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CASO CLÍNICO: SÍNDROME DE WEST

Por:   •  15/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.770 Palavras (12 Páginas)  •  1.237 Visualizações

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CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

TACIANA OLIVEIRA LAGUNA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

CASO CLÍNICO

ARIQUEMES - RO

2018


TACIANA OLIVEIRA LAGUNA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

SÍNDROME DE WEST

Caso clínico de Estágio Supervisionado III do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente. Requisito parcial para avaliação.

Supervisão: Profª Ms. Pérsia R. Menz, Profª Esp. Cristielle Joner, Profª Esp. Patricia Caroline Santana.

ARIQUEMES – RO

2018

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA        6

2.1.1. Definição        6

2.1.2. Etiologia        6

2.1.3. Quadro clínico        7

2.1.4. Exames complementares e laboratoriais        8

2.1.5. Diagnóstico Clínico        8

2.1.6. Tratamento clínico        8

2.1.7. Tratamento fisioterapêutico        9

3. APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO        22

3.1.  Descrição do paciente e diagnóstico clínico        22

3.2. Avaliação fisioterapêutica         23

3.4. Diagnóstico Cinético Funcional        26

3.5. Objetivos do Tratamento        27

3.6. Tratamento Proposto        27

3.7. Prognóstico Fisioterapêutico        28

3.8. Descrição da Evolução Geral do Paciente         28

4. REFERÊNCIAS        29

  1. INTRODUÇÃO

A Síndrome de West é definida como uma síndrome neurológica incidente na infância, sendo um tipo raro de epilepsia severa que causa convulsões frequentes, chamadas de mioclonias, podendo ser em flexão ou de extensão, mais habitualmente encontrada consiste de flexão. (MORANDI; SILVEIRA, 2007).

O nome foi dado a essa patologia “Síndrome de West” em honor ao doutor William James West (pai), por ter sido o primeiro a descrever essa síndrome em seu próprio filho. (HENRIQUES-SOUZA; JUNIOR; LAURENTINO, 2007).

O primeiro relato sobre a síndrome de West ocorreu em 1841, aonde o próprio pai relata as crises de espasmos que ocorre em seu filho com média de 10 a 20 contrações diárias. (MATTA; CHIACCHO; LEYSER, 2007).

Na tentativa de obter algum tipo de informação o pai encaminhou uma carta ao editor do jornal “ The Lancet “. Mesmo com todas as intervenções daquela época, os ataques levaram a criança a um retardo mental. (PACHECO; MACHADO; FRAGA, 2012).

A descrição completa desta síndrome, no entanto, se deve a Vasquez e Turner que em 1951, correlacionaram os achados clínicos ao padrão de anormalidade eletroencefálica denominada hipsarritmia, sendo incluída após essa descoberta dentro da classificação das epilepsias. (FILHO et al., 2004).

Esta síndrome se manifesta em ambos os sexos, sendo predominante no sexo masculino na proporção de 2:1, e ocorre nos países do mundo inteiro apesar de ser rara. A incidência da síndrome de west é estimada em 0,25 a 0,60% casos por 1000 nascidos (MATTA et al., 2007).

As crises epiléticas são manifestadas por espasmos com as seguintes características: flexão súbita da cabeça, com abdução dos membros superiores e flexão das pernas, é comum a emissão de um grito por ocasião do espasmo. Tipicamente, os braços se distendem e a cabeça pode pender para frente e os olhos fixam-se e um ponto acima conhecido como tic de saalam. Esses espasmos podem se manifestar desde uma vez ao dia até cerca de 60 vezes no mesmo dia e são frequentes durante o sono lento. (PACHECO; MACHADO; FRAGA, 2012).

A Síndrome de West é considerada uma forma grave de epilepsia infantil, ocorrendo os seus primeiros sinais, apartir do terceiro e oitavo mês de vida, associado posteriormente a uma deficiência mental. (RENATO, 2011).

Síndrome de West é uma síndrome caracterizada por espasmos em flexão ou extensão, padrão eletrográfico com hipsarritmia e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, podendo ser sintomática ou criptogênica. (SOUZA et. al., 2008).

O portador desta síndrome caracterizada por uma tríade de sintomas: espasmos epiléticos infantil, hipsarritmia e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. (HENRIQUES-SOUZA; JUNIOR; LAURENTINO, 2007).

Essa doença não possui cura, no entanto há tratamento que ajudam a acalmar os sintomas dessa doença como medicamentos hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e corticoesteróides (Vigabatrina), estes que auxiliam a controlar os espasmos durante as crises epiléticas. (DIAMENT & CYPEL, 2005).

Na Síndrome de West a fisioterapia é de primordial importância para que estes pacientes possam ter uma evolução satisfatória no seu quadro motor, respiratório e psico-emocional. Dentre os principais objetivos do tratamento fisioterapêutico, podemos destacar o ganho de amplitude de movimento (ADM), melhora da flexibilidade corporal, quebra de padrões espásticos, melhora na dinâmica respiratória, melhora do esquema corporal e do equilíbrio. (PACHECO; MACHADO; FRAGA, 2012).

A fisioterapia deverá ser preconizada na síndrome de west, uma vez que a própria, tem como principal objetivo tratar as sequelas existentes e possíveis deformidades que possa surgir, preservando sempre o que de funcional a criança possua. Sendo que o tratamento fisioterapêutico deverá seguir a escala de maturação da criança e ser estimulados constantemente, deste modo o fisioterapeuta devera inovar e criar novas maneiras de realizar o tratamento de maneira diversificada com a criança portadora da síndrome de west. (BIAZOTTO et al., 2018).

DESCRIÇÃO DETALHADA DA PATOLOGIA E/OU PROCEDIMENTO

  1. Definição

A Síndrome de West é definida como uma síndrome neurológica durante a infância, sendo um tipo raro de epilepsia severa que causa convulsões, chamadas de mioclonias, podendo ser em flexão ou de extensão, mais habitualmente encontrada consiste de flexão. (MORANDI; SILVEIRA, 2007).

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