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Estrutura do sistema respiratório

Tese: Estrutura do sistema respiratório. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/6/2014  •  Tese  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  372 Visualizações

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número de espécies é cerca de 970.000 ou seja 83% do reino animal. Alguns ocorrem em altitudes acima de 6.000 metros, outros de mais de 9.500 metros de profundidade no mar. São diversas espécies adaptadas para a vida na terra, no ar, no solo e água doce ou salgada. Outras espécies são ecto ou endo parasitas de vegetais e animais.

São divididos em cinco classes: Crustáceos, Insetos, Aracnídeos, Quilópodes e Diplópodes.

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Apresentam um exoesqueleto quitinoso e uma série de apêndices articulados. O exoesqueleto limita o crescimento desses animais, que crescem através do processo de mudas (ecdises), durante as quais trocam o seu envoltório.

A estrutura do sistema respiratório depende do grupo e do habitat de cada espécie. Existem grupos que apresentam respiração branquial (crustáceos), traqueias (insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes) e cavidade pulmonar (aracnídeos).

O sistema circulatório é do tipo aberto e o sangue é lançado do coração para o interior de cavidades. A excreção pode ser realizada através das glândulas verdes (crustáceos), glândulas da coxa (aracnídeos) ou túbulos de Malpighi (insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes).

O sistema nervoso é ganglionar, sendo composto por um cordão central ventral, gânglios cerebroides e um anel nervoso.

A reprodução é sexuada, existindo tanto espécies dioicas quanto hermafroditas. O desenvolvimento pode apresentar estágios larvais (indireto) ou ser direto.

A) CRUSTÁCEOS <---( Para saber mais sobre os Crustáceos clique no Titulo)

Os crustáceos possuem representantes terrestres, de água doce e marinhos. Existem espécies de vida livre e também algumas que vivem fixas a substratos.

Os crustáceos receberam este nome por causa da composição do seu exoesqueleto de carbonato de cálcio, que forma uma crosta. São de hábitos aquáticos, sendo a maioria marinha.

As espécies mais conhecidas são as lagostas, camarões, craca, tatu-bola, siris, caranguejos e tatuzinhos.

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O siri é um animal adaptado à natação, por isso, seu último par de pernas é achatado, em forma de remo, o que permite melhor desempenho na função. O cefalotórax desses animais também é achatado dorsoventralmente.

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Os caranguejos possuem o corpo mais robusto e as pernas não possuem adaptações para o nado.

O corpo é dividido em cabeça, tórax e abdome, ou em cefalotórax e abdome. Possuem 5 pares de pernas, 2 pares de antenas na região cefálica, que é característica distintiva destes animais. Possuem um tronco segmentado e um telson na região terminal, portador de um ânus. Em muitos crustáceos o tórax está coberto por uma carapaça dorsal.

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O corpo é dividido em duas regiões: cefalotórax e abdome. Possuem dois pares de antenas e cinco ou mais pares de apêndices locomotores. São importantes constituintes do zooplâncton.

B) INSETOS

É a classe com maior número de espécies. Nela estão incluídos animais como besouros, pulgas, borboletas, libélulas, percevejos, entre outros. O corpo é dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdome. Na cabeça existe um par de antenas. No tórax encontram-se três pares de apêndices locomotores e as asas, quando presentes. Nem sempre é possível distinguir claramente as três regiões do corpo.

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O desenvolvimento pode ser direto ou indireto. No desenvolvimento direto do ovo eclode um indivíduo já semelhante ao adulto, ou seja, não há metamorfose (insetos ametábolos). Existem dois tipos de desenvolvimento indireto: com metamorfose incompleta (insetos hemimetábolos) ou completa (insetos holometábolos). Na metamorfose incompleta do ovo emerge a ninfa, que se desenvolverá no adulto. Na metamorfose completa, do ovo emerge uma larva que origina a pupa, que, por sua vez, se transforma no adulto.

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C) ARACNÍDEOS

É a segunda maior classe de artrópodes. Existem espécies terrestres e aquáticas. Exemplos de aracnídeos são as aranhas, escorpiões, carrapatos e ácaros. O corpo da maioria dos aracnídeos encontra-se dividido em cefalotórax e abdome.

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No cefalotórax existem quatro pares de apêndices locomotores, um par de quelíceras e um par de palpos ou pedipalpos. As quelíceras podem ser utilizadas para injetar veneno nas presas, como ocorre nas aranhas, ou para esmagá-las, como é o caso dos escorpiões. Os palpos são utilizados para apreensão e manipulação das presas. Os aracnídeos não possuem antenas.

No entanto, em algumas ordens ou espécies há a divisão ou fusão dessas partes.

A maioria dos aracnídeos é carnívora. Alguns desses animais são parasitas do sangue de vertebrados, como os carrapatos. A sarna ou escabiose é causada por um aracnídeo, um ácaro.

Classificação dos aracnídeos

Os aracnídeos são classificados em: araneídeos (aranhas), escorpionídeos (escorpiões) e acarinos (ácaros e carrapatos).

Em algumas espécies os pedipalpos são estruturas presentes que servem para capturar as presas e noutras ainda como órgão da reprodução. Nos solpugídeos os pedipalpos são semelhantes às patas, fazendo parecer que têm cinco pares. As larvas dos ácaros têm apenas 6 patas - o último par só se forma na fase de ninfa.

Os aracnídeos não possuem antenas nem mandíbulas. Apresentam quelíceras ao redor da boca como estruturas envolvidas na manipulação do alimento. Possuem também ao redor da boca um par de pedipalpos, estruturas que podem ter diversas funções. As aranhas e os escorpiões são basicamente carnívoros. Muitos desses predadores possuem glândulas de veneno, que utilizam para paralisar sua presa.

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