Fundamentos de Fisioterapia: Agentes Físicos
Por: Guilherme De Sousa • 10/12/2022 • Resenha • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 206 Visualizações
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Universidade de Brasília (UnB)
Faculdade de Ceilândia (FCE)
Colegiado do curso de Fisioterapia
Disciplina: Fundamentos de Fisioterapia: Agentes Físicos
Aluna: Yasmim Giovanna Lima dos Santos
Matrícula: 202019526
Turma: 01
Semestre: 1/2021
Prof. João Luiz Q. Durigan
BRASÍLIA
2021
SITUAÇÃO PROBLEMA
BS, 18 anos, sexo masculino, atleta amador, torceu o joelho (D) há 3 meses jogando futebol. Houve dor, edema e instabilidade, tendo sido diagnosticada uma lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). Há uma semana, realizou uma cirurgia de reconstrução do LCA e foi encaminhado para fisioterapia. Exame: Paciente apresentou-se usando órtese (brace) fixada em 15º da extensão total e caminha com ajuda de duas muletas axilares, com claudicação (orientado para descarregar menos peso no MID). O exame mostra incisão cirúrgica bem cicatrizada, mas um edema significativo na região articular, além de dor no joelho à mobilização ativa e passiva. Medidas da circunferência da coxa mostram que há uma atrofia de 7 cm a D e significativa fraqueza e impotência funcional da musculatura da coxa, principalmente do quadríceps, aos testes de contrações voluntárias isométricas máximas (inibição pela dor?). A ADM passiva está em torno de 85º de flexão e a ativa a 40º, compatível com o tempo PO. Para responder essa questão é necessário conhecer as variáveis físicas das correntes elétricas, bem como as modulações de correntes.
1. Levando em consideração seus conhecimentos prévios de física básica, defina cada um dos parâmetros físicos abaixo, bem como explique a sua importância para a prática clínica do fisioterapeuta:
A) Amplitude de corrente: É a velocidade de fornecimento de elétrons, pode ser denominada de fluxo da corrente e é medida em amperes (A). Na prática fisioterapêutica ela é importante pois determina a intensidade dos pulsos elétricos, e com isso é possível atingir os níveis de eletroestimulação desejada para o tratamento. Quanto maior a intensidade, maior vai ser a profundidade do campo elétrico e o efeito terapêutico será mais efetivo.
B) Largura do pulso ou fase: É o tempo de passagem dos elétrons pelo pulso, é medida em mili e micro segundos, na prática fisioterapêutica ela é importante pois é o papel determinante para o alcance dos limiares, além disso a largura da fase influencia de forma oposta a intensidade e amplitude do pulso, a intensidade e a largura do pulso da a energia da corrente.
C) Forma de pulso: Define a quantidade de energia transmitida em diferentes formas, sendo elas contínua (quando não há interrupção), quadrática, senoidal e triangular que são parte da categoria de corrente alternada. Quando estão em condições de mesma largura a amplitude do gráfico irá determinar a energia transmitida (quanto maior a área, maior a energia), essa variável é ligada ao aspecto da sensação, com isso se a energia for maior a sensação também será maior e tudo isso vai depender da escolha do profissional.
D) Frequência da corrente: Mede o número de um ciclo em certo período, na prática fisioterapêutica a frequência determina a resistência corporal à corrente, o tipo de contração muscular e a sensação da corrente. No nível motor a frequência determina a força e a fadiga. É importante para buscar modular esses parâmetros para mitigar a fadiga, e no caso ortopédico será necessário aumentar a frequência para aumentar a força muscular gerada pela eletroestimulação.
Modulações:
A) Trens de Pulso (TON e TOFF): Intervalos de passagem (Ton) ou repouso (Toff) da corrente na ordem dos segundos, ou seja é o intercalamento da contração e relaxamento muscular respectivamente, esta modulação tem o objetivo na fisioterapia de minimizar a fadiga muscular.
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