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O MARKETING QUE NUTRE: DO NUTRICIONISMO À SAUDABILIDADE E SUAS NUANCES EM COMPORTAMENTO E SAÚDE

Por:   •  1/7/2022  •  Monografia  •  4.495 Palavras (18 Páginas)  •  126 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

Graduação em Nutrição

Marise Gomes de Almeida Pugliesi

O MARKETING QUE NUTRE: DO NUTRICIONISMO À SAUDABILIDADE E SUAS NUANCES EM COMPORTAMENTO E SAÚDE

Salvador

2021

Marise Gomes de Almeida Pugliesi

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Nutrição ao Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE

Orientador: Ícaro Ribeiro Cazumbá da Silva

Salvador

2021


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        METODOLOGIA        5

3.        RESULTADO E DISCUSSÃO        6

3.1.        Caracterização dos hábitos e comportamentos alimentares        6

3.2.        Fator da Mídia na Construção do Hábito Alimentar        9

3.3.        Saudabilidade no Comportamento das Mulheres        10

REFERÊNCIAS        12

  1. INTRODUÇÃO

Por muitos anos o Brasil apresentava uma rápida transição epidemiologia, nutricional e demográfica. Consolidando a obesidade em diversos grupos populacionais, tornando a incidência de doenças crônicas não transmissíveis ainda maiores. (MATTOS; NEVES, 2009).

A publicidade e o marketing tiveram sua contribuição para os hábitos inadequados de muito dos consumidores. Mas, neste novo contexto, sendo relacionado a nutrição, ele acaba se tornando aliado e incentiva pessoas a se alimentarem melhor. E mesmo nessas condições atuais, em que há tão pouco tempo para preparar a própria refeição, o indivíduo vem optando por se alimentar de maneira mais saudável. (WANSINK, 2005).

Os consumidores estão cada vez mais atentos e criteriosos com o que surge e compram no mercado.  Neste aspecto, o marketing se tornou um grande aliado nas escolhas alimentícias, sendo uma ferramenta importante para a rotulagem de alimentos (CAVADA et al, 2012).

E com essa grande mudança na área alimentar e, consequentemente, no âmbito nutricional. Tornou-se necessária a construção e criação, no meio alimentício, de alimentos que promovam saúde e bem-estar (SCAGLIUSI; MACHADO, 2005).

Nesse sentido, a indústria alimentar está fortemente empenhada em satisfazer essa nova era de consumidores, criando e inovando produtos a fim de promovê-los em publicidades, propagandas e ações promocionais. Assim, utilizam as mídias para difundir essa nova tendência alimentar por meio de famosos que tornam suas vidas voltadas à saudabilidade.

A visão de que “comer de tudo faz mal” e “não pode isso ou aquilo” faz com que a sociedade repense e adote um critério de controle, disfarçado de “equilíbrio” que restringe e controla, inclusive a tão almejada “qualidade de vida” (SARTOR, 2019).

Dessa forma, ocorre uma certa preocupação pelo padrão de beleza e do corpo perfeito, principalmente entre as mulheres que buscam, na saudabilidade, a melhora para a aparência corporal e auto-estima. Em virtude dessa cobrança e influência da mídia, mulheres se sentem inferiores e insatisfeitas com o seu corpo, aumentando o risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares (AZEVEDO, 2007).

Portanto, é imprescindível a discussão deste tema para a compreensão dos efeitos da tendência da saudabilidade e seus possíveis alcances positivos ou negativos. Ademais, como o marketing está relacionado a ela. Assim, surge a questão norteadora desta pesquisa: Será que a saudabilidade proposta pelo marketing é efetivamente sinônimo de saúde?  

Diante do exposto, este estudo objetivou a caracterização do hábito alimentar de mulheres soteropolitanas e a influência da mídia na construção do hábito alimentar.


  1. METODOLOGIA

Para a realização do presente estudo, foi efetuada, incialmente, uma revisão bibliográfica qualitativa, de cunho descritivo, publicados entre os anos 2001 a 2019, presentes na plataforma Scientific Eletrônic Library Online (Scielo), bem como a plataforma Google Acadêmico. Além disso, utilizou-se como fontes revistas, livros, dissertações e trabalhos acadêmicos.

Em um segundo momento, construiu-se uma pesquisa de campo piloto por meio de questionário digital dirigida para mulheres soteropolitanas da faixa etária entre 20 a 50 anos. Este tipo de investigação tem por finalidade obter o máximo de informações que o indivíduo entrevistado possa oferecer sobre o tema deste trabalho. Os mesmos eram do sexo feminino e de diferentes graus de escolaridade e classe social, residentes em Salvador- Ba.

Para a coleta de informações, foi elaborado um questionário digital construído de forma a possibilitar análises quanto a: hábitos alimentares, marketing nutricional e conhecimento sobre a saudabilidade. Nesse questionário, havia trinta e cinco questões abertas e fechadas. Após a coleta dos dados, procedeu-se ao agrupamento das respostas para cada questão de forma a possibilitar exame, discussão e interpretação das mesmas. Para obtenção dos resultados utilizou-se do auxílio do software Microsoft Excel® 2016, onde foram construídos tabelas e gráficos a fim de apresentar os dados coletados.

O estudo respeitou as diretrizes e critérios estabelecidos na Resolução nª 196/96 e Resolução nª 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que consiste nos preceitos éticos estabelecidos para zelar pela legitimidade das informações, privacidade e sigilo das informações, quando necessário, tornando-o público.

No que tange ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que foi entregue as participantes, uma cópia ficou com o pesquisador e outra com os participantes. A amostra coletada foi utilizada com o objetivo de fornecer elementos para a realização deste projeto de pesquisa, da própria pesquisa e dos artigos e publicações que dela resultem.

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