AÇÃO ANALGÉSICA E OS EFEITOS DE DOSES DIFERENTES COM O USO DE HIPNOANALGÉSICOS
Por: Joseneto22 • 26/2/2016 • Trabalho acadêmico • 1.591 Palavras (7 Páginas) • 512 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
DEPARTAMENTO DE BIOFISICA E FARMACOLOGIA
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA APLICADA A ODONTOLOGIA
CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DRA. MARIA ZENAIDE DE LIMA CHAGAS MORENO
ALBERTO JOSÉ BENESSES
AÇÃO ANALGÉSICA E OS EFEITOS DE DOSES DIFERENTES COM O USO DE HIPNOANALGÉSICOS.
TERESINA – PI
JUNHO DE 2015
1. INTRODUÇÃO
A dor é experiência subjetiva difícil de definir de modo exato, mesmo se pensando que todos sabemos o que ela significa. Tipicamente é a resposta direta a um evento desfavorável, associado a dano tecidual, como lesão, inflamação ou câncer. A dor é efeito secundário, incapacitante, de muitas condições médicas, e o controle da dor é uma das prioridades terapêuticas mais importantes (RANG, et al 2003).
Segundo Silva (2002), os opióides têm sido utilizados há muitos anos no tratamento das dores aguda e crônicas. O termo opióide se aplica a qualquer substância, endógena ou sintética, a qual produz efeitos semelhantes à morfina, que são bloqueados por antagonistas como a naloxona. O opiáceo é restrito aos fármacos sintéticos semelhantes à morfina com estruturas não-peptídicas.
Com o conhecimento das propriedades farmacológicas dos analgésicos administrados por diferentes vias, tornou-se possível melhorar o tratamento da dor, reduzindo as complicações decorrentes de diversas síndromes dolorosas. As pesquisas realizadas em laboratório experimental nos forneceram as bases para a utilização clínica de opióides no homem, com segurança e eficácia (SILVA, et al 2004).
O presente trabalho teve por objetivo demonstrar a ação analgésica e os efeitos de doses diferentes com o uso de hipnoanalgésicos.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Local de realização.
O presente trabalho foi realizado no laboratório do departamento de bioquímica e farmacologia, da Universidade Federal do Piauí.
2.2 Animal: camundongos ( mus musculos).
2.3 Substância: Morfina
2.4 Materiais.
- Gaiolas;
- Seringas;
- Agulhas;
3. ORIENTAÇÃO:
3.1 Os alunos foram divididos em 4 grupos. Cada grupo se encarregou de estudar 03 lotes de 2 animais.
3.2 Controle:
3.2.1 Foi observado o comportamento geral do animal quando deixado à vontade. Em especial quanto a postura e marcha e posteriormente classificado em: normal, excitado, deprimido.
3.2.2 Cada animal foi examinado cuidadosamente. E foi verificado e anotado a frequência respiratória.
3.2.3 Verificou se a presença (+) ou ausência (-) da resposta ao estimulo produzido pelo pinçamento na raiz da cauda.
3.3 Após terem sido registrados na tabela os dados de controle para cada animal, foi injetado 0,3 ml da solução fornecida pelo instrutor, de acordo com o grupo, em cada animal, por via subcutânea.
3.4 Após 20 minutos da injeção reexaminaram-se os animais e os resultados foram anotados na tabela.
* Foi calculada a porcentagem dos animais afetados pela droga em cada mesa de trabalho, quanto ao comportamento, à respiração e reação à estimulação dolorosa.
** Foram utilizados todos os animais da turma para os cálculos.
3. RESULTADOS
Foram observados resultados diferentes para cada substâncias contidas nos frascos A, B e C. Resultados estes que tornaram possível a identificação de qual continha o controle, morfina e morfina em concentração maior.
Tabela 01. Porcentagem dos animais afetados pelo medicamento, quanto a comportamento, frequência respiratória (FR), reflexo doloroso (R.D), reflexo de Straub (R.S).
Substancia | Comportamento | FR | R. D | R. S | ||||
A | Antes (A) | Depois (B) | X̅̅A | X̅̅D | A | D | A | D |
N* 62,5% E** 37,5% | N 50% E 0% D*** 50% | 124 | 106,5 | 100% + | 25% + 37,5% +/- 37,5% - | 100% - | 75% + 25% - | |
B | N 50% E 50% | 12,5% 75% D 12,5% | 117,25 | 129,5 | 100% + | 62,5% + 25% +/- 12,5% - | 100% - | 100% - |
C | N 87,5% E 12,5 D | 62,5% 0% 37,5% | 125 | 115 | 100% + | 75% + 12,5% +/- 12,5% - | 100% - | 25% + 75% - |
Fonte: Laboratório do departamento de bioquímica e farmacologia, da Universidade Federal do Piauí, 2014.
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