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O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

Por:   •  7/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  126 Visualizações

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Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix

Fisioterapia

Luisa de Souza Ferreira

Smith Iago Alves da Silva Moreira

A humanização na fisioterapia intensiva pediátrica e o trabalho multidisciplinar entre fisioterapia e psicologia

Belo Horizonte

2021


A humanização na fisioterapia intensiva pediátrica e o trabalho multidisciplinar entre fisioterapia e psicologia

Resumo

As Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica são locais de grande estresse, tanto para as crianças quanto para os profissionais, e por esse motivo o atendimento passa a ser comprometido. Com base nesse fato, realizamos uma pesquisa qualitativa atrás de revisão de literatura sobre o tema atendimento humanizado, para entendermos mais sobre o tema e identificar os pontos a serem melhorados, e com isso propagar a cultura de atendimento humanizado através de palestras com equipe multidisciplinar na área da saúde.

Palavras chaves: atendimento humanizado, fisioterapia intensiva, equipe multidisciplinar, uti

Introdução

Falaremos neste trabalho sobre a humanização do fisioterapeuta ao exercer a sua função na terapia intensiva pediátrica. Entende-se por humanização um atendimento que abrange além do nosso papel como fisioterapeutas, entendendo que os pacientes possuem dependências não somente em seu físico, mas também psicológicos. Levando em consideração, que além de promover a melhora em nossa área de atuação, promover também um bem-estar mental.

Objetivo

A Fisioterapia Intensiva Pediátrica traz consigo vários desafios enfrentados pelos profissionais e pacientes. Geralmente, os tratamentos nesta área da fisioterapia são longos e com muita instabilidade no quadro clínico do paciente, o que gera um estresse muito grande tanto para o fisioterapeuta quanto para as crianças.

O trabalho do fisioterapeuta é promover saúde e bem-estar físico, enquanto o psicólogo promove saúde e bem-estar emocional e psicológico, ambos promovem saúde. Tendo em mente que um trabalho acaba complementando o outro pensamos em uma abordagem multidisciplinar entre eles. Refletindo em uma abrangência maior no tratamento entre as áreas, o auxílio psicológico ajudaria a ressignificar os eventos traumáticos e restaurando a confiança da criança que está realizando o tratamento.

Cabe a nós, profissionais da saúde, ter uma visão ampla da situação clínica do nosso paciente, não ignorando suas demandas que vão além da nossa área de atuação. A saúde do paciente compreende seu físico e mental, e para isso precisamos trabalhar em conjunto de maneira multidisciplinar para a promoção da saúde.

Refletindo sobre o assunto, podemos concluir que o ambiente da fisioterapia intensiva pode promover muitos desgastes mentais, interferindo na evolução do paciente. Ao observar tal desafio propomos com o nosso projeto conscientizar os fisioterapeutas e psicólogos nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica sobre a importância da humanização no atendimento às crianças. Nosso objetivo trata-se de realizar palestras aos profissionais citados para que os mesmos reflitam se seus atendimentos prezam por um acolhimento o mais leve possível, para que seus pacientes se sintam à vontade e, consequentemente, obtenham uma melhora nos quadros clínicos.

Metodologia

As palestras serão realizadas através de reuniões online no aplicativo Google Meet e irão abranger fisioterapeutas e psicólogos que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. Terão em média 40 a 90 minutos de duração, abordando o tema da Humanização nas UTIs Pediátricas.

Foi uma revisão de literatura, buscando palavras chaves como “humanização”, “terapia intensiva pediátrica”, “fisioterapia”, “psicologia”. Nos baseamos, principalmente, no artigo “Humanização da saúde na fisioterapia: uma revisão sistemática sob a perspectiva filosófica desse conceito”.

Resultado

O tema sobre humanização nos atendimentos vem sendo abordado por profissionais de saúde há um bom tempo, mas ainda existe um longo caminho a ser percorrido para o ideal. Identificamos em algumas situações, que têm prejudicado a prática humanizada, sendo a primeira a falta do conhecimento da Política Nacional Humanizada, que é um conjunto de diretrizes e debates com o intuito de promover a melhora em processos e atendimentos para os pacientes. Outros impasses são: falta de recursos, sobrecarga de trabalho fazendo com que o atendimento se torne mecanizado, conflitos de relacionamento e falta de comunicação entre a equipe multidisciplinar e falta de capacitação.

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