PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Por: vicmenegatti • 22/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.717 Palavras (11 Páginas) • 415 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
VICTORIA MENEGATTI
RA: 14018527
PATOLOGIA
PUC - CAMPINAS
2016
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
VICTORIA MENEGATTI
RA:14018527
PÂNCREAS
Seminário de Aproveitamento da Disciplina
de Patologia da Faculdade de Nutrição
do Centro de Ciências da Vida da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas
Orientador: Prof. Dr. Raul Pallotta Filho
PUC- CAMPINAS
2016
Sumário
1. Introdução.........................................................................................4
- Anatomia e Fisiologia do Pâncreas
2. Vascularização.................................................................................5
3. Pâncreas Endócrino........................................................................6
4. Pâncreas Exócrino..........................................................................8
5. Distúrbios Pancreáticos.................................................................10
- Pancreatite
- Diabetes Melittus
- Câncer de Pâncreas
6. Referências Bibliográficas.............................................................14
1.Introdução
O pâncreas é um órgão glandular do sistema digestivo que apresenta uma forma triangular, localizado transversalmente sobre a parede posterior da cavidade abdominal, sob o estômago, na alça formada pelo duodeno. Nos seres humanos, possui entre 15 a 25 centímetros de extensão e seu peso varia entre 70 a 100 gramas.
O pâncreas é um órgão de dupla função: por um lado, o pâncreas exócrino encarrega-se da fabricação e liberação de enzimas digestivas; por outro lado, o pâncreas endócrino é o responsável pela elaboração e secreção dos hormônios insulina e glucagon para o sangue. (DANGELO E FATINI, 2009).
O pâncreas divide-se em quatro partes:
- A cabeça, que se encontra encravada no arco duodenal;
- O colo, que se une a cabeça e ao corpo;
- O corpo, que corresponde a parte mais longa da glândula e estende-se do lado esquerdo do colo até a cauda;
- A cauda, parte mais estreita e mais lateral da glândula;
(LATARJET, 1996).
2. Vascularização
O suprimento arterial do pâncreas é muito complexo, uma vez que possui origens que variam a partir do tronco celíaco, de seus ramos ou da artéria mesentérica superior. Podem ser classificados como:
- Um sistema direito, com as arcadas pancreáticoduodenais: formadas por ramos das artérias gastroduodenal e mesentérica superior;
- Uma artéria mediana: É a artéria pancreática magna que pode originar-se da artéria hepática comum (mais comum), da artéria esplênica, do tronco celíaco ou até mesmo da artéria mesentérica superior;
– Artérias esquerdas: com origens diversas: da artéria esplênica, na sua margem superior do corpo, sob forma de artérias curtas; da artéria mesentérica superior, no nível da margem inferior do pâncreas pode-se observar a artéria pancreática inferior que vai até a cauda e irriga o corpo da glândula; (LATARJET, 1996).
Vasos Linfáticos
Dividem-se em quatro grupos:
- Superior, ao longo da margem superior do corpo;
- Anterior, descendente, dirige-se para linfonodos, mesentéricos superiores;
- Esquerdo, para o hilo esplênico;
- Cefálico, ao redor das arcadas pancreaticoduodenais, na frente e atrás da cabeça do pâncreas;
O pâncreas constitui importante vínculo onde se encontram vasos linfáticos provenientes de todos os órgãos abdominais. (LATARJET, 1996).
Nervos
São muito numerosos e provêm do plexo celíaco e do plexo mesentérico superior. Seguem as artérias e com elas chegam ao pâncreas, porém sem sistematização. São nervos mistos - simpáticos e parassimpáticos. A secreção é de responsabilidade do Nervo Vago.
3. Pâncreas Endócrino
A parte endócrina do pâncreas tem como função a produção de hormônios que são lançados na corrente sanguínea e vão regular funções metabólicas de extrema importância. É constituída por um conjunto de células que se apresenta na forma de uma "esfera" e encontram-se distribuídas por todo o pâncreas. Essas células são conhecidas como Ilhotas de Langerhans. Nestas ilhotas existem quatro tipos de células, que embora sejam difíceis de serem distinguidas, podem ser classificadas de acordo com sua secreção:
- Células Beta (50% a 80% das células da Ilhota): secretam insulina e amilina;
- Células Alfa (15% a 20% das células da ilhota): secretam glucagon;
- Células Delta (3% a 10% das células da ilhota): sintetizam somatostatina. Sua função é inibir a secreção da insulina e do glucagon. A secreção da somatostatina é regulada pelos altos níveis de glicose e de glucagon. Seu déficit ou excesso provocam indiretamente transtornos no metabolismo dos carboidratos;
- Células PP (1% das células da ilhota): produzem polipeptídeo pancreático. Sua função é inibir o pâncreas exócrino e reduzir a liberação da somatostatina;
A insulina e o glucagon são dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) do sangue. O glucagon aumenta a glicose na corrente sanguínea e a insulina diminui (GUYTON, 2006).
A glicose é um dos carboidratos mais simples (monossacarídeo) e a principal fonte de energia do corpo. É a partir desses monossacarídeos, glicose, frutose e galactose que todos os outros carboidratos são formados.
Quando comemos, essas moléculas maiores são quebradas em várias moléculas de glicose, por isso, após as refeições o sangue apresenta picos glicêmicos. Nesse momento, o pâncreas produz insulina, hormônio responsável por transportar glicose do sangue para dentro das células. Enquanto todo o corpo consome glicose para manter-se vivo, o fígado armazena parte desse açúcar na forma de glicogênio. Sendo assim, a insulina é encarregada de retirar a insulina presente na corrente sanguínea e transporta-la para dentro das células do corpo e para o fígado, evitando a hiperglicemia.
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