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A ALIMENTAÇÃO E O ADOLESCENTE : Uma Mistura de Hormônios, Ansiedade e Status

Por:   •  25/8/2017  •  Monografia  •  5.110 Palavras (21 Páginas)  •  804 Visualizações

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A ALIEMTNAÇÃO É O ADOLESCENTE: Uma Mistura de Hormônios, Ansiedade e

Status

1. INTRODUÇÃO

Os alimentos ajudam no crescimento, desenvolvimento e fortalecimento do corpo, retêm a energia que se gasta nas atividades diárias, como andar, brincar, estudar, trabalhar, dançar... Também podem ajudar a prevenir doenças.

Segundo Escudero (1937) para ser saudável, a alimentação precisa ser saborosa, colorida, acessível e equilibrada em termos de nutrientes.

A Organização Mundial da Saúde (2000) classifica adolescência como o período da vida que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, seu corpo passa por várias mudanças, portanto é preciso alimentar-se bem, de forma nutritiva e equilibrada garantindo bom desenvolvimento físico e intelectual.

Os desequilíbrios no balanço entre o conteúdo alimentar e o gasto de energia, durante a adolescência, causam um impacto sobre a saúde dos adolescentes e em conseqüência podem causar os seguintes problemas: obesidade, anorexia nervosa, bulimia, aterosclerose, hipertensão, dentre outros.

Os hábitos alimentares e a rotina de exercícios adquiridos enquanto o adolescente alcança progressivamente sua independência, podem potencializar ou prejudicar os estilos de vida saudáveis para o resto da vida adulta. Os desvios nutricionais podem representar uma forma de comportamento de risco, devendo esta uestao se sempre ser investigada pelo profissional de saúde que lida com os adolescentes e suas famílias.

O método mais adequado para avaliar o estado nutricional e o processo de crescimento se baseia em medidas cuidadosas, usando técnicas padrão de antropometria, comparando estes dados, periodicamente, em relação a uma população de referência.

É importante considerar sempre as condições mais comuns que afetam o estado nutricional dos adolescentes, tais como, conteúdo alimentar ingerido, condição sócio-econômica, doenças nutricionais específicas, fatores psicossociais e estilos de vida. (Vitolo,2008)

2. NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE

2.1 Fatores que Influenciam nos Hábitos Alimentares

2.1.1 O comportamento alimentar

A descrição das práticas alimentares adotadas atualmente na adolescência tem correspondido a dietas ricas em gorduras, açúcares e sódio, com pequena participação de frutas e hortaliças, além de consumo excessivo de refrigerantes e bebidas açucaradas, substituição de refeições por lanches, alimentos de preparação rápida e baixo consumo de leite e derivados.

Este quadro tem gerado a manifestação cada vez mais precoce de doenças crônicas entre os adolescentes, tais como a obesidade e o diabetes,causando grande impacto na saúde pública.

Nesse sentido, torna-se importante estimular o desenvolvimento de estratégias de intervenção nutricional, inseridas no campo da educação em saúde, como uma perspectiva para o controle do problema nessa fase da vida.

Muitos fatores interferem no consumo alimentar nessa fase, tais como, valores socioculturais, imagem corporal, grupo social, renda familiar, alimentos consumidos fora de casa, a influência exercida pela mídia e grupo de convívio, disponibilidade e facilidade de preparo dos alimentos.

2.1.2 As características da idade

De acordo com Mahan e Scott Stup (1998) a adolescência é um período no qual ocorrem grandes mudanças físicas e fisiológicas. A puberdade, que é processo no qual a criança se desenvolve fisicamente para se tornar um adulto. Neste processo está incluso a maturação do organismo como um todo e ela ocorre de forma rápida.

A criança ganha em torno de 20% da altura do adulto e 50% do peso durante este período. A maior parte da altura será ganha durante o período de 18 a 24 meses, no chamado “estirão do crescimento” .

A maturação corpórea muda, as mulheres, as mulheres ganham mais gordura durante a puberdade e os homens ganham duas vezes mais tecido sem gordura, se comparados com as mulheres.

Juntamente com o crescimento fisiológico, os desenvolvimentos emocional e intelectual ocorre também com rapidez. Ocorre o aumento da capacidade para pensamentos abstratos.

Os distúrbios emocionais nesta fase podem afetar os hábitos alimentares dos adolescentes sintam-se desconfortáveis com seus corpos já que eles mudam muito rapidamente. Além disso, há o desejo de ter o corpo perfeito, o corpo parecido com o do colega ou com o do ídolo. Com este desejo de mudar seus corpos, os adolescentes podem manipular dietas, podendo estas atitudes terem conseqüências nutricionais negativas.

2.1.3 Necessidades nutricionais e Recomendações

De acordo com Vitolo (2008) para calcular o valor energético correto na adolescência deve ser levado em consideração a fase, pois deve-se ter o domínio da fase pubertária que o adolescente se encontra. Cada fase demanda uma necessidade energética. Como não existe uma formula para cada etapa pubertária, cabe ao nutricionista avaliar caso a caso e escolher o método que se adapte a cada adolescente. O peso e a altura colaboram na definição da fase na qual o adolescente se encontra, já que quanto mais avança o estagio puberal, mais o adolescente ganha peso e altura. Uma das possibilidades de cálculo energético é das recomendações pelas DRI (IOM, 2002/2005) (Tabela 1 - 5). Lembrando que o valor máximo de ingestão deve ser observado nas recomendações da UL (Tabela 5)

2.1.4 Cálculos para as Necessidades Nutricionais

(Tabela 2) Cálculos para as Necessidades Nutricionais – Meninos

EER – 9 – 18 anos (DRI,2002)

EER = 88,5 – ( 61,9 x idade[anos] ) + FA x ( 26, 7 x peso [kg~] + 903 x Alt [m] ) + 25kcal

(Tabela 4) FA: Fator de Atividade Física

FA = 1,00 ( sedentário )

FA = 1,13 ( pouco ativo )

FA = 1,26 (ativo )

DA = 1,42 ( muito ativo )

(Tabela3) Cálculos para as Necessidades Nutricionais – Meninas

EER – 9 – 18 anos (DRI,2002)

EER = 135,3 – ( 30.8 x idade[anos] ) + FA x ( 10,0 x peso [kg~] + 934x

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