Os Pacientes na Fisioterapia
Por: juliaazevedo212 • 5/6/2019 • Ensaio • 324 Palavras (2 Páginas) • 279 Visualizações
A esse respeito, Araújo et al (2012) declara:
Trabalhar com pacientes que vivenciam a terminalidade envolve a utilização do saber técnico para o controle de sintomas na mesma proporção que demanda o uso de habilidades interpessoais e emocionais do profissional de saúde, independente de sua área de especialidade. Médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e demais membros da equipe de saúde necessitam saber lidar com seus próprios sentimentos e com as emoções que identificam no outro. (p.58)
Araújo et al (2012, p. 59) cita que de acordo com a teoria das inteligências múltiplas elaborada na década de 1980 por pesquisadores da Universidade de Harvard, liderados pelo psicólogo Howard Gardner mostra que os cinco domínios principais para o conceito de inteligência emocional são o autoconhecimento, o autocontrole, a automotivação, a empatia e as habilidades de relação. Daniel Goleman (conhecido mundialmente pela publicação do livro “inteligência emocional”, em 1995) entende a inteligência emocional como a capacidade do reconhecimento dos sentimentos em si e nas demais pessoas sendo flexível ao trabalhar com o próximo.
Araújo et al (2012) ainda afirma que nesses casos é fundamental o trabalho em equipe. Existem três diferentes modos em que essas equipes relacionam-se, comunicam-se e integram suas disciplinas, são elas: As equipes multidisciplinares são compostas por profissionais de várias disciplinas que tendem a trabalhar com o paciente sem interação direta e de modo independente. Nas equipes indisciplinares os profissionais atuam interagindo diretamente. O Trabalho em equipes transdisciplinares é a convivência com colegas que possuem saberes e interpretações diferentes à suas. O trabalho em equipe em cuidados paliativos é em prol de um objetivo comum, a melhora da qualidade de vida do paciente que vivencia o processo de morrer e com a junção dos saberes de diferentes áreas da saúde, tomando decisões e solucionando os problemas juntos e com uma recíproca cooperação é possível atingir a eficácia, a eficiência e a efetividade da assistência ao paciente em estado terminal. (p. 59, 60)
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