RESUMO EXPANDIDO FISIOLOGIA DO MUSCULO ESQUELETICO JORGE PAGLIARINI
Por: Jorge Pagliarini • 17/5/2022 • Projeto de pesquisa • 761 Palavras (4 Páginas) • 201 Visualizações
FISIOLOGIA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
Jorge Luis Pagliarini
04094716
Odontologia
Palavras-chave: Músculo; Esquelético; Fibras; Contração.
INTRODUÇÃO: A fisiologia do músculo esquelético tem como objetivo mostrar a organização da musculatura estriada esquelética e compreender os mecanismos envolvidos na contração muscular. Destacar as estruturas funcionais básicas e determinar as relações entre as estruturas do sistema nervoso central e o sistema muscular.
METODOLOGIA: O estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica e documental de artigos e livros com análise sobre o assunto escolhido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Estrutura: Iniciando o assunto, o músculo esquelético é composto por fibras musculares com características denominadas epimísio, fascículos, perimísio e endomísio. Tratando-se da fibra muscular, ela é envolta pelo sarcolema e composta pelas miofibrilas que contêm os filamentos contráteis de miosina e actina. (Figura 1).
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Figura 1
As fibras colágenas são responsáveis pela grande resistência e trações durante as contrações e fibras tendinosas para a formação dos tendões, fixados aos ossos.
Na linha longitudinal do músculo esquelético, encontram-se duas faixas intercaladas: Banda I (filamentos de actina) e Banda A (filamentos de miosina com ou sem sobreposição de filamentos de actina). No meio da Banda I, encontra-se a Linha Z, responsável pela conexão dos filamentos de actina e miofibrilas vizinhas. No centro da Banda A, encontra-se a Linha H ou disco de Hansen, onde contêm somente filamentos de miosina. Já o sarcômero é a região compreendida entre duas linhas Z consecutivas. (Figura 2).
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Figura 2
Os filamentos grossos são longos polímeros de miosina. As cabeças dos filamentos de miosina têm um sítio de ligação à actina e um sítio catalítico com atividade ATPase, a qual quebra trifosfato de adenosina (ATP), fornecendo energia necessária para o processo de contração muscular. Os filamentos finos são formados por actina, tropomiosina e troponina. A tropomiosina e a troponina têm funções importantes na regulação do processo de contração e relaxamento muscular.
Acoplamento excitação-contração muscular
Na unidade motora, cada neurônio se ramifica para ativar determinadas fibras musculares (que abrigam os receptores nicotínicos, por meio da liberação de acetilcolina), e quando esse motor neuromuscular é ativado, essas fibras encolhem. O músculo estriado esquelético é estimulado por esses neurônios motores na placa motora (terminal axonal + sarcolema).
Na contração muscular, o Ca²+ liga-se a troponina, assim os sítios de ligação para a miosina, na actina, são expostos. As cabeças de miosina conectam-se a actina e fazem movimento de rotação e desconectam-se às custas do ATP. O ciclo prossegue enquanto Ca²+ e ATP estiverem presentes. (Figura 4). No relaxamento, o Ca²+ é sequestrado pelo retículo sarcoplasmático e os sítios de ligação para miosina na actina são cobertos por troponina. Esses processos são descritos na Teoria das Pontes Cruzadas. (Figura 5)
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Figura 5
Sistemas geradores de energia no músculo esquelético
-Vias oxidativas
-Vias glicolíticas
-Sistema creatina-fosfato
Tipos de fibras musculares
- Fibras vermelhas ou L (Tipo1) = Aeróbica
- Contração lenta e sustentada.
- Alta concentração de mioglobina (Vermelha)
- Resistente a fadiga.
- Exercícios de longa duração
Fibras brancas = Anaeróbica
- Alta capacidade para contrair rapidamente
- Gera movimentos rápidos e poderosos
- Fibras brancas tipo IIb: Depende exclusivamente da glicose anaeróbica. Fácil fadiga.
- Fibras brancas intermediárias tipo IIa: Utilizam primeiro a via oxidativa aeróbica (glicose e fosfocreatina). Moderadamente resistente a fadiga.
CONCLUSÃO: Com base na literatura analisada e no conhecimento obtido, conclui-se que o músculo esquelético é composto por fibras musculares voluntárias representadas por um neurônio mielinizado cujo neurotransmissor é a acetilcolina. No sarcômero, ocorre a contração muscular, como resultado das forças geradas pela integração de proteínas que requerem energia na forma de ATP. A despolarização do sarcolema e dos túbulos T promove a liberação de Ca++ do retículo sarcoplasmático para o sarcoplasma que é o principal fator da contração. A contração ocorre por modificações de conformação das miofibrilas gerada pela presença do Ca++. Energia é necessária para o movimento das cabeças da miosina, para o desligamento da miosina com a actina, para bombear o Ca++ para o retículo sarcoplasmático e para a restauração do Na++ e K ++ no meio intra e extracelular.
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