Água e Eletrólitos
Por: Matheus Bueno • 1/5/2018 • Abstract • 1.484 Palavras (6 Páginas) • 246 Visualizações
DIGESTÃO DE CARBOIDRATO
Na boca a amilase salivar inicia a hidrólise de uma pequena quantidade do amido. No estômago a amilase é inativada (reduz pH).
Se o carboidrato permanecer tempo suficiente no estômago, a hidrólise ácida reduzirá muitos a monossacarídeos.
Porem o estômago se esvazia antes de uma digestão significativa. A digestão se dá quase por completa no intestino delgado.
No intestino delgado, a amilase pancreática quebra as moléculas grandes de amido, as enzimas das mucosas quebram ainda mais os di e oligossacarídeos em monossacarídeos. Os monossacarídeos (hexoses e pentoses) resultantes das vilosidades e entram na corrente sanguínea e são levados para o fígado.
CARBOIDRATOS
Função: fonte de energia, biossíntese de ac. graxos e aa, fornecimento de fibras, sisntese de riboflavina e ac ascórbico.
Fibras insolúveis podem modificar as concentrações de lipídios, pois: impedem a absorção de gorduras e colesterol da dieta, se ligam a ac biliares fecais e aumentam a excreção de colesterol, diminuem os lipídios sanguíneos. Efeito negativo (fitatos interagem com vit e minerais e podem reduzir a absorção destes e fitatos em excesso reduz a hidrolise do amido).
A glicose se associa com o carregador e com o Na e esse complexo atravessa a parte externa da membrana para o interior, onde há uma dissociação com a liberação de glicose e Na no citoplasma. O Na então é bombeado pra fora por um sistema de transporte ativo.
Metabolismo: CHO estimula grande liberação de insulina – captura glicose e ativa a síntese de glicogênio. Após 2h de uma refeição, a absorção intestinal esta completa, porem a insulina continua ativa. O corpo interpreta esse estado como hipoglicemico e secreta hormônios contra regulatórios que liberam ac graxos livres das células adiposas. Os ac graxos são agrupados no VLDL no fígado e elevando dessa forma os triacilglicerois.
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
A digestão começa no estômago, onde sofre ação do suco gástrico. O HCl desnatura as proteínas, facilitando a ação da pepsina que age sobre as proteínas desdobrando-as em polipeptídeos. Os polipeptídeos resultantes sofrem ação de enzimas proteolíticas no intestino. O contato do quimo com a mucosa do intestino estimula a liberação da enterocinas que ativa outras enzimas proteolíticas pancreáticas. A tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidase e aminopeptidase hidrolisam os peptídeos liberando aa terminais no intestino. Muitos peptídeos pequenos são absorvidos intactos. Na fase final os di e tripeptideos são hidrolisados pela hidrolase.
Transporte → Os peptídeos e aa absorvidos são transportado para o fígado para serem metabolizado e liberado na circulação geral.
PROTEÍNAS – fornecem aa essenciais
Construção e manutenção de tecidos orgânicos, fonte de energia, formação de hormônios, enzimas e anticorpos.
Não há reserva de proteínas, o excesso é metabolizado, continua o estado de síntese e degradação → turnover proteico.
O destino do aa depende da necessidade de cada tecido. Estes aa são absorvidos através de diferentes sistemas de transporte ativo com carregador para cada aa.
DIGESTÃO NO ESTÔMAGO
Em resposta a estímulos físicos e químicos provocado pelo alimento, células secretoras do estômago produzem gastrina (controla a produção de HCl). Na ausência de alimentos, presença de gordura ou açucares ou ac no intestino produz o hormônio enterogastrona que inibe a produção de HCl.
CCK (secretado pelo ID, estimula pâncreas a secretar enzimas, bicarbonato e agua, estimula a contração da vesícula biliar e regula o apetite).
Secretina: hormônio que estimula o pâncreas a secretar bicarbonato e inibe a secreção gástrica.
DIGESTÃO NO ID
O quimo ácido é misturado com o suco duodenal e as secreções pancreáticas e biliar, as quais neutralizam o quimo.
Mecanismo Absortivo: - Sistema porta: sangue e constituintes → fígado
- Sistema linfático: alcança circ. Geral pelo ducto toráxico
DIGESTÃO IG
Não tem vilosidades na mucosa, maior parte da agua do quimo é absorvido e alguns nutrientes. O muco secretado protege a parede intestinal e proporciona um meio para unir as fezes.
DIGESTÃO DE LIPÍDIOS
Pequena quantidade digerida no estomago (lipase gástrica) e a maior parte é digerida no intestino delgado (lipase pancreática). A CCK estimula a excreção biliar e pancreática. A ação peristáltica do ID quebra os glóbulos grandes de gordura em partículas menores. A bile atua no duodeno e estomago.
Micelas (ac graxos livres e monoacilglicerideos) facilitam a passagem dos lipídeos pelo intestino, a maior parte dos sais biliares é reabsorvido no íleo terminal e devolvido para o fígado para entrar novamente no intestino (circulação enterro-hepática)
Alterações na mucosa intestinal, insuficiência pancreática ou ausência de bile podem diminuir a absorção da gordura. Esteatorréia: presença de gordura nas fezes
LIPÍDIOS
Função energética (produzida através da Beta oxidação dos ac. graxos), mantem integridade das membranas celulares, função hormonal, isolantes térmicos, transporte de vitaminas lipossolúveis, aumenta o tempo de digestão (libera CCK e enterogastrona)
Colesterol: essencial na modulação de fluidez das membranas celulares. Participa da síntese de hormônios esteroides, ac biliares e vit. D. Excesso desse e outros lipídios podem causar a morte (Aterosclerose).
Enfermidades causada pela deficiência de Ac graxo w3 e no desequilíbrio w6/w3 (aterosclerose, trombose, arritmia, hipertensão).
Mamíferos não possuem enzimas para introduzir dupla ligações além do C9, por isso não sintetizam w3 e w6, ac graxos essenciais.
Gordura trans – relacionada com aumento do índice de LDL (colesterol ruim) e diminuição do indicie de HDL (colesterol bom) aumentando as chances de doenças cardíacas.
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