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AVALIAÇÃO DO PORTADOR DE FERIDA

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Por:   •  17/9/2014  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  424 Visualizações

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AVALIAÇÃO DO PORTADOR DE FERIDA

Ao avaliarmos o portador de ferida, recomenda-se que o façamos pautados no conhecimento científico, e não no senso comum, buscando as explicações para o que se vê de forma objetiva e criteriosa, e não só com base nas “aparências superficiais”. O avaliador necessita conhecer a fisiologia da cicatrização, os fatores que intervêm neste processo, retardando-o ou favorecendo-o, e ter em mente que a avaliação não se restringirá apenas ao exame da lesão. Para avaliarmos o estado de saúde do portador de ferida, lançamos mãos dos métodos:

• Método clínico – compreende o exame clínico (anamnese e exame físico). A anamnese busca trazer de volta à memória do paciente fato importante quanto ao seu estado de saúde. O exame físico possui dois momentos singulares. No primeiro momento, faz-se uma avaliação geral e subjetiva do indivíduo. No segundo momento, faz-se uma avaliação mais detalhada e específica dos sistemas e aparelhos. Para a realização do exame físico, lançamos mãos dos nossos sentidos e de alguns instrumentos ou aparelhos, além de técnicas específicas como:

Inspeção – é um olhar atento e direcionado para a superfície corporal;

Palpação – consiste em uma exploração do corpo;

Percussão – consiste em identificar os sons obtidos e a resistência oferecida por uma região do tórax ou do abdome, após um golpe dado com as pontas dos dedos, denominada percussão direta, ou com a borda ungueal do dedo médio da mão direita sobre o dedo médio da mão esquerda, que está espalmada sobre a região a ser percutida, chamada percussão digito-digital;

Ausculta – permite a audição de ruídos normais e também dos diferentes, ou anormais, nos sistemas pulmonar, cardíaco ou vascular e no abdome;

Olfato – embora não constitua exatamente uma técnica, costumamos lançar mão do olfato para auxílio diagnóstico. Um exemplo, diagnosticar o hálito alcoólico.

• Exames complementares – compreende exames laboratoriais e raios X que auxiliam o diagnóstico médico e de enfermagem. Os raios X são utilizados com muita freqüência nos casos de lesões agudas provocadas por traumas. São de suma importância no diagnóstico de osteomielite, nas úlceras de pressão profundas e nas úlceras perfurantes plantar. Com a finalidade de conhecer o estado geral do portador de ferida ou de identificar as causas que estão retardando o processo de cicatrização, o profissional pode solicitar exames laboratoriais, tais como: dosagem de albumina sérica, proteínas totais e fracionadas, hemograma e glicemia. Biopsia de pele é um outro exame auxiliar, que deve ser sugerido quando a úlcera existir há mais de quatro meses ou apresentar hipertrofia tecidual.

Quando avaliamos a ferida, importa-nos saber se a cicatrização se dará por primeira, segunda ou terceira intenção, isto porque a forma de cicatrização da lesão é diretamente influenciada pela perda tecidual. Além disso avaliamos também:

• Dor – deverá ser avaliada de forma que não se constate apenas a sua existência. Em nossa prática, estabelecemos uma graduação para a dor que varia de 0 a 3. O escore 0 é conferido na ausência de dor; o escore 1 é conferido quando a dor é de pouca

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