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Diabetes e Exercício

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Por:   •  7/6/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  732 Visualizações

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Diabetes e Exercício

O Diabetes Mellitus ou simplesmente Diabetes, é uma doença provocada pela falta de insulina (hormônio secretado pelas células-beta do pâncreas), ou pela resistência a ela, com conseqüente aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue e urina. Ele surge devido a alterações na produção de insulina pelo pâncreas ou pela utilização incorreta de insulina pelas células.

O diabetes é assim dividido:

a) Tipo 1 ou insulino-dependente: afeta pessoas jovens (durante a infância ou no início da vida adulta), levando a dependência de injeções diárias de insulina pela deficiência da sua produção no organismo, conseqüência da destruição parcial das células-beta do pâncreas. A destruição dessas células geralmente está relacionada com alterações do sistema imune pelo contato com microorganismos como os vírus ou, pela sua degeneração. Os insulinos-dependentes podem melhorar o controle da glicemia com atividade física, porém, para àqueles que tendem a apresentar quadros de hipoglicemia*, os exercícios podem levar a concentrações excessivas de glicose no plasma, inaceitáveis para o controle da doença. É recomendado a esses pacientes que antes da realização de exercícios e treinamento físico os níveis de glicose estejam devidamente controlados e que sejam realizados sempre na presença de alguém, caso aja complicações imediatamente após o exercício. A utilização de insulina, juntamente com a dieta para controle da glicemia, e exercício físico como complemento é a chave para tratamento desse tipo de diabetes. O diabetes tipo 1 diz respeito a 10% da população diabética.

Tabela 1

Orientações Para Evitar a Hipoglicemia Durante e Após o Exercício em Pessoas Com Diabetes Tipo I

1. Consumir carboidratos (15-30 g) a cada 30 minutos de exercício de intensidade moderada.

2. Consumir um lanche de carboidratos lentamente absorvidos após sessões de exercícios prolongados.

3. Diminuir a dose de insulina:

• Insulina de ação intermediária – diminuir 30 a 35% da dose de insulina no dia do exercício.

• Insulina de ação intermediária e curta – não utilizar a dose de insulina que precede o exercício.

• Doses múltiplas de insulina de ação curta – reduzir a dose de insulina que precede que precede o exercício em 30 a 35% e fazer uma suplementação de carboidratos.

• Infusão subcutânea contínua – eliminar o bolo do momento da refeição ou aumentar o bolo que precede ou sucede imediatamente o exercício.

4. Evitar exercitar o músculo subjacente ao local da injeção de insulina de ação curta por uma hora.

5. Evitar o exercício tarde da noite.

b) Tipo 2 ou insulino não-dependente: afeta a população a partir dos 40 anos de idade, estando geralmente associada à obesidade, hipertensão, colesterol alto etc. Neste tipo de diabetes, há uma resistência à insulina pelo organismo devido à perda da eficiência das células-beta e ausência de resposta à insulina das células-alvo, resultando em uma diminuição significativa do número de receptores insulínicos e de sua ativação. Assim sendo, a insulina torna-se ineficaz no transporte de glicose para o meio extracelular. O diabetes tipo 2 é caracterizando de acordo com três anormalidades metabólicas: produção excessiva de glicose pelo fígado; resistência à insulina e; dificuldade com a secreção de insulina.

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