Educação Em Saúde - Comunicação Em Saúde
Trabalho Universitário: Educação Em Saúde - Comunicação Em Saúde. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lala7 • 19/5/2014 • 1.835 Palavras (8 Páginas) • 630 Visualizações
Planejamento da intervenção
Microcampos: Processos de Educação em Saúde – Comunicação em Saúde – Saúde Coletiva ll
Intervenção que trabalhará o tema: “EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ENFRENTAMENTO DA GRIPE INFLUENZA A (H1N1), com público idoso.
Introdução:
A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda causada por um novo subtipo mutante do vírus Influenza. Esse vírus teve origem na recombinação genética dos vírus de origem suína, humana e provavelmente aviária. Sua transmissão se dá de pessoa para pessoa por meio da tosse, espirros e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Em 24 de abril de 2009 a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de Influenza A (H1N1) que vinham ocorrendo, desde 18 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA). Em 25 de abril, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a OMS declarou esse evento como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
Plano Estadual de enfrentamento da ameaça da influencia A (H1N1) (Gripe Suína). referência
Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 13 de agosto de 2009, foram registrados no mundo 182.166 casos confirmados de influenza A/H1N1 linhagem suína, e 1.799 óbitos, tendo o maior contingente sido registrado na região das Américas.
No Brasil, até o momento, as secretarias estaduais e municipais de saúde registraram no Sinan Web 20.820 casos de SRAG, distribuídos em todo território nacional, com maior concentração de casos notificados e investigados nas regiões Sul e Sudeste. Do total de casos notificados no sistema, 17,8% foram confirmados laboratorialmente para influenza, sendo 83% (n=3.087) para o novo vírus influenza A/H1N1 e 12% (n= 368) de óbitos. A maior proporção de casos confirmados assentou-se na faixa etária de 15-49 anos, com mediana de 26 anos e predomínio no sexo feminino (58%).
O número de mortos pela, gripe A (H1N1), chegou a 5.700 em todo o mundo, segundo o novo balanço divulgado nesta sexta-feira 30/10/ 09 pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O novo saldo mostra um aumento de 14% no número de casos em apenas uma semana e preocupa diante da chegada do inverno no hemisfério Norte.
Ainda segundo a organização, o continente americano continua sendo o mais atingido com 4.175 mortos, um aumento de 636 casos em uma semana.
Segundo a Secretaria de saúde o número de mortes causadas pela gripe H1N1 no Brasil chegou a 339 nesta sexta-feira, com a confirmação de novos óbitos em cinco Estados.
São Paulo, Estado mais atingido pela nova gripe no país, registrou 23 novos óbitos e agora soma 134 mortes pela nova doença, informou a Secretaria de Saúde.
De acordo com a nota, o Brasil é o terceiro país com maior número de mortes causadas pela doença no mundo, superado apenas pelos Estados Unidos e pela Argentina, mas à frente do México, epicentro da pandemia global da nova gripe. Rev. Saúde Pública vol.43 no.5 São Paulo Oct. 2009
Considerando o grupo de risco (pessoas que podem manifestar a forma grave da gripe suína):
• Crianças menores de 5 anos, principalmente, as menores de 2 anos;
• Adultos maiores de 60 anos;
• Pessoas com as seguintes condições: doenças pulmonares crônicas (incluindo asma), doenças cardiovasculares, renais, hepáticas, hematológicas, neurológicas, neuromusculares ou distúrbios metabólicos (diabetes mellitus), obesidade mórbida;
• Imunocomprometidos (em uso de medicamentos que abaixam a imunidade do organismo e pessoas portadoras do vírus HIV);
• Gestantes;
• Pessoas que residem em asilos ou similares.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Brasileiro de Preparação
Com base nestes dados e considerando que a gripe H1N1, é uma situação que deve ser enfrentada por toda sociedade, decidimos fazer uma intervenção com os idosos (adultos maiores de 60 anos). Mesmo não sendo o grupo mais acometido pela influenza H1N1, é considerado um grupo de risco. Todo ano os idosos são vacinados contra influenza, para prevenção da gripe. Esse é um fato importante uma vez que os idosos estão mais susceptíveis a complicações.
A educação em saúde, incluindo a coletiva, se dará através da comunicação, que será utilizada da maneira que for necessária para que o resultado da intervenção seja o melhor possível.
Objetivos
Informar sobre os métodos a serem utilizados para diminuir o risco de transmissão do vírus da gripe.
Mostrar as medidas que podem ser adotadas para reduzir a disseminação do vírus.
Metodologia:
Intervenção de natureza qualitativa, que será realizada por acadêmicas de enfermagem, com idosos que tem entre 60 e 80 anos, ativos e de classe média. Essa será realizada no local chamado “Grupo da melhor idade.” Nesse local acontecem, duas vezes por semana, reuniões com cerca de 70 idosos, onde eles desenvolvem atividades como dança, teatro, aulas de canto, culinária, pintura de telas e aulas de artesanato em geral.
Sabe-se que os idosos fazem parte do grupo de risco do vírus H1N1 e conseqüentemente precisam de uma atenção especial, no que diz respeito às precauções. A busca para ampliar a prevenção e educação em saúde, deve ser constante, pois o cuidado deve ser diário. É relevante também que se busque a participação ativa dos idosos, visando um entendimento global do assunto abordado.
As acadêmicas de enfermagem, através da comunicação buscarão promover o auto cuidado, a prevenção, implementando ações de educação em saúde, para que sejam obtidos os melhores resultados possíveis.
Dentre estas ações teremos atividades com multiplicadores como: apresentações de vídeos explicativos (“Tudo sobre o vírus da gripe suína H1N1 influenza do tipo A” e o vídeo “Gripe suína: contágio
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