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INFECÇÃO ORAL CAUSADA PELO FUNGO CANDIDA ALBICANS

Por:   •  20/8/2016  •  Artigo  •  1.595 Palavras (7 Páginas)  •  620 Visualizações

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INFECÇÃO ORAL CAUSADA PELO FUNGO CANDIDA ALBICANS

Allan Pierre Lopes Schroeter¹

Aline Morais Silva²

Aricia Rodrigues Costa Santos³

Morganna de Freitas Faria4

Tayná Ribeiro Carvalho5

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo tratar sobre a infecção oral causada pelo fungo Candida albicans. Deste modo apresentando seu conceito e suas formas características. Enfatizando as características compatíveis com a Candida, os sintomas, métodos de prevenção, a causa da doença e o tratamento. Enfim, tendo como foco a informação e explicação detalhada sobre a infecção oral causada pelo vírus da Candida albicans.

PALAVRAS CHAVE: Candida albicans, candidíase oral, Candida

1 INTRODUÇÃO

        A candidíase oral é uma doença fungíca causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, esse fungo encontrado em pequena quantidade no corpo humano, não causa nenhum sintoma.

        O uso de determinados medicamentos e problemas de saúde ajudam o crescimento desse fungo, principalmente em áreas quentes e úmidas do corpo humano. Devido esse fator que pessoas com câncer, HIV e com o sistema imunológico afetado como crianças e idosos, é mais propício ter determinada doença.

        O presente artigo tem como objetivo informar as pessoas sobre causas, tratamento, prevenção, diagnóstico da candidíase na cavidade oral, levando conhecimentos e podendo assim evitar ou diminuir a doença.

2 REVISÃO DE LITERATURA

        São existentes várias espécies de Candida albicans, sendo muitas delas capazes de provocar micoses nos seres humanos. Na maioria dos casos em que as pessoas são acometidas de alguma infecção causada pelo fungo Candida, a espécie responsável é a Candida albicans. A Candida albicans é um germe oportunista, ele vive silenciosamente em nosso corpo durante anos apenas esperando um desiquilíbrio do nosso sistema imunológico para poder atacar.

        É comum as pessoas achar que apenas quem tem o sistema imunológico abalado que terá candidíase oral, mas nem sempre é assim, a candidíase oral pode acontecer em pessoas que façam muito o uso de antibióticos, pois os antibióticos matam as bactérias mas poupam os fungos. Devido a esse fator é mais fácil a colonização dos fungos no organismo.

        Quando a candidíase oral é mais severa isso leva a pensar que a pessoa tem um estado de imunossupressão, que são pessoas com sistema imunológico mais abalados, podem ter câncer, HIV, uso crônico de corticoides, ou até mesmo uma infecção fúngica generalizada chamada de candidemia. Quanto mais grave for o grau de imunossupressão do paciente, mais agressiva e perigosa é a infecção pelo fungo cândida, podendo haver invasão da corrente sanguínea, do coração ou sistema nervoso central.

        A candidíase oral afeta principalmente a membrana mucosa da boca e da língua. Certa quantidade desse fungo geralmente convive na boca com outros tipos de germes, controlada pelo sistema imunológico, se esse sistema estiver enfraquecido, o fungo pode crescer e gerar sintomas. A candidíase constitui aquilo que nos bebês as pessoas chamam de “sapinho” e embora a Candida albicans seja a espécie mais frequente, outras espécies de cândidas também podem gerar a candidíase.        

        Na maioria dos casos, as infecções causadas pela Candida albicans não são graves e são simples de serem tratadas. No entanto, sempre existirão oportunidades onde a infecção poderá ser erradicada apenas através de remédios prescritos e sob cuidados médicos.

A candidíase oral pode surgir em qualquer pessoa, mas ela é bem mais comum naquelas que apresentam as seguintes características:

  • Idade avançada;
  • Crianças no primeiro ano de vida;
  • Grávidas;
  • Uso dentadura;
  • Uso recente de antibióticos;
  • Uso prolongado de corticosteroides;
  • Uso de drogas imunossupressoras;
  • HIV positivo;
  • Diabetes mal controlado;
  • Estar sob tratamento de quimioterapia ou radioterapia;
  • Fumantes;
  • Pessoas com xerostomia (boca seca);
  • Internação hospitalar;
  • Desnutrição;
  • Usuário de drogas pesadas.

        A relação do paciente que tem diabete com a doença candidíase oral é que os elevados níveis de açúcar no sangue, característicos de pessoas com diabetes, tornam as condições de crescimento do fungo Candida albicans mais favoráveis. É também frequente, principalmente nos casos em que a diabetes não está bem controlada, o enfraquecimento do sistema imunitário, o que também contribui para a infecção de candidíase.  

Os sintomas da candidíase oral manifestam-se como lesões brancas de aspecto cremoso, na língua, parede interna das bochechas e no palato (céu da boca). O paciente se queixa de ardência, diminuição do paladar e sensação de ter algodão na boca. Quando o esôfago é acometido, o paciente se queixa de dificuldade e dor para engolir.

A forma mais comum de candidíase oral é a pseudomembranosa, caracterizada por placas brancas removíveis na mucosa oral (aftas). Outra apresentação clínica é a forma atrófica, que se apresenta como placas vermelhas, lisas, sobre o palato duro ou mole. A candidíase oral da garganta é mais frequentemente vista em crianças, idosos, pacientes recebendo quimioterapia, pessoas com doenças que comprometem o sistema imunológico, pessoas com diabetes e pacientes que tomam antibióticos ou inaladores para asma com medicamentos esteroides.

As manifestações mais conhecidas da candidíase oral são:

  • Candidíase Pseudomembranosa - mais comum em crianças e se caracteriza pela presença de placas esbranquiçadas ou amareladas distribuídas em qualquer parte da boca. Pode ser removida por meio de raspagem e deixa áreas eritematosas e hemorrágicas.
  • Candidíase Eritematosa - se apresenta sob a forma de manchas ou áreas eritematosas. Ocorre com maior frequência no palato e dorso da língua, podendo apresentar, ou não, grânulos espalhados por toda a região afetada. É a forma típica encontrada em pacientes idosos, portadores de próteses totais ou parciais, conhecida como Estomatite Protética.

        A candidíase na cavidade oral quando não cuidada pode tornar algo mais grave, como uma candidíase invasora, que acomete o esôfago e outros órgãos. O tratamento na fase inicial da doença é simples, o primeiro passo é sempre ter uma higiene bucal adequada, como escovação da cavidade oral no mínimo três vezes ao dia e o uso de fio dental no mínimo uma vez ao dia.

        Inicialmente, deve-se determinar as causas que motivaram a candidíase e tratá-la adequadamente. Em bebês, o tratamento para a candidíase não é necessário porque geralmente ela desaparece por conta própria. Aquela infecção moderada, que ocorre depois do uso prolongado de antibióticos, cede com o consumo de iogurte ou com o uso de cápsulas de Lactobacillus acidophilus. Podem ser usadas pomadas tópicas. Em caso grave de candidíase ou de um sistema imunológico debilitado, o médico pode prescrever um enxaguante bucal de nistatina ou pastilhas orais de clotrimazol. Se a infecção tiver se generalizado, poderão ser usados medicamentos mais fortes, como o fluconazol ou o cetoconazol.

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