Boas Prática Laboratoriais e Equipamentos de Proteção Individual

BIOLOGIA CELULAR ROTEIRO AULA PRÁTICA 01

TEMA: Boas Prática Laboratoriais (BPLs) e Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

OBJETIVO: Orientar e conscientizar o aluno sobre a importância das BPLs e EPI

MATERIAL: Jaleco, luvas e máscaras

MÉTODO: Apresentação de exemplos sobre as BPLs, EPI e EPC

- Boas práticas laboratoriais (BPL) é um sistema de qualidade relativo ao processo organizacional e às condições laboratoriais. É o conjunto de normas, procedimentos e atitudes de segurança que visam minimizar os acidentes em laboratório.

- Equipamento de Proteção Individual (EPI) Considera-se EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

- Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Trata-se de todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros.

- Orientações de uso das salas de laboratório em atividades práticas segundo orientações da NR-32

1- Todos deverão manter o cartão de vacinas com o esquema vacinal devidamente atualizado contra tétano/difteria (dupla adulto) e hepatite B;

2- É obrigatório o uso de jaleco ou avental, de mangas compridas, branco, descartável ou não, para todas as atividades em ambiente laboratoriais. Os usuários não poderão deixar o ambiente portando tal vestimenta;

3- É obrigatório o uso dos demais Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo conforme o regulamento interno de uso dos ambientes laboratoriais;

4- É proibido adentrar nas salas de laboratório de calçados abertos, cabelos (compridos) soltos, unhas compridas, jalecos de manga curta ou cavada, lenço ou gravata no pescoço e qualquer tipo de adorno (anel, aliança, boné, brinco, chapéu, colar, corrente, “piercing”, pulseira, relógio, etc.). Recomenda-se às mulheres o uso de calças compridas, sendo proibido a ambos os sexos adentrarem nas salas de laboratório de shorts ou bermudas;

5- É proibida a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos, bem como a guarda e consumo de alimentos dentro das salas de laboratório;

6- É proibido fumar dentro das salas de laboratório;

7- É proibido reencapar e desconectar manualmente agulhas;

8- Os perfurocortantes deverão ser descartados no recipiente próprio para esse fim até o nível especificado pelo fabricante;

9- Não manusear lentes de contato dentro das salas de laboratório. Para as atividades que exigem manipulação de substâncias químicas voláteis não é permitido o uso de lentes de contato;

10- Para execução de atividades de cunho estritamente teórico nos laboratórios multidisciplinares (sem manipulação de quaisquer espécimes químicos e biológicos) fica obrigado apenas o uso de jaleco/avental, conforme especificações precedentes.

BPL – Conduta pessoal

– Prestar atenção ao trabalho; – Não utilizar adornos pessoais e cosméticos;

– Não levar as mãos à boca, nariz, olhos... – Unhas curtas;- Não atender telefone,

- Abrir portas utilizando luvas; – Não lavar ou desinfetar luvas para a reutilização;

– Não manter sobre a bancada cadernos, livros, ou outros que não façam parte da tarefa;

- Use cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteção contra contaminação

– Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta, devem abster-se de trabalhar com patógenos humanos;

– Lavar as mãos após a remoção das luvas, do avental e antes de sair do laboratório;

– Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório sem descontaminar antes;

– Retirar o jaleco ou avental antes de sair do laboratório;

• Qualquer acidente com exposição a material infectante deve ser imediatamente comunicado à chefia do laboratório para as medidas cabíveis.

DESCONTAMINAÇÃO

Pessoal: Limpeza das mãos com álcool 70% antes e depois de calçar as luvas;

Bancadas: Limpeza com álcool 70% antes de iniciar e depois que terminar os trabalhos;

Níveis de Biossegurança

Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade.

Nível de Biossegurança 1, classe de risco 1, o risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo. Microrganismos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. Adoção de boas práticas laboratoriais.

Nível de Biossegurança 2 classe de risco 2, o risco individual é moderado e para a comunidade é baixo. Microrganismos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado. Adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).

Nível de Biossegurança 3 classe de risco 2 e classe de risco 3, o risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia.

Nível de Biossegurança 4, classe de risco 4, o risco individual e para a comunidade é elevado. São microrganismos que representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas

BIOLOGIA CELULAR (BIO1000) ROTEIRO AULA PRÁTICA 02

TEMA: Microscopia