Diabetes melitus
Por: joazinho555 • 4/4/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 332 Palavras (2 Páginas) • 393 Visualizações
O diabetes é considerado como um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, em especial os olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. O diabetes mellitus tipo 2 é uma das categorias dessa patologia, onde o paciente apresenta uma deficiência relativa de insulina, sendo necessária a administração desta, apenas para alcançar o controle do quadro de hiperglicemia, mas não de evitar a cetoacidose, sendo que a maioria dos portadores apresentam excesso de peso ou deposição central de gordura. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)
No Brasil, essa doença é um problema de saúde pública, em 2003 atingia 7,6% da população adulta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2003), e em 2010 atingiu cerca de 10 milhões de pessoas. Junto à hipertensão arterial, o diabetes, é responsável pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no país.
Em 2000 a Organização Mundial de Saúde (OMS), apontou 177 milhões de diabéticos em todo o mundo, com expectativa de alcançar em 2025, 350 milhões de diabéticos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
Para pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 os gastos em saúde são elevados devido a alta incidência de complicações trazidas pela doença (CORRER et al., 2009). Somente nos Estados Unidos, os gastos totais com a doença chegam a U$132 milhões/ano (HOGAN; DALL; NOKOLOV, 2003), no Brasil, somente o que diz respeito às internações em hospitais, a estimativa é de R$ 39 milhões/ano (BARBOSA; BARCELÓ; MACHADO, 2001).
Nas últimas décadas essa doença teve destaque devido vários fatores, como: maior taxa de urbanização, aumento da expectativa de vida, industrialização,maior consumo de dietas hipercalóricas e ricas em hidratos de carbono de absorção rápida, inatividade física e obesidade, sendo também necessário considerar a maior sobrevida da pessoa diabética. Desta forma, apesar das dificuldades relacionadas à complexidade que envolve a doença, os programas de controle de saúde devem conter ações individuais e de assistência, bem como ações populacionais de abrangência coletiva, buscando a promoção à saúde, promovendo assim impacto educacional e resolutividade. (ORTIZ; ZANETTI, 2001).
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