As Condições Climáticas
Por: 984103568 • 15/8/2018 • Trabalho acadêmico • 545 Palavras (3 Páginas) • 236 Visualizações
5- RESULTADOS
5.1- Condições climáticas
Durante os três dias de monitoramento a radiação global (RG) cresceu a partir das 8:00 hs, seu ponto máximo foi entre as 12:00 e 13:00. Valores extremos de déficit de pressão de vapor (DPV) foram observados entre 13:00 e 14:00 h, com 1,9 kPa para Pterogyne nitens (21/06) e Aspidosperma polyneuron (20/06) e 2,3 kPa para Myroxylum peruiferum (13/06).
5.2-Curso diurno horário da E e Gs
As mudas de Pterogyne nitens (P1, P2, P3) apresentaram os maiores valores de transpiração (E) e condutância estomática (GS).
Com Ψpd = -0,9 MPA o individuo P1 de Pterogyne nitens, apresentou os maiores fluxos de transpiração, 16,8 mmol.m-2.s-1 às 12:00 hs. Duas outras mudas (A1 e M3) apresentaram com o mesmo potencial hídrico foliar, máxima de 2,5 mmol.m-2.s-1 no mesmo horário (12:00 hs), valor 86% menor que no individuo P1. O segundo maior valor de transpiração foi também em outro individuo de Pterogyne nitens (P2) com 14,6 mmol.m-2.s-1 cujo potencial hídrico foliar encontrava-se em 1,2 MPA.
Contrastando os indivíduos anteriores o individuo P3, apresentou potenciais hídricos mais extremos, com -3,3 MPA junto com Aspidosperma polyneuron (A2 com -2,8 MPA e A 3 com -3,3 MPA), que resultou em um menor valor de transpiração máxima (1,5 mmol.m-2.s-1) que ocorreu as 12:00 hs para esses indivíduos.
A condutância estomática acompanhou o comportamento da transpiração. Em Ψpd abaixo de -0,8 MPA ocorre uma restrição de gases entre a planta e a atmosfera, devido as baixas condutâncias estomáticas observadas, principalmente em Aspidosperma polyneuron e Myroxylum peruiferum (Gs < 0,1 mol.m-2.s-1). Somente quando Pterogyne nitens encontrou-se com -3,3 MPA. Os valores de GS foram semelhantes á outras espécies.
5.3 Padrão de comportamento da E e Gs
As mudas com menor potencial hídrico foliar apresentam consequentemente, menores taxas de trocas gasosas.
Apesar disso, Myroxylum peruiferum e principalmete Aspidosperma polyneuron não tiveram significativas alterações no comportamento da E e Gs ao longo do dia.
Em três espécies estudas houve uma correlação entre Ψpd e transpiração média máxima, ou seja, quanto maior o potencial hídrico foliar maior a taxa de transpiração média máxima (EMAX). Os valores nessas espécies foram: r2 = 0,99 (Pterogyne nitens) r2 = 0,91 (Myroxylum peruiferum) e r2 = 0,98 (Aspidosperma polyneuron), houve variação também na condutância estomática máxima que apresentou mudanças semelhantes á EMAX influenciada pelo potencial hídrico foliar.
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