EXPOSIÇÃO A FATORES AMBIENTAIS PARA A TRANSMISSÃO DA HEPATITE B EM SALÕES DE BELEZA DE MACEIÓ
Por: bellevieira • 6/5/2018 • Monografia • 3.806 Palavras (16 Páginas) • 454 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE MEDICINA
NÚCLEO DE SAÚDE PÚBLICA
III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO VIGILÂNCIA EM SAÚDE
EXPOSIÇÃO A FATORES AMBIENTAIS PARA A TRANSMISSÃO DA HEPATITE B EM SALÕES DE BELEZA DE MACEIÓ
ISABELLE CRISTINA DE OLIVEIRA VIEIRA
Maceió
2013
ISABELLE CRISTINA DE OLIVEIRA VIEIRA
EXPOSIÇÃO A FATORES AMBIENTAIS PARA A TRANSMISSÃO DA HEPATITE B EM SALÕES DE BELEZA DE MACEIÓ.
Trabalho acadêmico apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas como requisito final à obtenção do título de especialista em Vigilância em Saúde.
Orientador: Profª. Drª.Sabrina Joany Felizardo Neves
Faculdade de Medicina
Universidade Federal de Alagoas
Maceió
2013
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Universidade Federal de Alagoas
Faculdade de Medicina
Núcleo de Saúde Pública
III Curso de Especialização Vigilância em Saúde
FOLHA DE APROVAÇÃO
ISABELLE CRISTINA DE OLIVEIRA VIEIRA
EXPOSIÇÃO A FATORES AMBIENTAIS PARA A TRANSMISSÃO DA HEPATITE B EM SALÕES DE BELEZA DE MACEIÓ
Trabalho acadêmico apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas como requisito final para obtenção do título de especialista em Vigilância em Saúde.
Data da defesa: 25 de maio de 2013.
Banca Examinadora
Assinatura:_____________________
Assinatura:_____________________
Assinatura:_____________________
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e avó, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
A Profª. Drª. Waneska Alexandra Alves.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 08
2 MÉTODOLOGIA 10
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 18
ANEXO 22
Artigo original
Exposição a Fatores Ambientais para a Transmissão da Hepatite B em Salões de Beleza de Maceió
Exposure to Environmental Factors for Transmission of Hepatitis B in Beauty Salons in Maceió
Isabelle Cristina de Oliveira Vieira [1], Sabrina Joany Felizardo Neves[2]
RESUMO
As atividades realizadas nos salões de beleza favorecem a transmissão da Hepatite B e de outras doenças quando as normas de biossegurança não são aplicadas. Esta pesquisa objetivou identificar os ricos biológicos a que estão expostos as manicures e suas respectivas clientes. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo a partir dos roteiros de inspeção realizados pela Inspetoria de Exercício Profissional da Vigilância Sanitária de Maceió. Destacou-se a baixa adesão das profissionais quanto ao uso de luvas descartáveis em salões de beleza de bairros de classe baixa, a realização incorreta dos processos de limpeza e desinfecção dos materiais e a esterilização feita de maneira divergente as normas preconizadas pela ANVISA. Este estudo destaca a importância da vacinação da hepatite B em manicures e a necessidade de capacitação das mesmas.
Palavras-chave: hepatite B; transmissão; biossegurança; manicures.
ABSTRACT
The activities performed in salons favor the transmission of hepatitis B and other diseases when biosafety standards are not applied. This research aimed to identify the rich biological they are exposed to the manicures and their customers. Therefore, we conducted a descriptive study from screenplays inspection conducted by the Inspectorate Professional Practice of Health Surveillance of Maceio. We highlight the low compliance of professionals in the use of disposable gloves in salons of lower class neighborhoods, conducting improper cleaning procedures and disinfecting materials and sterilization done differently between the standards established by ANVISA. This study highlights the importance of hepatitis B vaccination in manicures and the need for capacity building of the same.
Keywords: hepatitis B; transmission; biosafety; manicures.
INTRODUÇÃO
A Hepatite B é uma doença infecciosa grave transmitida pelo vírus da hepatite B (HBV). O HBV é um vírus envelopado, o qual pertence à família Hepadnaviridade e possui tropismo por células hepáticas. Devido à sua alta especificidade, o VHB infecta o homem, que constitui o reservatório natural (LOPES e SCHINONI, 2011).
O Ministério da Saúde estima que, no Brasil, pelo menos 15% da população já esteve em contato com o vírus da hepatite B e que 1% da população apresenta doença crônica relacionada a este vírus (FERREIRA e SILVEIRA, 2004).
A forma aguda da doença caracteriza-se pela interação do vírus com o sistema imunológico do hospedeiro, dessa forma se a quantidade de células infectadas é pequena e a defesa é adequada, a hepatite B tem regressão sem sintomas, o que ocorre em 70% a 80% dos casos, mas em uma situação contrária, a reação pode levar aos sinais e sintomas (40%) (CARVALHO et al., 2011).
Os pacientes contaminados quando vêm a ser sintomáticos sentem mal-estar, cefaleia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e ao cigarro. A icterícia geralmente inicia-se quando a febre desaparece, podendo ser precedida por colúria e hipocolia fecal.
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