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ESTUDO DE CASO: ESTABELECER UM PLANO DE CUIDADO PARA UM PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS, REALIZADO POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DO 8º PERIODO EM UM AMBULATÓRIO DE SÃO LUÍS-MA

Por:   •  6/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  1.072 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

COORDENADORIA DE ENFERMAGEM

        

PEDRO RENÊ SANTIAGO COSTA

RAQUEL PEREIRA MORENO

SAMARA OLIVEIRA FARIAS

ESTUDO DE CASO: ESTABELECER UM PLANO DE CUIDADO PARA UM PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS, REALIZADO POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DO 8º PERIODO EM UM AMBULATÓRIO DE SÃO LUÍS-MA

São Luís

2015

PEDRO RENÊ SANTIAGO COSTA

RAQUEL PEREIRA MORENO

SAMARA OLIVEIRA FARIAS

ESTUDO DE CASO: ESTABELECER UM PLANO DE CUIDADO PARA UM PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS, REALIZADO POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DO 8º PERIODO EM UM AMBULATÓRIO DE SÃO LUÍS-MA

Estudo de caso apresentado à disciplina de estágio supervisionado II no 8º período do curso de enfermagem da Universidade CEUMA.

Profª: Mara Izabel Pimentel

São Luís

2015

RESUMO

  1. INTRODUÇÃO

Odiabetes mellitus atualmente é considerado uma das principais doenças crônicas que afetam o homem contemporâneo, acometendo populações de países em todos os estágios de desenvolvimento econômico-social. Sua importância nas últimas décadas vem crescendo em decorrência de vários fatores, tais como: maior taxa de urbanização, aumento da expectativa de vida, industrialização, maior consumo de dietas hipercalóricas e ricas em hidratos de carbono de absorção rápida, deslocamento da população para zonas urbanas, mudança de estilos de vida tradicionais para modernos, inatividade física e obesidade, sendo também necessário considerar a maior sobrevida da pessoa diabética (FRANCO, 2008).

O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas, resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros (BRASIL, 2006).

O diagnóstico do diabetes baseia-se fundamentalmente nas alterações da glicose plasmática de jejum ou após uma sobrecarga de glicose por via oral. A medida da glico-hemoglobina não apresenta acurácia diagnóstica adequada e não deve ser utilizada para o diagnóstico de diabetes (GROSS et al, 2008).

Desta forma, o presente estudo, tem como objetivos estabelecer um plano de cuidados para um paciente portador de diabetes mellitus, através do exame físico e de todo processo de enfermagem, para prevenir complicações decorrentes da patologia e estabelecer medidas de enfrentamento da doença para melhoria do padrão de vida.

  1. EPIDEMIOLOGIA

O Diabetes mellitus constitui atualmente reconhecido problema de Saúde Pública em vários países do mundo. Ele atinge 246 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, e tem status de epidemia agravado, devido ao crescimento e ao envelhecimento populacional, à maior urbanização, à crescente prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como a maior sobrevida do paciente com DM. Quantificar a prevalência de DM e o número de pessoas diabéticas, no presente e no futuro, é importante para permitir uma forma racional de planejamento e alocação de recursos (PORTAL EDUCAÇÃO 2013).

Em 1985 estimava-se que existissem 30 milhões de adultos com DM no mundo. Esse número cresceu para 135 milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões no ano 2030. Cerca de dois terços desses indivíduos com DM vivem nos países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior intensidade, com crescente proporção de pessoas afetadas em grupos etários mais jovens (Wild, 2006).

  1. FATORES DE RISCO

  • Idade, sexo e grupo étnico.

A Maior incidência de DM1, ocorre entre os 10 e 15 anos de idade, e é semelhante para ambos os sexos. A incidência e prevalência do DM2 aumentam acentuadamente com a idade, particularmente após os 40 anos, sendo mais frequente nas mulheres que nos homens. O DM1 é mais frequente na população de origem caucasoide do que nos outros grupos étnicos. Já o DM2 é mais prevalente nos demais grupos étnicos do que na população caucasoide.

  • Obesidade

Obesidade não está associada com o desenvolvimento do DM1, porém é importante fator de risco para o DM2 (3 vezes mais), bem como para o diabetes gestacional.

  • Sedentarismo

O Sedentarismo não está relacionado com o surgimento do DM1. A inatividade reduz a tolerância à glicose, e o exercício físico a melhora. Como o sedentarismo favorece a obesidade, que por si só é um importante fator de risco para o DM2, o exercício físico poderá reduzir o risco de desenvolver esse tipo de diabetes.

  • Fatores ambientais

Fatores ambientais podem ter um papel importante na gênese do diabetes tipo 1, tem-se observado em vários países, uma variação sazonal de sua incidência. Algumas observações sugerem que um fator ambiental como vírus (sarampo, rubéola, caxumba, coxsackie B4) ou uma resposta imune a fator ambiental pode causar DM1, em indivíduos geneticamente suscetíveis.

  • Fatores genéticos e Familiares

Indivíduos que possuem certos marcadores genéticos (alguns genes do sistema HLA) apresentam um risco de 4 a 9 vezes maior de desenvolver DM1 do que os que não possuem. Entretanto, a recorrência familiar não é comum neste tipo de diabetes. Já os familiares em primeiro grau de indivíduos com DM2 apresentam de 2 a 6 vezes mais chances de virem a desenvolver diabetes do que pessoas sem história familiar, da mesma idade. (INSTITUTO DA CRIANÇA COM DIABETES, 2014).

  1. FISIOPATOLOGIA DO DIABETES MELLITUS

A insulina é um hormônio de armazenamento que é secretada por células beta, que são um dos quatro tipos de células das ilhotas de Langerhans no pâncreas. Quando uma pessoa ingere uma refeição, a secreção de insulina aumenta e movimenta a glicose do sangue para o músculo, fígado e células adiposas para a produção de energia (MINISTERIO DA SAUDE, 2010).

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