A Agenesia de Incisivo Lateral
Por: juliamoreira12 • 15/8/2021 • Monografia • 2.882 Palavras (12 Páginas) • 328 Visualizações
RESUMO
A agenesia do incisivo lateral superior é uma das formas mais frequentes desta
anomalia dentária, sendo relativamente comum. Está relacionada a alterações
genéticas e ambientais, e gera um grande impacto na estética do paciente, assim como
na função. Neste relato de caso clínico, a paciente possuía o incisivo lateral superior
decíduo, e tinha críticas em relação à sua aparência. Desta forma, o tratamento
realizado foi a exodontia do elemento 52 e a instalação do implante de forma imediata,
uma ótima alternativa para um resultado estável pela manutenção dos tecidos moles e
duros. Após a realização do implante, foi confeccionada uma coroa total provisória
cimentada para o resultado estético imediato, proporcionando satisfação à paciente.
Palavras-chaves: agenesia; incisivo lateral superior; implantodontia; estética; implante.
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ABSTRACT
Agenesis of the maxillary lateral incisor is one of the most frequent and relatively
common form of this dental anomaly. It is related to genetic and environmental changes,
and generates a great impact on the patient's esthetics as well as function. In this clinical
case report, the patient had a deciduous upper lateral incisor, and was critical of its
appearance. Thus, the treatment performed was the exodontia of element 52 and the
immediate implant installation, an excellent alternative for a stable result by maintaining
the soft and hard tissues. After the implant was placed, a provisional cemented total
crown was made for the immediate aesthetic result, providing satisfaction to the patient.
Keywords: Agenesis; upper lateral incisor; implantology; aesthetics; implant;
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................7
2. OBJETIVO......................................................................................................9
3. RELATO DE CASO ......................................................................................10
4. DISCUSSÃO.................................................................................................21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................24
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................25
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1. INTRODUÇÃO
A agenesia do incisivo lateral superior é uma condição congênita que está
presente em aproximadamente 1 a 2% da população, sendo considerado o terceiro
elemento dentário mais frequentemente ausente, vindo logo após os terceiros molares
e segundos pré-molares. Tal condição afeta diretamente a vida social do paciente, visto
que envolve a área estética do sorriso (KRASSNIG, 2011).
A Implantodontia é uma das diversas opções de tratamento para a agenesia do
incisivo lateral superior. Além disso, é possível recorrer à odontologia restauradora, ao
autotransplante e ao tratamento ortodôntico; a presença ou ausência de espaço pode
determinar a melhor opção (KRASSNIG, 2011). Andrade (2012) relata que o tratamento
ortodôntico em casos de agenesia é um tratamento que pode abrir espaço para
colocação de um implante ou de uma prótese parcial fixa convencional, e também pode
fechar lacunas e reanatomizar um canino, dando aparência de um incisivo lateral.
A técnica de implantes imediatos exige uma exodontia minimamente traumática,
o que leva a preservação da parede óssea vestibular, propiciando a cicatrização e
manutenção da arquitetura do tecido mole (YONG, 2012). Dessa forma, constitui uma
alternativa que possui um grande impacto positivo sobre a função e a estética no
resultado final do tratamento protético. Caso não seja feita a instalação dos implantes
de forma imediata, o alvéolo sofre reabsorção (1 a 2 mm em média na vertical e 4 a 5
mm na horizontal) durante o primeiro ano após a extração, o que pode ocasionar o
colapso do tecido mole, necessidade de enxerto ósseo e consequentemente o
comprometimento da estética (AL-SABBAGH, 2015).
Alguns aspectos devem ser avaliados ao indicar a técnica de implante imediato,
sendo exemplos de contraindicações:
Paciente com volume ósseo com dimensões menores que 3,5 mm;
Presença de infecção ativa;
Falta de osso além do ápice;
Relação próxima com canal mandibular, seio maxilar e cavidade nasal;
Bruxismo e outros hábitos parafuncionais;
Falta de oclusão posterior;
Perfuração ou perda da parte óssea vestibular;
Incapacidade de alcançar estabilidade primária;
Arquitetura gengival inadequada;
Trauma dental;
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