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Curso Superior de Fisioterapia

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.337 Palavras (14 Páginas)  •  356 Visualizações

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Curso Superior de Fisioterapia

Disciplina: Neuroanatomia

Professor: Tiago Augusto

Fernanda P.Rodrigues RA: 7476597827

Aline J.Principell RA: 3227023955

Suziane S.Marques RA: 5807147168

Leandro de Lima Carvalho RA: 4997013387

Rosane M. Queiroz da Rocha RA: 8638284859

Lucimara A. de Melo RA: 8408162992

Renata V. de Brito RA: 1379271295

Jucilene S. da Conceição RA: 8097889130

Janaina M. Lopes RA: 8824381154

Campo Grande-MS

MARÇO 2015

Embriologia do Sistema Nervoso Central

Trabalho desenvolvido durante a Disciplina de Neuroanatomia,

Como parte da avaliação referente ao terceiro semestre.

        

Professor: Tiago Augusto

Campo Grande

2015


Introdução:

O presente trabalho é sobre a Embriologia do sistema nervoso periférico, mais concretamente sobre conceitos e definições, particularidades de sua embriologia, patologias que o acometem e possibilidades e atuações do profissional fisioterapeuta frente às patologias associadas nessa área.

É objetivo desse trabalho informar sobre como surgiu, como se desenvolve e informar as doenças causadas por esse sistema, e também prevenir e alertar suas formas de tratamento como um todo.

A metodologia utilizada foram pesquisas em fóruns, livros e sites que puderam contribuir com o maior desenvolvimento desse trabalho.


EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: CONCEITO, DEFINIÇÕES, DIVISÕES, ESTRUTURAS E FUNÇÕES:

Sistema Nervoso Periférico:        

O sistema nervoso periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC), São constituídos basicamente pelos nervos cranianos, nervos raquidianos, fibras e gânglios nervosos.

O sistema nervoso periférico é formado por todas as fibras nervosas que estão espalhadas no nosso corpo. Didaticamente eles são classificados de acordo com a sua função, em autônomo (que se divide ainda em simpático e parassimpático) e em voluntario (que se divide em sensitivo e motor).

 Sistema Nervoso Voluntário:        

 Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a                                          informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. Pode haver movimentos involuntários.

Sistema Nervoso Autônomo:

Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório.

É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo e atuam por meio da adrenalina e da acetilcolina. O mediador químico do SNA simpático é a acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a acetilcolina.

Diferentemente do sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico não se encontra protegido pela barreira hematoencefálica.

É graças a este sistema que o cérebro e a medula espinhal recebem e enviam as informações permitindo-nos reagir às diferentes situações que têm origem no meio externo ou interno.

De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias: enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a freqüência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contraia a pupila e diminui os batimentos cardíacos. Enfim, a função do sistema nervoso autônomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.

sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.

  • Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua Função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
  • Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.

PARTICULARIDADES DA EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:

O sistema nervoso periférico (SNP) é formado pelos nervos cranianos, espinhais e viscerais, bem como pelos gânglios cranianos, espinhais e autônomos. Origina-se principalmente (mas não somente) da crista neural. 
As células sensoriais do SNP são todas originadas da crista neural. Excetuando os gânglios sensitivos do nervo vestibulococlear (VIII), as células sensoriais são pseudo-unipolares, com dois prolongamentos: uma central (para o SNC) e um periférico (para a terminação sensitiva). Os anfícitos – ou células satélites – formam uma cápsula que envolve o corpo dos neurônios aferentes. 

No encéfalo em desenvolvimento, as células de crista neural migram para formar os gânglios sensitivos dos nervos trigêmeo(V), facial-intermédio (VIII), vestibulococlear (VIII, glossofaríngeo (IX), e vago(X). A crista neural origina ainda os neurônios multipolares dos gânglios autônomos e as células cromafins, que são células associadas aos gânglios simpáticos.

O sistema nervoso periférico e constituído pelos nervos, que são representantes dos axônios. São as fibras nervosas dos nervos que fazem as ligações dos diversos tecidos do sistema nervoso central. São compostos pelos nervos espinhais e cranianos, os nervos espinhais se originam na medula e os cranianos no encéfalo, portanto o sistema nervoso periférico é composto pelas fibras nervosas, formada por um ou mais axônios envoltos pelas células de schwann, mantidas pelos endoneuro, mais amorfo da matriz extracelular capilares, fibroblastos e mastócitos assim como o epineuro e os perineuro.

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