RESENHA CRÍTICA DO FILME THE DOCTOR
Por: anamonize • 14/9/2018 • Trabalho acadêmico • 544 Palavras (3 Páginas) • 4.092 Visualizações
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA, 1º ETAPA PROFESSORA: Dra. DÉBORAH PIMENTEL DISCIPLINA: HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
GRUPO 02: Ana Monize, Eduarda Santana, Mellyne Henriques, Marília Souza, Bruno Cesar e Damião Silva
RESENHA CRÍTICA DO FILME THE DOCTOR
O filme The Doctor relata a história de Jack MacKee que é um médico cirurgião bem sucedido. Entretanto, não apresentava humanização na relação médico-paciente, pois visualizava os pacientes como máquinas que necessitavam ser reparadas. Foi perceptível em uma das cenas o quanto o médico preparava seus residentes apenas para bons resultados no tratamento em que o sentimento do paciente não era considerado. Claramente, foi diante a uma mudança na relação, visto que esse médico passou a desenvolver uma doença e tornou-se o paciente, que ele passou a modificar modo de pensar e de agir, mediante ao respeito e a valorização do ser humano, tanto no ambiente profissional quanto no familiar.
Começa abordando a vivência do médico Jack MacKee que não se preocupa em respeitar devidamente seus pacientes. Isso foi notório na parte em que estava operando, com sua equipe, um rapaz, pois tanto cantava quanto brincava com o corpo. Diferentemente de outros médicos relatados que buscavam dizer todos os procedimentos do tipo de tratamento proposto ao paciente. Outrossim, ao invés de promover aos seus residentes um direcionamento psicológico e humano ao se relacionar com paciente, o Dr. Jack afirmava que o trabalho de um cirurgião baseava-se em não se envolver com o paciente, ou seja, depois do tratamento não haveria mais relação. Sendo assim, visualiza o paciente não como um cidadão doente com direito humanos, autonomia e respeito, mas como uma doença e um instrumento defeituoso. Sem dúvida, após o descobrimento de um tumor laríngeo na região da corda vocal, ele percebe as situações difíceis relacionadas ao mau atendimento e a despreocupação medica diariamente que os pacientes são submetidos.
Após descobrir o tumor, o Dr. Jack por ser bem sucedido, utilizava seu renomado cargo para ser atendido antes de alguns pacientes. Certamente, aos poucos foi mudando suas concepções principalmente com a ajuda de June, uma paciente com tumor cerebral. Sendo assim, foi possível perceber a importância da relação interpessoal, do envolvimento com o paciente a fim de proporcionar um melhor atendimento humanizado e da valorização da vida em busca da cura. Com isso, foi abordado o princípio ético da beneficência que tem
como intuito procurar o bem-estar e os interesses do paciente por intermédio da ciência médica. Além disso, no âmbito familiar, o Dr. Jack não era muito presente na vida da sua esposa e do seu filho com a intenção de deixá-los afastados do seu tratamento e das consequências que poderiam ser ocorridas, mas, após ter que realizar uma cirurgia na região laríngea, nota-se o quanto o apoio da família é fundamental no seu tratamento.
Diante de todos esses aspectos abordados pode-se compreender o quanto é imprescindível à importância da ética profissional em relação ao diálogo e a interação na relação médico-paciente com o intuito de que a situação seja resolvida de forma harmoniosa e empática visto que o paciente necessita saber todos os procedimentos que serão realizados. Outrossim, foi relatado o quanto a valorização da vida é fundamental no tratamento, porque o paciente torna-se mais instigado a proceder corretamente com os procedimentos e a aproveitar os momentos da vida como se fossem únicos.
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