Resumo Moore - Olho
Por: Kássia Jayne • 12/3/2018 • Tese • 2.281 Palavras (10 Páginas) • 524 Visualizações
Órgão da visão
Olho: bulbo ocular + N. Óptico
Órbita: contém o bulbo ocular + estruturas acessórias da visão (elementos de proteção).
Região orbital: área da face sobre a órbita e o bulbo do olho que inclui as pálpebras superior e inferior e aparelho lacrimal.
Elementos de Proteção dos Olhos
- Órbita
- Supercílios
- Pálpebras
- Conjuntiva
- Aparelho Lacrimal
Órbitas
São cavidades ósseas no esqueleto da face que se assemelham com pirâmides quadrangulares ocas, com bases voltadas na direção anterolateral e ápices na direção posteromedial. [pic 1]
As paredes mediais das duas órbitas são separadas pelos seios etmoidais e pelas partes superiores da cavidade nasal, são quase paralelas, enquanto as paredes laterais formam um ângulo quase reto (90°).
Paredes[pic 2]
Superior: frontal. *fossa da glândula lacrimal
Inferior: Maxila e zigomático
Mediais: Maxila, lacrimal e lâmina orbital do etmoide.
(parede fina)
Superiormente: tróclea
Anteriormente: sulco lacrimal e fossa lacrimal
Lateral: Zigomático e asa maior do esfenoide. (Parede forte)
Posterior: Esfenóide, etmoide e palatino.
***Os ossos da órbita são revestidos pela periórbita.[pic 3]
Relações anatômicas da orbita:
Superior: Fossa Craniana Anterior
Inferior: Seio Maxilar
Lateral: Fossa Temporal
Medial: Seios etmoidais e cavidade nasal.
Conteúdo da Órbita
Bulbo do olho
Músculos extrínsecos do olho
Nervos e Vasos da órbita
Corpo adiposo
Acidentes anatômicos da órbita:
Fissura orbital superior:
- N. oftálmico
- Veia oftálmica
- N. óculo-motor
- N. troclear
- N. abducente
Fissura Orbital inferior:
- N. infra-orbital
- Artéria infra-orbital
Canal óptico
- N. óptico
- Artéria oftálmica
Forames etmoidais, sulco lacrimal e sulco infraorbitário
Vascularização da órbita
Artérias:
[pic 4][pic 5][pic 6]
Veias:
Veia oftálmica Superior: Forma-se próximo a raiz do nariz, acompanha a artéria oftálmica, atravessa a fissura orbital superior e termina no seio cavernoso. [pic 7]
Veia oftálmica Inferior: Forma-se no assoalho da órbita e termina no seio cavernoso ou desemboca no plexo pterigódeo.
Veia Central da Retina podem ou não se unir a uma das veias oftálmicas para chegar ao seio cavernoso.
Veias Vorticosas > Veia oftálmica inferior
Seio Venoso da Esclera: estrutura vascular que circunda a câmara anterior do bulbo do olho, através da qual o humor aquoso retorna à circulação sanguínea.
Inervação
[pic 8]
Inervação Sensitiva:
Nervo Óptico (II)
- Puramente sensitivo, relacionado com a percepção visual.
- O nervo óptico começa na lâmina cribriforme da esclera, onde as fibras nervosas amielínicas perfuram a esclera e tornam-se mielínicas, posteriormente ao disco óptico. Eles saem das órbitas através dos canais ópticos.
- Circundado por extensões das meninges cranianas e espaço subaracnóideo contendo Líquido cérebroespinhal.
Nervo oftálmico (Ramo no N. Trigêmio – V1)
Ramos terminais: frontal, nasociliar e lacrimal
Inervam a parte anterior da órbita (ex: glândula lacrimal e pálpebras), face e couro cabeludo.
Inervação Motora: todos penetram pela fissura orbital superior
N. Óculo-Motor (III)
Divisão superior: M. reto superior e levantador da pálpebra superior
Divisão inferior: M. reto medial e inferior e o M. oblíquo inferior. Fibras pré- ganglionares até o gânglio ciliar.
N. Troclear (IV)
M. oblíquo superior
N. Abducente (VI)
M. reto lateral
Supercílios
Pêlos dispostos em forma de arco, sobre a borda superior da órbita. Tem como função, impedir que o suor, escorrendo pela fronte, atinja o olho.
Pálpebras
Quando fechadas, as pálpebras cobrem o bulbo do olho anteriormente, protegendo-o contra lesão e contra a luz excessiva. Também mantêm a córnea úmida por espalhamento do líquido lacrimal.
As pálpebras são pregas móveis cobertas externamente por pele fina e internamente por túnica mucosa transparente, a túnica conjuntiva da pálpebra. Essa parte da conjuntiva é refletida sobre o bulbo do olho, onde é contínua com a túnica conjuntiva do bulbo.
As linhas de reflexão da túnica conjuntiva da pálpebra sobre o bulbo do olho formam recessos profundos, os fórnices superior e inferior da conjuntiva.
[pic 9]
Saco da conjuntiva: é o espaço limitado pelas túnicas conjuntivas da pálpebra e do bulbo; é um espaço fechado quando as pálpebras estão fechadas, mas se abre através de uma abertura anterior, a rima das pálpebras. O saco da conjuntiva é uma forma especializada de “bolsa” mucosa que permite a livre movimentação das pálpebras sobre a superfície do bulbo do olho enquanto se abrem e se fecham.
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