar e inversão excessivas durante a descarga de peso no membro acometido.

Debieux et al, (2020) pensando em um movimento de uma torção de tornozelo por eversão ou inversão nos traz que o estresse traumático nos ligamentos da articulação é uma ação muito violenta, de longe é a região mais afetada pelo trauma. Uma avaliação clínica consiste em palpação de estruturas ósseas, tendíneas, ligamentares e articulares, além da realização de manobras semióticas.

Na palpação observar, a tensão e textura dos tecidos, edemas intracapsular ou extracapsular, dor a palpação e sensibilidade anormal. Utilizar o goniômetro para saber qual o grau de amplitude de movimento da articulação, realizar movimentos ativos e passivos para ter a dimensão de quanto o paciente consegue mover a articulação e saber o quanto de coordenação e força o mesmo possui sem auxilio, o Fisioterapeuta também deve realizar o movimento passivo para entender e visualizar como estão as superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos (DEBIEUX ,2020).

Essas lesões estão cada vez mais frequentes entre os atletas, surgindo em um simples movimento ao iniciar uma ação, logo depois desacelerar, os traumas diretos são divididos com uma força excessiva entre adversários, porque na torção do tornozelo o primeiro ligamento a ser lesado é o talofibular anterior pois sofre um estresse traumático e logo após, o calcâneo fíbular é o prejudicado pelo movimento excessivo. (SOUZA; FROIO, 2017)

Sávio et al. (2013) afirma que essa lesão tem mais incidência nos membros inferiores, devido ao atleta realizar o rápido e explosivo movimento para o chute, na corrida, ou salto. Se o músculo do membro inferior estiver fadigado estará mais propicio a lesão, pois o mesmo já está em seu limite máximo, pois exercerá novamente uma nova ação que demanda uma alta concentração de energia.

Para Dettori (1994), após uma entorse de tornozelo , a amplitude limitada do movimento do tornozelo-dorsiflexão (ADM) é considerado fatores predisponente para entorses de tornozelo recorrente, porque  a dorsiflexão diminuída impede que o tornozelo alcance sua posição fechada, segurando o tornozelo em um hipersupinado porque  após uma entorse surge importantes implicações clínicas que será necessário uma análise para restaurar as  habilidades funcionais completas, levando como relevância  à redução do risco de entorse de tornozelo recorrente.

Estar ciente dos tipos e graus de lesão da entorse, fica claro o sucesso terapêutico, visando sempre intervir de forma, mas especifica para cada caso, de um modo geral, com o objetivo de reduzir edema , hemorragia ao redor da cápsula do tornozelo que resultará em perda de movimento e, consequentemente, redução da força .(ALENCAR, 2003).

A Fisioterapia tem buscado as mais diversas possibilidades para que cada vez menos lesões venham ocorrer durante atividades desportivas, principalmente as lesões de tornozelo grau III, dando ênfase à coordenação e equilíbrio que são amplamente importantes e utilizados pela fisioterapia traumato- ortopédica e desportiva no tratamento de lesões (LOPES, 2013). Mesmo que o tratamento conservador em entorses de tornozelo seja dividido em tratamento agudo, fase de reabilitação e atividade funcional. O estágio agudo requer o cuidado com a redução do edema e dor, podendo incluir movimentação e treinamento funcional assim que possível. Pois irão garantir um início imediato do atleta ao esporte (CANAVAN, 2001).

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