A Liderança como Processo Social
Por: Rafoffa • 26/2/2016 • Seminário • 3.133 Palavras (13 Páginas) • 331 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Ao longo da história da humanidade, homens e mulheres desempenham papéis diferentes na sociedade. A desigualdade entre os gêneros feminino e masculino faz com que a mulher seja oprimida pelo homem.
Historicamente, a mulher ficou subordinada ao poder do homem, sua função era basicamente procriar, cuidar de tarefas domésticas e educar seus filhos enquanto o homem ia ao trabalho para sustentar sua família. Em séculos passados, as mulheres não podiam participar da política, se ingressar no mercado de trabalho e tinham dificuldades em obter educação.
Hoje em dia, com o passar dos anos, a opressão das mulheres diminuiu com as mudanças feitas após assegurarem seus direitos em movimentos de mobilização social, porém, ainda no século XXI, a mulher continua sendo vista como o sexo frágil, inferior ao masculino e jamais semelhante ao mesmo. Ainda há muitos avanços a serem conquistados.
Neste trabalho, será retratado as dificuldades das mulheres em tempos passados, suas conquistas ao passar do mesmo, suas lutas pela desigualdade e pela sua valorização, revelando que a mulher jamais invadirá o espaço do homem com a sua evolução na sociedade.
2. JUSTIFICATIVA
O tema “A EVOLUÇÃO DA MULHER NA SOCIEDADE” foi escolhido após uma breve análise da nossa sociedade atual. Hoje, depois de constantes lutas para conquistarem seus objetivos, as mulheres estão cada vez mais conseguindo garantir seu lugar na sociedade, tornando-se independentes da figura masculina.
3. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é evidenciar a importância, o valor e a capacidade da mulher na sociedade, e junto a isso, fazer com que a desigualdade, o preconceito, a desvalorização e a descriminação entre os gêneros masculino e feminino diminuam.
A escolha deste tema objetiva que as mulheres tenham seus direitos respeitados de acordo com a lei e que tenham seus trabalhos e salários de acordo com o cargo e não com o sexo, assim, fazendo com que a mulher tenha seu espaço, sua autonomia e sua evolução contínua na sociedade.
4. HIPÓTESE
5. EVOLUÇÃO DA MULHER NA SOCIEDADE
Desde os primórdios da humanidade a mulher tem lutado pelos seus direitos, tem lutado por uma vida melhor, pelo seu reconhecimento enquanto ser vivo. Foi a partir da Revolução Francesa, em 1789, que o papel da mulher na sociedade começou a alterar-se.
5.1. A história
Desde a antiguidade, a história evidencia que o gênero masculino sempre foi o sexo dominante da sociedade. Nas eras passadas, os homens tinham o papel de caçar para alimentar sua família e/ou a comunidade em que viviam, além de fornecer segurança para o “sexo frágil”, as mulheres. A única sociedade antiga que aparentemente valorizou a mulher foi a cretense, conhecida também como Minoica. Nas demais civilizações, ela foi sempre colocada em situação de inferioridade.
Com o passar dos anos, os homens começaram a trabalhar para sustentar seu lar enquanto as mulheres ficavam em casa cuidando de seus afazeres domésticos e priorizando a educação de seus filhos. O papel da mulher era imposto pelo homem como se fosse um acordo, o homem ia para o trabalho sustentar sua família e em troca a mulher “trabalhava” no lar, ou seja, o papel da esposa em casa era remunerado com o dinheiro que o marido colocava no domicílio.
Em Atenas, as mulheres, consideradas menores de idade, eram sempre posse de alguém: do pai, quando solteiras; do marido, ao se casarem; dos filhos ou de um tutor, se ficavam viúvas. Tinha nas casas um lugar exclusivo, onde passavam o tempo a ficar ou a tecer. Na cidade de Esparta, o tratamento reservado às mulheres era um pouco diferente. Elas recebiam uma educação atlética e aprendiam a colocar o amor à cidade acima até mesmo do amor materno. Era-lhes atribuído, basicamente, o papel de mães e filhas dos cidadãos-soldados que governavam a cidade.
Mas essa história não se passava com todas as mulheres, as negras e mulatas eram obrigadas a servirem seu trabalho sem rendimentos para a família de grande poder aquisitivo. A era da escravidão fazia com que as escravas ajudassem as senhoras a manter seus lares, deixando então de cuidar de seus filhos para ajudar na criação das crianças de “sangue azul”. Porém, com o fim da escravidão, a pobreza se tornou muito grande, as mulheres pobres tiveram que ir a busca de rendimentos, começaram a oferecer seu trabalho como lavadeiras, passadeiras, domésticas e babás, outras chegavam a se prostituir.
5.2 A mulher da Idade Média
Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em diversas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Sob o olhar do próprio Cristianismo primitivo, vemos que os relatos sobre Jesus Cristo reforçam a ideia de que o Messias valorizava imensamente a participação feminina em importantes eventos e que seu lugar não poderia ser desconsiderado.
Muitas mulheres tinham uma profissão e até conduziam alguma forma de negócio sem a tutela de seus maridos, de forma autônoma. Registros documentais de Paris do século XIII apresentam mulheres professoras, médicas, boticárias, tintureiras, copistas, miniaturistas, encadernadoras, arquitetas, mas também alguns papéis de liderança importantes, tais como abadessas e rainhas. Além disso, as mulheres tinham direito de voto nas comunas burguesas.
Diversas forças sociais influenciaram o papel da mulher nesse período, mas a força que guiava toda a população medieval era a Igreja Católica Romana, com o seu predomínio cultural e religioso sob a mentalidade popular. Durante a propagação do Cristianismo, essa aura mágica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina.
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