Como gerir uma carteira maior, com mais qualidade e agilidade e com um número menor de advogados

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Como gerir uma carteira maior, com mais qualidade e agilidade e com um número menor de advogados

Texto: Samantha Albini

Importante ressaltar que a Controladoria Jurídica deve ser implementada de acordo com as peculiaridades de cada escritório no tocante a porte, áreas de atuação, tipos de cliente, tipos de processos (físico e/ou eletrônicos), local de tramitação dos processos (territorialmente e conforme a matéria seja comum ou federal), entre outros aspectos. Essa sintonia entre a carteira e a atuação do Paralegal é um dos grandes motivos do sucesso da implantação.

Como exemplo, analise-se um escritório de advocacia contenciosa com 10.000 causas que tramitam perante a Justiça Comum e ainda não são eletrônicas.

Nesse escritório, devido a certas peculiaridades (desorganização superior da Justiça Comum em comparação com a Federal, grande volume de audiências e de recursos, entre outras) a carteira de 10.000 processos pode ser atendida a contento por 20 advogados, cada um com 500 processos.

No entanto, no mesmo escritório, se implantada uma Controladoria Jurídica, pode-se reduzir o número de advogados em até 50% (cada um gerindo 1.000 processos). Além disso, esses 10 advogados atuariam com muito mais tempo, foco e qualidade, já que estariam apenas concentrados na atividade técnica em si, de atendimento aos clientes, peticionamento e realização de audiências e sustentações orais.

É que o Paralegal realiza toda a atividade jurídico-administrativa, desde o controle de publicações, agendamento de prazos, obtenção de documentos, acompanhamento processual, protocolo de prazos, arquivamento de documentos, digitalizações, alimentação do sistema de gestão, entre outros.