A LATOSSOLOS DO BRASIL
Por: felipeomelo • 24/2/2018 • Seminário • 1.252 Palavras (6 Páginas) • 470 Visualizações
Descrição morfológica de perfil do solo
Cruz das Almas/BA
09/2017
Equipe:
Breno Pereira Silva
Felipe de Oliveira Melo
Jônathas de Jesus Santos
Luis Eduardo Pereira Silva
Raizza Souza Bury
Welder Neves Santana
[pic 1]
Cruz das Almas/BA
09/2017
Introdução
Em tese inicialmente, o Latossolo comtempla solos que podem ser observadas características que se encontram totalmente relacionadas à intemperização e lixiviação intensas e responsáveis pelas baixas atividades das argilas; capacidade de troca de cátions; relações molecurares sílica/ alumínio (SiO2 /Al2O3 = Ki) e sílica/óxidos de ferro e alumínio (SiO2 /Al2 O3 + Fe2O3 = Kr). Também é dito que os solos quais são descritos por Latossolos, devem ser profundos, de coloração relativamente homogênea, onde são observadas matizes avermelhadas e/ou amareladas, tem uma distribuição mais ou menos uniforme de arglia ao longo do perfil, possui grande estabilidade de agregados e baixa quantidade de silte em relação à argila. São solos de baixíssima fertilidade natural. Apresentam baixa CTC, apesar do pH elevado.
Ao todo, compreendem solos minerais, não hidromórficos, com grande profundidade, com uma drenagem forte e bem definida, com altos teores de Fe2 O3 obtidos pelo ataque sulfúrico que se desenvolvem a partir de rochas ricas em ferro (itabiritos), principalmente em áreas de relevo movimentado e rampas de colúvio no Quadrilátero Ferrífero (CAMARGO, 1982; CURI, 1983; OLIVEIRA et al.; 1983; SANTOS, 1993). Caracterizam-se, ainda, pela elevada atração ao magneto (magnetização) ditada pela presença de magnetita nas frações silte e areia, e maghemita na fração argila (CURI, 1983; RESENDE et al., 1988). Quanto a sua constituição mineralógica da fração argila predominam hematita, maghemita, gibbsita, além de pequenas proporções de caulinita, goethita, anatásio e rutilo (CURI, 1983; ANTONELLO et al., 1988; KÄMPF et al., 1988; SANTOS, 1993; KER & SCHAEFER, 1995).
O horizonte B é utilizado para descrição morfológica de solos, onde no Latossolo as especificações necessárias são: (1) Apresenta espessura mínima de 50 cm, textura mais fina que franco arenosa com baixos teores de silte, de maneira que a relação silte/argila seja menor que 0,7; (2) Apresenta na fração < 0,05 mm, corrigidos para fração TFSA, menos de 4% de minerais primários facilmente decomponíveis; admite-se a presença de pequenas quantidades de argilominerais interestratificados e, ou, ilita, na fração menor que 0,005 mm (silte + argila), porém não deve conter mais que traços de minerais do grupo das esmectitas; (3) A relação molecular SiO2 /Al2 O3 (Ki) deve ser menor que 2,2; (4) Não deve apresentar mais que 5% do volume ocupado por materiais pouco alterados, ainda guardando resquícios do material de origem; (5) Grande estabilidade de agregados, sendo o grau de floculação igual ou próximo de 100%, à exceção dos horizontes mais ricos em matéria orgânica ou eletropositivos; (6) CTC menor que 13 cmolc /kg, descontada a participação do carbono orgânico; e (7) Pouca diferenciação entre subhorizontes (EMBRAPA-SNLCS, 1988).
Descrição
Nosso perfil designado a ser trabalhado se encontra em Cruz das Almas, Bahia, ao lado direito da estrada do portão um da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, em uma trilha a aproximadamente 1km de distância da entrada. O relevo da área é suave ondulado, sua latitude e longitude são 12,39º e 39,5º respectivamente, sua altitude foi de 207 metros. Descrito em barranco, encontra-se em declive, coberto por vegetação de pastagem, Brachiaria. Em um corte de estrada, foram aprofundados 40 cm do perfil para obtermos dados coerentes, 2 metros de altura e 1,80 metros de largura. Após a análise morfológica ser completa definimos que o solo é um Latossolo amarelo. Foi observado que por ser um latossolo ele é naturalmente distrófico, de textura relativamente argilosa, nada pedregosa. Foram utilizados os seguintes parâmetros: Cor, textura, estrutura, porosidade, cerosidade, consistência, cimentação, nódulos e concreções minerais e coesão. Foram observados quatro horizontes no nosso perfil, sendo eles respectivamente: Horizonte A, AB, BA e B.
O horizonte A apresentou profundidade de 0 à 12cm, Cor 3/3 Marrom Escuro descrito pela carta de cores de Munsell. Sua textura se encaixou nos parâmetros de Areia Franca, onde foi utilizado o Triângulo americano para definição da mesma. Sua estrutura encontra-se em blocos subangulares; e é fraca em relação a quantidade de material solto aos torrões, ou seja possui muito material solto. Sua constituição era não pedregosa, sua plasticidade era ligeiramente plástico, onde forma-se um fio que é facilmente deformado. Também é ligeiramente pegajoso, aderindo o material aos dois dedos, mas desprendendo de um facilmente. A transição deste horizonte para o próximo é difusa, sendo ele um horizonte plano. O horizonte não apresentou coesão.
Em sequência observamos o horizonte AB, com profundidade de 12 à 32cm, Cor 3/6 Marrom escuro amarelado. Sua textura foi definida como Franco argilosa; sua estrutura é em blocos subangulares e é forte, com torrões bem definidos. Não apresentou pedregosidade, sua plasticidade é caracterizada como ligeiramente plástica, sua pegajosidade é ligeiramente pegajoso e sua transição para o próximo horizonte é clara. Apresentou coesão moderada e isso pode ser dado pela compactação formada pelos animais que pastam acima do solo.
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