Curso de Especialização em Nutrição Clínica e Residência em Nutrição Clínica
Por: Costajulianaas • 15/8/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 350 Palavras (2 Páginas) • 70 Visualizações
[pic 1] | Universidade do Estado do Rio de Janeiro | [pic 2] |
Centro Biomédico/Instituto de Nutrição | ||
Hospital Universitário Pedro Ernesto Curso de Especialização em Nutrição Clínica e Residência em Nutrição Clínica Prof: Inês Rugani |
Nome: Juliana de Andrade Silva da Cruz
Exercício
Um novo exame para diagnóstico de uma doença está sendo avaliado. Por meio da aplicação de um exame considerado padrão ouro, 220 pessoas foram diagnosticadas como portadoras da doença e 230 como não portadoras. Todas as 450 pessoas foram então avaliadas de acordo com o novo teste em estudo. Os resultados do novo teste foram positivos em 187 das 220 pessoas que sofriam da doença e em 113 que efetivamente não eram doentes.
- Monte a tabela 2x2
Doença | ||||
Teste | Presente | Ausente | Total | |
Positivo | 187 (a) | 113 (b) | 300 (a+b) | |
Negativo | 33 (c) | 117 (d) | 150 (c+d) | |
Total | 220 (a+c) | 230 (b+d) | 450 (a+b+c+d) |
- Calcule a sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo e o valor preditivo negativo do teste.
Sensibilidade: 187/(187 + 33) = 0,85 = 85%
Especificidade: 117/(113 + 117) = 0,50 = 50,8%
Valor preditivo positivo: 187/(187 + 113) = 0,62 = 62%
Valor preditivo negativo: 117/(33 + 117) = 0,78 = 78%
c) Interprete os resultados obtidos
O teste demonstrou sensibilidade para 187 pessoas das 220 diagnosticadas com a doença que foram submetidas ao exame. Isso demonstra a capacidade que o teste tem para detectar as pessoas que são verdadeiramente positivas. O valor preditivo positivo traz a proporção de doentes entre os pacientes que foram considerados positivos, o VPP apresentou 62%, o que equivale que a cada 10 testes positivos, 6 indivíduos seriam realmente doentes, ou seja, o teste atribui a 3 destes a doença mesmo estando ausente. O valor preditivo negativo de 78%, corrobora para a sensibilidade do teste, evidenciando que a cada 100 indivíduos com testes negativos, 78 indivíduos realmente estão livres da doença. O teste consegue abarcar os pacientes que realmente possuem a doença, porém por apresentar pouca especificidade (50,8%) detecta como doentes indivíduos que são sadios. O teste ainda demonstra que a doença é menos prevalente uma vez que o VPP é menor que o VPN. Em suma, o teste aplicado é mais sensível e menos específico.
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