Afogamento Infantil
Casos: Afogamento Infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JaqulineReis • 23/11/2014 • 1.357 Palavras (6 Páginas) • 382 Visualizações
O afogamento caracteriza-se pela falta de oxigênio no sangue (hipoxemia), que afeta todos os órgãos e tecidos. A intensidade da hipoxemia é determinada pelo tempo em que a pessoa fica submersa, pela quantidade e tipo de líquido que é aspirado para dentro do pulmão, e pela resistência individual de cada afogado. A duração da submersão é fundamental, porque a quantidade de oxigênio nos vasos sanguíneos vai caindo (exponencialmente) durante a asfixia.
Num país como nosso, onde a temperatura é amena ou quente boa parte do ano e existem muitos rios volumosos, represas, lagos, lagoas, praias além de que hoje em dia as piscinas estão em muitos lugares como parques, clubes, condomínios e casas, o cuidado com as crianças que frequentam estes locais deve ser reforçado. Porem o perigo também está presente em ambientes familiares tais como poços, baldes, bacias, banheiras e até mesmo vão sanitário. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco.
Quem tem crianças e piscina em casa precisa ficar atento. O afogamento é a segunda maior causa de mortes por acidente entre crianças e adolescentes de até 14 anos no Brasil, só perde para acidentes de trânsito. É o que mostrou levantamento feito pela ONG Criança Segura com base nos números de mortalidade de 2009 do Ministério da Saúde. Naquele ano, foram 1.376 mortes por afogamento. É importante ressaltar que, o segundo Para ajudá-lo a evitar que esse tipo de acidente aconteça na piscina da sua casa, o hagah separou algumas dicas de cuidados e precauções. Antes de mais nada, é importante ressaltar que, segundo a pesquisa da ONG, entre as mortes por afogamento, as piscinas representam o segundo principal perigo com 7%, ficando atrás apenas de águas naturais (rios, mares e lagos). Muitas crianças que se afogaram em piscinas estavam sob cuidado de um responsável. Um mero descuido é suficiente para que um afogamento ocorra. Pois o afogamento acontece de forma rápida e silenciosa.
Crianças pequenas, diferentemente dos adultos, concentram maior peso na cabeça e membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente podem se afogar com mais facilidade. O processo de afogamento é mais acelerado devido ao menor indicie de massa corporal do individuo, e por não terem maturidade, nem experiência para sair de uma situação de perigo, tornando-as assim mais vulneráveis a afogamentos.
Mas as crianças maiores também devem ficar sob supervisão de um adulto enquanto estiverem na água a ONG recomenda essa atenção pelo menos até os 14 anos.
Os mais velhos podem se submeter a situações de risco por terem a falsa ideia de independência, até mesmo aqueles que sabem nadar ou estão aprendendo. Não é recomendável que a criança ou jovem fique sozinho na água. É preciso orientá-lo e alertá-lo sobre o risco de certas brincadeiras, pois ainda não tem noção do perigo.
O profissional deve analisar toda situação, desde o tempo em que a vítima permaneceu dentro da água até o atendimento avançado, detectando sinais de respiração e pulso/circulação e iniciar o suporte básico de vida, com objetivo principal de evitar danos neurológicos decorrentes da falta de suprimento de oxigênio.
O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que os pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros.
Cabe, então, equipe de saúde, buscar formas para promover o aprendizado destes. É preciso, inclusive, que as equipes estejam preparadas para abordar a família em sua realidade particular, sobre os fatores de riscos, os direitos da criança e o papel do Estado e da sociedade na promoção da saúde infantil.
GRAU SINAIS E SINTOMAS PRIMEIROS PROCEDIMENTOS
Resgate Sem tosse, espuma na boca/nariz, dificuldade na respiração ou parada respiratória ou PCR 1. Avalie e libere do próprio local do afogamento
1 Tosse sem espuma na boca ou nariz 1. repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e tranqüilidade do banhista.
2. Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização
2 Pouca espuma na boca e/ou nariz 1. oxigênio nasal a 5 litros/min
2. aquecimento corporal, repouso, tranqüilização. 3. observação hospitalar por 6 a 24 h.
3 Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável 1. oxigênio por máscara facial a 15 litros/min no local do acidente.
2. Posição Lateral de Segurança sob o lado direito. 3 - Internação hospitalar para tratamento em CTI.
4 Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável 1. oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do acidente
2. Observe a respiração com atenção - pode haver parada da respiração. 3. Posição Lateral de Segurança sobre o lado direito. 4 - Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos. 5. Internação em CTI com urgência.
5 Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente 1. ventilação boca-a-Boca. Não faça compressão cardíaca.
2. Após retornar a respiração espontânea - trate como grau 4
6 Parada Cárdio-Respiratória (PCR) 1. Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (2 boca-a-boca + 15 compressões cardíaca)
2. Após sucesso da RCP - trate como grau 4
já cadaver PCR com tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou decomposição corporal e/ou livores. Não inicie RCP,
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