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OS BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM CTI EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Por:   •  14/8/2022  •  Artigo  •  3.720 Palavras (15 Páginas)  •  108 Visualizações

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

FRANCINE HONORINDA GOMES DA CRUZ

FISIOTERAPIA INTENSIVA

OS BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM CTI EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

NITERÓI

2022

GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

FRANCINE HONORINDA GOMES DA CRUZ

OS BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM CTI EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em FISIOTERAPIA INTENSIVA

                                             

NITERÓI

2022

OS BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM CTI EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais.

RESUMO- Com o crescente envelhecimento populacional que vem acontecendo nos últimos tempos, há também um aumento nos casos de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, dente elas a Insuficiência Cardíaca (IC). A mobilização precoce vem se tornando de grande relevância na área da terapia intensiva e nos últimos tempos tem sido explorada e abordada com maior interesse. Ela tem se mostrado bastante benéfica para a recuperação e redução do tempo de internação, além de proporcionar benefícios para o organismo e bem-estar aos pacientes, além de melhorar sua funcionalidade no período pós-alta. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os benefícios da mobilização precoce em CTI em pacientes com insuficiência cardíaca.

Palavras-chave: Mobilização Precoce. Centro de Terapia Intensivo. Insuficiência Cardíaca.

INTRODUÇÃO

        Com o crescente envelhecimento populacional que vem acontecendo nos últimos tempos, há também um aumento nos casos de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, dente elas a Insuficiência Cardíaca (IC). A IC é uma síndrome de elevada complexidade caracterizada pela incapacidade do coração em manter um débito cardíaco adequado às necessidades metabólicas do organismo de seus portadores (JESUS et al., 2021; BARBOSA et al., 2014; BASTOS et al., 2011).  

A IC pode ser causada por doenças valvares, anormalidades ou desordens endocárdicas, pericárdicas ou de ritmo que resultam em mau funcionamento cardíaco. O evento desencadeador pode ter caráter silencioso e insidioso, como uma cardiomiopatia hereditária, ou então caráter agudo e fulminante como o infarto agudo do miocárdio (CORTE, 2019). É considerada um problema de saúde pública por gerar altos custos ao Estado, tem elevada prevalência e é responsável por causar impacto significativo na qualidade de vida (QV) de seus portadores. Esta redução na QV está relacionada ao fato de que os sintomas da doença, como dispneia, edemas, fadiga e intolerância à atividade, são responsáveis por ocasionar uma redução na funcionalidade daquele indivíduo que passa a se manter mais inativo a fim de preservar energia e evitar o aparecimento destes sintomas (JESUS et al., 2021; BARBOSA et al., 2014).

Por um longo tempo o repouso absoluto era recomendado como parte obrigatória do tratamento de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), o que acarretava em descondicionamento físico, fraqueza muscular, dispneia, depressão, ansiedade e consequentemente uma redução significativa da QV, gerando assim um aumento ainda maior no tempo de permanência no ambiente hospitalar. Além dessas consequências, a imobilidade pode causar comprometimento de órgãos e sistemas musculoesqueléticos, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, urinário e cutâneo, levando a limitações e perda de inervação e massa muscular (JESUS et al., 2021; BALDUINO e GARDENGHI, 2019; ROCHA et al., 2017; SARTI, VECINA e FERREIRA, 2016). 

Com o avançar da tecnologia e das pesquisas nas últimas décadas, o que possibilitou o aumento do conhecimento científico a respeito do tema, foi possível evidenciar que a imobilidade no leito é na verdade um fator contribuinte para o atraso na recuperação desses pacientes, além de ser responsável por inúmeros fatores de risco e agravamento do quadro clínico dos mesmos (JESUS et al., 2021; BALDUINO e GARDENGHI, 2019).    

A mobilização precoce vem se tornando de grande relevância na área da terapia intensiva e nos últimos tempos tem sido explorada e abordada com maior interesse. O termo “precoce” está relacionado às atividades de mobilização iniciadas logo após a estabilização das alterações fisiológicas do paciente iniciadas ainda na UTI, as quais devem ser suficientes para promover melhora no transporte de oxigênio, melhorar os volumes pulmonares, diminuir os trabalhos respiratório e cardíaco e amplificar o clearance mucociliar. Ela tem se mostrado bastante benéfica para a recuperação e redução do tempo de internação, além de proporcionar benefícios para o organismo e bem estar aos pacientes, além de melhorar sua funcionalidade no período pós-alta. (JESUS et al., 2021; ALMEIDA, 2017).

Dentre os procedimentos que podem ser utilizados na mobilização precoce, podem estar inclusos os treinos musculares, as adequações posturais, estimulação elétrica neuromuscular e exercícios respiratórios (ROCHA et al., 2017). Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar os benefícios da mobilização precoce em CTI em pacientes com insuficiência cardíaca.

No que diz respeito a sua finalidade, o estudo é categorizado como pesquisa básica, orientado para o aprofundamento de um conhecimento científico já estudado. Gil (2002) explica que a pesquisa básica é comumente utilizada no ambiente acadêmico, visando orientar aprofundamento de um conhecimento científico que já foi estudado, com a finalidade de complementar determinados aspectos ou particularidade de uma pesquisa anterior

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