FICHAMENTO 8 PERIODO DE MICROBIOLOGIA

UniAGES

CENTRO UNIVERSTÁRIO

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA

DIEGO CARVALHO DOS SANTOS

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA: Uma contribuição para formação dos profissionais de saúde

Fichamento apresentado ao curso de Ciências Biológicas Licenciatura do Centro Universitário UniAGES como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota parcial da disciplina de Microbiologia Geral e Ambiental no 8º período sob orientação do Prof. Me. Judson Wallace Rodrigues da Silva.

       

CRITÉRIOS	VALOR MÁXIMO	VALOR OBTIDO
FORMATAÇÃO (capa, espaçamento, margem, etc)	1,0
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	1,0
RESUMO DA OBRA (contexto geral e tema abordado)	1,0
CITAÇÕES DIRETAS (10 a 20, representativas)	1,0
TEXTO DISSERTATIVO (construção própria do estudante, relação com as citações selecionadas)	6,0
TOTAL	10,0

Paripiranga

Janeiro de 2017

LUZ NETO, Leonardo Severo da. Microbiologia e parasitologia: Uma contribuição para a formação dos profissionais de saúde.  Leonardo Severo da Luz Neto, Roseli Volpi, Eunice Ribeiro Beltrão, Pedro Aguiar dos Reis. - Goiânia: AB, 2008.

Antes dos micróbios serem descobertos, os microrganismos eram estudados apenas pelo grau de curiosidade acerca da sua ocorrência, morfologia, bem como suas relações existentes com as formas superiores, sem que houvesse uma preocupação maior voltada à criação ou origem de patologias e como agente de fermentação. Depois do surgimento de tais agentes foram iniciados estudos que comprovavam o envolvimento dos micróbios na formação das doenças, que até então eram tidas como originadas de outros fatores correlacionados ao modo de vida da população.

Nessa obra, NETO, et al 2008, destaca os trabalhos de Pasteur, um cientista francês que iniciou estudos que pretendiam provar a insuficiência das justificativas para a origem das doenças, que até então eram vistas como miasmáticas, ou seja, patologias originadas de fatores adversos, tais como; “os maus odores, os pântanos, os corpos em decomposição e a miséria do povo” (LUZ NETO , 2008, p.03). Para isso o cientista utilizou como marco de estudo a teoria da geração espontânea que defendia que além desses fatores os micróbios estavam estreitamente envolvidos na origem das doenças e que estes “surgiam espontaneamente em um meio próprio. Os microrganismos então, não tinham “pais” (LUZ NETO, 2008, p. 03).

Microrganismos: pequenos seres invisíveis ao olho humano que estão presentes no ar, na agua, na poeira, em outros seres vivos e no solo. Os microrganismos que causam doenças são chamados de patogênicos; porem existem micróbios que são uteis ao ser humano, pois participam do seu metabolismo, por exemplo, auxiliando na digestão.  (LUZ NETO, 2008, p. 04).

 No livro, são abordadas as fontes de infecção para estes agentes, destacando que são aquelas mais suscetíveis a sua sobrevivência e transmissão, ou seja:

O homem doente: é aquele que tem o agente infeccioso, tem a doença e os transmite para outra pessoa ou animal; O homem portador são: é aquele que não possui a doença, não apresenta sinais e sintomas, mas possui o agente infeccioso e o transmite a outros; O animal que é transmissor direto, não vetor do agente infeccioso; não-animal, o solo, o ar, a poeira, os alimentos, fômites ou outros objetos ou substancias que estiverem contaminadas. (LUZ NETO, 2008, p. 05).

Esses agentes são eliminados por vias tais como; sangue, suor, lagrimas, fezes, urina secreções, leite materno lesões, escarro, enfim, vias por onde os microrganismos patogênicos saem do organismo para alcançar ou provocar novas infecções, essa transmissão por sua vez pode ser, direta, de pessoa para pessoa, ou indireta, com interferência do meio ambiente ou de outro animal a pessoa. Já sua porta de entrada são as vias de fácil acesso e penetração; boca, nariz, genitálias, via endovenosa e pele.

Um exemplo claro de microrganismos patológicos e parasitas, que é ressaltado na obra são as bactérias.

As bactérias são organismos amplamente distribuídos na natureza. Algumas são parasitas do homem, causando infecções de maior ou menor gravidade em diversas partes do corpo. Outras porem vivem na superfície da pele, nas vias respiratórias e no tubo digestivo, sem causar nenhum dano. (LUZ NETO, 2008, p.7).

 

Os microrganismos que estão presentes nas superfícies corporais costumam possuir uma relação harmônica com o organismo de seu hospedeiro. Entretanto, os próprios membros da microbiota normalmente podem provocar doenças em certas situações, pois estão adaptados ao modo de vida não invasivo definido pelo meio ambiente, se retirados do mesmo a força e introduzidos por acidente na corrente sanguínea ou em tecidos, tais microrganismos podem se tornar perigosos, atacando o organismo que os abrigam.

 Na obra se enfatiza que as bactérias possuem ainda uma afinidade com os corantes; como o azul de metileno, violeta tiamina etc. a descoberta desse fenômeno contribuiu decisivamente para o combate as doenças provocadas pelas mesmas, uma vez que possibilita a identificação adequada desses microrganismos. A técnica que mais se destaca por meio da reação tintorial é a coloração de Gram, fazendo com que as bactérias que perdem a coloração depois de todo o processo sejam identificadas como Gram-negativas e as que mantem a coloração sejam classificadas como Gram-positivas.

“A maioria das pneumonias é causada por bactérias, sendo a mais comum o Streptococus pneumonia” (LUZ NETO, 2008, p. 12). Nesta parte da obra, além da relação das bactérias e das doenças associadas às mesmas, os autores discorrem sobre tópicos centrais da bacteriologia, elucidando questões desde o a morfologia das bactérias, passando por sua bioquímica, genética e comportamento juntamente com sua fisiologia, modo de vida e reprodução. Além de proporcionar informações acerca de como os cuidados de enfermagem devem proceder diante de cada enfermidade.