Analise quimica e biologica da água

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Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Campus Diadema

Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas

Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Setor de Ciências Ambientais

Bacharelado em Ciências Ambientais

U. C. Ecossistemas aquáticos

Prof. Dra. Cristina Souza Freire Nordi

Relatório Aula Prática

Análise da Qualidade da Água da Represa Billings

Andressa Santos, Cláudia Brandão, Jennifer Sousa, Jéssica Caroline Mariano Ribeiro, Jéssica Tessarini de Lima

Graduandos em Ciências Ambientais – 5º termo

Diadema

Junho, 2015

Índice

1. Introdução ................................................................................................................ 03

1. Objetivo .............................................................................................................. 06

1. Materiais e Métodos ................................................................................................ 06

1. Métodos em campo ........................................................................................... 07

1. Materiais ....................................................................................................... 07
2. Métodos ........................................................................................................ 07

1. Métodos em laboratório ................................................................................... 08

1. Materiais ....................................................................................................... 08
2. Métodos ........................................................................................................ 08

1. Determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) ....... 08
2. Determinação da Clorofila-a ........................................................... 08
3. Determinação dos Sólidos Totais .................................................. 09
4. Determinação de nitrito, nitrato, amônia e fósforo ...................... 10
5. Curva padrão ................................................................................... 11

1. Resultados ............................................................................................................... 11

1. Perfil da coluna d’água ..................................................................................... 11

1. Primeira coleta ............................................................................................. 11
2. Segunda coleta ............................................................................................ 11
3. Terceira coleta ............................................................................................. 12

1. Determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) ......................... 12
2. Determinação da Clorofila-a ............................................................................ 13
3. Determinação dos Sólidos Totais ................................................................... 14
4. Determinação de nitrito, nitrato, amônia e fósforo ........................................ 15
5. Curva padrão ..................................................................................................... 15

1. Discussão ................................................................................................................ 19
2. Conclusão ................................................................................................................ 22
3. Referências Bibliográficas ..................................................................................... 24
4. Anexos ..................................................................................................................... 24

1. Introdução

Visando satisfazer a demanda de captação d’água nas décadas de 30 a 70 houve o crescimento das represas nos centros urbanos (CMR, 2000). Devido à retenção da água durante longos períodos, esses ambientes denominados lênticos favorecem o acúmulo de poluentes e o crescimento de comunidade fitoplanctônicas podendo inviabilizar o abastecimento público devido à poluição dos mananciais, havendo significativa perda econômica (Brooke et al., 2008).

A Represa Billings é o exemplo de um importante reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), localizada na região sudoeste da capital paulista, numa altitude média de 746,5 m, ocupando um território de 58.280,32 hectares (582,8 km²) (Figura 1). A oeste faz limite com a bacia de drenagem do Rio Guarapiranga e, ao sul, com a Serra do Mar, composta pela fitofisionomia de Mata Atlântica, o que propiciou a instalação de colônias de pescadores, estaleiros e atividades agrícolas. Seus principais rios e córregos formados são o rio Grande ou Jurubatuba, Ribeirão Pires, rio Pequeno, rio Pedra Branca, rio Taquacetuba, Ribeirão Bororé, Ribeirão Cocaia, Ribeirão Guacuri, córrego Grota Funda e córrego Alvarenga (CETESB, 1996).

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Figura 1 - Bacia Hidrográfica da Represa Billings.

A Represa foi idealizada na década de 1920 pela empresa canadense Light & Power. Inicialmente tinha o objetivo de armazenar água para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica Henry Borden em Cubatão na Baixada Santista, servindo também como uma reserva para o abastecimento da população da região metropolitana de São Paulo e a fim de aumentar a vazão da represa ampliando a capacidade de geração elétrica, nos anos 40, iniciou-se o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes, sendo este processo viabilizado devido à reversão do curso do rio Pinheiros. No entanto, esse bombeamento das águas do Tietê para a Billings comprometeu a qualidade do reservatório, em função do elevado crescimento populacional e industrial da Grande São Paulo sem planejamento, principalmente ao longo das décadas de 1950 a 1970 (CETESB, 1989).

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