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RELATÓRIO DO TRABALHO PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO DOS COELHOS PARA ENGORDA

Por:   •  1/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  638 Visualizações

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RELATÓRIO DO TRABALHO PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO DOS COELHOS PARA ENGORDA

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Alexandra Reis, Carla Covelo, Inês Sousa e Leonor Guedes

UC Alimentação Animal

Professora Luísa Almeida Lima Falcão e Cunha

Introdução

Os coelhos são animais com um desenvolvimento precoce e são considerados herbívoros pela sua alimentação ser baseada, principalmente, em forragens e grãos.

A alimentação é um fator de grande importância por isso, deve ser bem equilibrada, possuindo, dentro de determinadas proporções e quantidades, proteínas, hidratos de carbono, gorduras, sais minerais e vitaminas, para que o animal consiga sustentar o seu peso e manter sua produção -maximizando o desempenho destes animais (dentro dos padrões zootécnicos) e evitando também o aparecimento de distúrbios digestivos (como diarreias), seja por uso de má qualidade ou quantidade.

Este estudo de nutrição em coelhos foi realizado sob condições de clima temperado e permitiu definir as recomendações utilizadas na formulação de regimes alimentares para a produção destes animais consoante as necessidades energéticas e proteicas - relacionadas com a produção intensiva de carne de coelho - estabelecidas para cada grupo.

Como tal, o objetivo deste trabalho é precisamente a engorda racional destes, durante 15 dias, através de um regime alimentar elaborado por nós, alunas − como seguidamente apresentado − consoante uma percentagem de proteína imposta (13%), de modo a promover um rápido crescimento, com baixo consumo de alimento, altos índices de conversão e mínima mortalidade.[pic 4]



Feito o regime, passámos á fase de processamento da ração, onde colocámos as várias quantidades de alimentos numa máquina múltipla de trituração e mistura, que nos apresentou a ração moída. Posteriormente, transportámo-la á segunda e última máquina  granuladora que, como o nome indica, nos apresentou uma ração granulada final, sendo esta mais adequada, na alimentação destes animais, pois é constituída de pequenos grãos obtidos através da prensagem do material.[pic 5]

Nota: Tivemos o cuidado de controlar e retirar a máxima quantidade de pó existente na ração pois para além dos coelhos a rejeitarem pode provocar problemas respiratórios (como rinites).

Resultados

Tabela 1 – Pesagens consoante os dias 1, 6, 8, 11, 13 e 15

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Tabela 2 – Ganhos e consumos totais e médios

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Tabela 3 – Ganhos médios de peso nos intervalos de dias indicados em g/dia

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Gráfico 1 – Ganhos médios de peso nos intervalos de dias indicados em g/dia

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Tabela 4 – Comparação dos valores de ganho de peso total real e esperado

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Gráfico 2 – Comparação dos valores de ganho de peso total real e esperado

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Tabela 5 – Principais médias a considerar sobre o estudo


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Discussão

Ao longo das duas semanas pesámos os coelhos 6 vezes: às segundas, quartas e sextas. Não podemos deixar de referir que, a primeira pesagem foi numa sexta-feira e a segunda foi apenas efetuada na quarta-feira seguinte, pois achamos por bem saltar a primeira segunda-feira uma vez que os coelhos ainda se encontravam em período de adaptação.

Em média, o valor de I.C é de 0,5, ou seja, são necessárias 0,5g de ração para que os coelhos engordem 1g. Utilizando a média de ração ingerida (399,5g) e dividindo pela média do I.C (0,5), obtemos o valor médio de ganho de peso esperado - 799g – mas, o nosso valor real da média de peso ganho é inferior - 517,9g. Esta diferença pode ser explicada pelo facto da média de ração ingerida ser pouco precisa, pois os coelhos desperdiçaram comida atirando-a para fora do comedouro e, assim, este valor torna-se superior ao valor ingerido real pois é foi-nos impossível calcular o desperdício de ração.

Na primeira semana quase todos os coelhos seguem um padrão de ganho de peso/dia mais baixo, do que na segunda semana, que aumentou. Como podemos ver pelo gráfico 1, os coelhos 1, 2 e 3 não diferem muito, o coelho 4 e 5 tem linhas semelhantes, e os coelhos 6 e 7 tem linhas quase opostas.

O coelho 1 (C1) era, e manteve-se, o coelho mais pequeno do grupo, e como esperado, o seu consumo médio de ração por dia foi inferior aos restantes, tendo como consequência menor ganho de peso total em relação aos outros. Apesar disto, foi o coelho que apresentou melhor IC, sendo necessários apenas 0,2g de ração para este aumentar 1 g de peso. Tendo este ingerido 86,8g de ração e o seu valor de ganho de peso esperado ser de 434g, este foi mais alto do que o valor de ganho de peso real.  Apesar de não termos observado grandes desperdícios de ração, isto pode ser explicado pela má eficiência de utilização dos alimentos.

O coelho 2 (C2) tem um IC semelhante aos outros, necessitando de 0,6g de ração para engordar 1g. O seu valor de peso ganho esperado é de 497g, mas o seu valor real é consideravelmente superior – 531g. Isto pode significar uma boa eficiência da utilização dos alimentos o que é bastante positivo.

O coelho 3 (C3) tem o segundo melhor IC, sendo apenas necessárias 0,4g de ração para este aumentar 1g. De resto os seus valores não diferem muito do C1 e C2, como podemos observar no gráfico 1. O seu valor de ganho de peso esperado é inferior ao valor real, tal e qual como o C2, o que nos diz que em princípio este coelho tem também, uma boa eficiência de utilização da ração.

O coelho 4 (C4), ao contrário dos 4 primeiros coelhos, teve um aumento de peso superior na primeira semana, e baixou este valor na segunda semana, chegando a perder peso durante uns dias.  Mais uma vez, o valor de ganho de peso esperado é inferior ao valor real, sendo explicado pela mesma razão anterior. O seu valor de IC é bastante normal.

O coelho 5 (C5) como já dito inicialmente, tem uma linha no gráfico 1 semelhante ao C4, mas neste caso não ocorreu perda de peso, apenas pouco ganho de peso no mesmo período de tempo. Neste coelho, o valor de ganho de peso esperado é superior ao do ganho de peso verdadeiro, semelhante ao C1. O seu IC é semelhante aos restantes.

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