Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Por: najinhaw • 11/6/2019 • Relatório de pesquisa • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 231 Visualizações
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia[pic 1]
Campus: João Pessoa
Grupo: Aleck Rafael, Camila Andriely, Julia Maria, Késia Anacleto, Laynara Lima, Maria Clara Costa, Milena Barros, Thamyres Barreto
Curso Técnico Ensino Médio de Edificações
Trabalho de Biologia
Angiospermas
Fotossíntese
João Pessoa
2018
ANGIOSPERMA
INTRODUÇÃO
Fotossíntese
O presente trabalho apresenta o processo da fotossíntese, que é um fenômeno essencial para a vida na Terra. Consiste em transformar a energia luminosa em energia química e é essa energia que da forma as vidas no planeta. Por meio dela os seres autótrofos produzem o seu próprio alimento. O processo que leva a fotossíntese é muito complexo, em duas etapas: a etapa fotoquímica/fase clara e a etapa química/fase escura, cada uma com sua importância.
Uma substância muito importante para a fotossíntese é a clorofila que é produzida nos cloroplastos. A clorofila, pigmento localizado no interior dos cloroplastos, é imprescindível para este processo, porque possui capacidade de refletir a luz verde e absorver os comprimentos de onda de luz azuis e vermelhos oriundos dos raios solares: imprescindíveis para a realização da fotossíntese.
Fotossíntese
O processo de fotossíntese é basicamente onde a planta retira gás carbônico do ar e energia do sol e produz seu alimento que é constituído quase todo por glicose. E a medida que a planta vai produzindo a glicose, ela vai liberando oxigênio.
A glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas funções vitais. O processo de formação da glicose se dá através de reação química, e esta, somente é possível devido à transformação da energia solar em energia química.
As plantas retiram a água do solo através de suas raízes e o dióxido de carbono do ar. A luz do sol também é fundamental para o processo, onde ela é absorvida pelos cloroplastos, organelas responsáveis pelo armazenamento da clorofila, a redução de um aceptor de elétrons chamado NADP, que passa a NADPH2; a formação de ATP e a síntese de glicose
A fase escura da fotossíntese não precisa ocorrer no escuro. O que o nome quer indicar é que ela ocorre mesmo na ausência de luz – ela só precisa de ATP e NADH2 para ocorrer.
- Fase Fotoquimica
"Fase clara" da fotossíntese, uma vez que a sua ocorrência é totalmente dependente da luz solar. Como se trata de uma etapa que conta com a participação das moléculas de clorofila, acontece no interior dos tilacoides, em cujas faces internas de suas membranas as moléculas desse pigmento fotossintetizante estão "ancoradas".
Nessa etapa, a clorofila, ao ser iluminada, perde elétrons, o que origina "vazios" na molécula. O destino dos elétrons perdidos e a reocupação desses vazios podem obedecer a dois mecanismos diferentes: fotofosforilação cíclica e fotofosforilação acíclica.
- Fotofosforilação cíclica
No chamado fotossistema I, predomina a clorofila a. Essa, ao ser iluminada, perde um par de elétrons ricos em energia. Estabelece-se, na molécula da clorofila, um vazio de elétrons. O par de elétrons é recolhido por uma série de citocromos, substâncias que aceitam elétrons adicionais, tornando-se instáveis e transferindo esses elétrons para outras moléculas.
À medida que passam pela cadeia de citocromos, os elétrons vão gradativamente perdendo energia, que é empregada na fosforilação. Essa fosforilação é possível graças à energia luminosa, captada pelos elétrons da clorofila, que após a passagem pelos citocromos, os elétrons retornam para preencher a molécula da clorofila, assim o processo se torna cíclico.
- Fotofosforilação acílica
Esse mecanismo emprega dois sistemas fotossintetizantes: o fotossistema I e o fotossistema II. No fotossistema I, predomina a clorofila a, enquanto no fotossistema II, predomina a clorofila b.
A clorofila a, iluminada, perde um par de elétrons ativados, recolhidos por um aceptor especial, a ferridoxina. Ao mesmo tempo, a clorofila b, excitada pela luz, perde um par de elétrons que, depois de atravessarem uma cadeia de citrocromos, ocupa o vazio deixado na molécula da clorofila a. Durante a passagem desses elétrons pela cadeia de citocromos, há liberação de energia e produção de ATP (fosforilação). Como o vazio de elétrons da clorofila a não é preenchido pelos mesmos elétrons que saíram dessa molécula, o mecanismo é chamado fotofosforilação acíclica.
- Fase química
Nessa fase, a energia contida nos ATP e os hidrogênios dos NADPH2, serão utilizados para a construção de moléculas de glicose. A síntese de glicose ocorre durante um complexo ciclo de reações (chamado ciclo das pentoses ou ciclo de Calvin-Benson), do qual participam vários compostos simples.
Durante o ciclo, moléculas de CO2 unem-se umas às outras formando cadeias carbônicas que levam à produção de glicose. A energia necessária para o estabelecimento das ligações químicas ricas em energia é proveniente do ATP e os hidrogênio que promoverão a redução dos CO2 são fornecidos pelos NADPH2.
- Ciclo de Calvin
O ciclo de Calvin ocorre em três etapas básicas: fixação, redução e regeneração do receptor.
- Fixação
Na etapa de fixação, três moléculas de dióxido de carbono entram no ciclo e são combinadas com três moléculas de RuBP (Ribulose 1,5-bifosfato). São formadas nesse momento três moléculas de um composto instável, que rapidamente é quebrado em seis moléculas de PGA (3- fosfoglicerato). A reação de fixação de carbono é catalisada pela enzima Rubisco (RuBP carboxilase/oxigenase).
- Redução
Na etapa de redução, seis moléculas de PGA são reduzidas a seis moléculas de PGAL (gliceraldeído 3-fosfato). Inicialmente, a enzima 3-fosfoglicerato quinase cataliza a transferência do fosfato da molécula de ATP (molécula que contém energia) para a molécula de PGA. Essa transferência produz uma molécula de 1,3 bifosfoglicerato. Esse último composto é reduzido a PGAL em uma reação catalisada pela enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase. O NADPH fornece elétrons para essa reação de redução.
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