O TRATAMENTO DA LOMBALGIA ATRAVÉS DA ACUPUNTURA E DO TAI CHI CHUAN
Por: Maria Ruffino • 12/11/2020 • Trabalho acadêmico • 1.642 Palavras (7 Páginas) • 625 Visualizações
ATIVIDADE:
O aluno deverá escolher duas terapias complementares e levar em
consideração no caso descrito:
A bibliografia sugerida para a realização deste estudo está disponível no
plano de ensino. A pesquisa poderá ser realizada em ambientes virtuais
ou presenciais fora do horário de aula. Justifique a escolha das terapias, dando ênfase aos estudos científicos
atuais (Artigos, TCCs, Teses ou Dissertações). Utilize as normas da ABNT para redação de sua conduta. Insira na unidade web na pasta APS, o documento devidamente
formatado em Word. CASO CLÍNICO:
J.S.S, do sexo masculino, 38 anos, solteiro. Trabalha em uma oficina
mecânica e reside na cidade de São Paulo. HD: lombalgia postural
HMA: O paciente relata que vem sentindo dor na região lombar há cerca
de dois anos, e há 6 meses as dores ficaram insuportáveis. Foi ao médico, realizou o exame físico e foi diagnosticada a lombalgia. No momento da
avaliação não realizava terapia e não fazia uso de medicamentos. Na inspeção apresentou pequena cicatriz na região lombar, e possui dor à
palpação da região lombar. De acordo com a escala de Oxford, força
muscular grau cinco dos músculos quadrado lombar, latíssimo do dorso, reto do abdome, oblíquo externo e interno do abdome, glúteos, ísquiotibiais e quadríceps. Realiza todos os movimentos de forma passiva
e ativa, sem compensação. Teste Lasègue negativo. Relata sentir dor grau
oito em EVA, que piora quando se agacha, fica por longos períodos em
pé ou realiza hiperextensão do tronco (movimentos necessários para a sua
atividade profissional). Relata também que a dor melhora quando deita
em uma superfície plana.
INTRODUÇÃO:
A lombalgia é o termo dado a um conjunto de dores que acomete a região
lombar. Essa é caracterizada por um quadro de desconforto e fadiga
muscular localizada na região inferior da coluna vertebral, manifestando-se em ambos os sexos. Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS) pelo menos 80% da população irá referir um episódio de
dor lombar durante a vida. Conforme a sua duração, pode ser classificada
em: aguda — início súbito e com duração menor do que seis semanas —, subaguda — duração de seis a doze semanas — e crônica — duração
maior do que doze semanas —. Por ser uma afecção dolora que afeta o sistema músculo-esquelético, prejudica diretamente o cotidiano de centenas de pessoas tanto nos
aspectos pessoais quanto profissionais. Estima-se que no Brasil, cerca de
10 milhões de indivíduos ficam incapacitados por causa desta morbidade. Existem diferentes tratamentos para a lombalgia, dentre as possibilidades, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) tem sido uma
alternativa com muitos benefícios. As PICs envolvem abordagens que
estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e
recuperação da saúde através de tecnologias eficazes e seguras, com
ênfase no acolhimento, no vínculo terapêutico e na integração do ser
humano com o meio ambiente, tendo como principal objetivo, o
desenvolvimento de uma visão ampliada do processo saúde-doença e
promover um olhar integral. OBJETIVO:
O presente estudo tem como objetivo coligir evidências e a eficácia das
terapias complementares no tratamento da lombalgia. Todo levantamento
bibliográfico foi feito por meio de artigos e TCCs que obtiveram
resultados positivos da uilização das PICs para o alívio da dor, funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos acometidos por essa
patologia.
DESENVOLVIMENTO:
A lombalgia é uma síndrome de característica multicausal, mas um fator
predominante pode explicar, o que de fato, gera esse desconforto lombar:
Desde o tempo da pré-história quando os homens andavam de quatro
utilizando mão e pés, até hoje que andamos utilizando as duas pernas, tem
uma grande diferença: antigamente a pressão atmosférica caia sobre todas
as vértebras hoje com a evolução o ser humano andando só apoiando os
pés, a região de transição entre membros inferiores e tronco está
localizada bem na região lombar causando mais disfunções na região
(Sadakazu Nakata 1990). Sua etiologia está na maioria das vezes associada à diversos fatores de
risco, como o trabalho repetitivo, quedas, posturas mantidas por longos
períodos seja ortostatísmo ou assentada, trabalhos que submetam o corpo
à vibração (COUTO, 1995), movimentos de agachamento, torção de
tronco, e tarefas que envolvem levantamento e manuseio de cargas, principalmente quando estas cargas ultrapassam a força do trabalhador. Além da ocupação, são considerados fatores de risco, a idade (LIIRA et
al.; 1996), o sexo (HURWITZ & MORGENSTERN, 1997), o peso e a
estatura (HILDEBRANDT, 1987), a raça (SHEKELLE et al.; 1995), a
educação (KOPEC et al.; 1996) e a atividade física (HILDEBRANDT, 1987). Assim verifica-se maior ocorrência com o aumento da idade, acometendo mais mulheres que homens (LAU et al.; 1992), aumento do
peso e IMC e em indivíduos que exercem ocupação de alto gasto
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