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A Morfologia dos Vegetais

Por:   •  9/9/2021  •  Artigo  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  115 Visualizações

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[pic 1]

ANATOMIA DOS VEGETAIS

ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS

Profa. Dra. Mara Magenta 2º semestre - 2007

DATAS PREVISTAS PARA AS AULAS PRÁTICAS (SUJEITAS A ALTERAÇÃO)

1º bimestre

Aula I: 09 ou 10 de agosto

Aulas II e III: 30 ou 31 de agosto

2º bimestre

Aula IV: 19 ou 20 de outubro Aula V: 08 ou 09 de novembro

[pic 2]

TÉCNICAS HISTOLÓGICAS - CORTES À MÃO LIVRE

  1. Fixação - consiste em matar o material, mantendo-o o mais semelhante possível ao material vivo. Fixadores mais utilizados: etanol 70%; formalina; FAA. O corte de material fresco traz melhores resultados.

  1. Verificar a orientação desejada - a partir do conhecimento morfológico do órgão em questão, antes de cortar. Tipos de orientação: - transversal, longitudinal (radial ou tangencial) ou paradérmico.
  1. Uso de suportes - para material pequeno ou escorregadio: cortiça, medulas de embaúba (excelentes resultados), sabugueiro, isopor. - Seccionar longitudinalmente ou perfurar um pedaço de suporte, "escavando" a parte central, para que o órgão a ser cortado se encaixe perfeitamente entre as duas partes.
  1. O corte:
  1. corte de nivelamento: a superfície deverá ser nivelada antes da realização dos cortes; para isso, poderá ser utilizada uma lâmina de barbear velha;
  1. cortes histológicos: realizados com lâminas de barbear novas, da seguinte forma: - colocar uma gota de água sobre o material e segurando a lâmina entre os dedos polegar e indicador, cortar com movimentos para trás e para a direita. obs.: a lâmina deve deslizar suavemente sobre o material; a fim de se obter cortes delgados. O material cortado deverá ser depositado, com a ajuda de um pincel ou estilete, numa placa de Petri contendo água destilada, para não haver dessecamento.
  1. Selecionar, com o auxílio da lupa, os melhores cortes (enrolam-se, ao serem tocados com o pincel).
  1. Clarificação – mergulhar em hipoclorito de sódio (água sanitária) à 50%; terminado o processo, lavar com água destilada (usando pipeta) por várias vezes, até não haver mais odor.
  1. Dupla coloração: somente após mergulhar os cortes em etanol 50%.
  1. numa placa pequena, mergulhar os cortes em um pouco de corante AZUL DE ALCIAN ou AZUL DE ASTRA; deixando por 30-50 segundos (ou até ficar azul);
  1. retirar o corante (com pipeta) e lavar com água e depois em etanol (EtOH);
  1. pingar algumas gotas de FUCSINA BÁSICA (em geral esse corante está muito forte; pode-se deixar um pouco de etanol, antes de adicioná-lo) e deixar por 10-20 segundos;

OBSERVAÇÃO: O TEMPO EXATO DE COLORAÇÃO VARIA DE ACORDO COM O MATERIAL BIOLÓGICO; SÓ A EXPERIÊNCIA PODE INDICAR O TEMPO EXATO PARA CADA UM.

  1. lavar em etanol 50%, para retirar o excesso de corante; lavar em etanol 70% e 100%, por cerca de 1 minuto, para desidratação do material.

  1. Montagem da lâmina histológica:
  1. lâminas temporárias: o meio de montagem não é permanente (ex.: glicerina) ou o corante não é durável (ex.: Cloreto de Zinco Iodado). São montadas durante os cursos de anatomia, da seguinte forma: - em uma lâmina, pingar uma gota de glicerina a 50%, colocando o corte já corado sobre a mesma, com auxílio de um pincel; - colocar a lamínula com cuidado e vedar com esmalte incolor, em toda a borda da lamínula (obs.: se houver glicerina em excesso, retirar com papel filtro antes de vedar). ☺ESTE SERÁ O PROCESSO UTILIZADO EM AULA.
  1. lâminas permanentes: o meio de montagem é permanente (Bálsamo do Canadá; resina sintética) e os corantes são duráveis (dupla coloração). - desidratar o material gradativamente até álcool 100%; - passar em solvente Acetato de Butila ou Xilol (tóxico); - montar com bálsamo do Canadá ou Entelan (resina).
  1. lâminas semi-permanentes: montadas em gelatina glicerinada (duram de 2 a 5 anos).

Aula prática 1: CÉLULA VEGETAL[pic 3]

[pic 4]

Material 1 : Diefembachia sp.

  1. Efetuar alguns cortes transversais do pecíolo da folha, depositando-os numa placa de Petri média com água, para não haver dessecamento;
  2. Com ajuda de um pincel de ponta fina, transferir os cortes para placas de Petri pequenas e cobrir com FL (fluoglucina), que evidencia lignina (em vermelho), substância que confere resistência às células (DEIXAR POR 30 MINUTOS);
  3. Após esse tempo, transferir novamente os cortes para a placa com água;
  4. Transferir cada corte para uma lâmina, pingar duas gotas de água e cobrir com lamínula;
  5. Observar em 100 e 400 x e anotar os resultados (positivo ou negativo).
  6. Esquematizar e nomear as substâncias ergásticas e organelas observadas.

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Responder: a. Qual o resultado do teste para lignina?

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b. De que maneira a lignina está ligada ao desenvolvimento das plantas?

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Material 2: Licopersicon esculentum (tomate)

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