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LEVANTAMENTO DE ERVAS MARINHAS NA PRAIA DO WIMBE

Por:   •  12/6/2018  •  Resenha  •  1.546 Palavras (7 Páginas)  •  547 Visualizações

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DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

BIOLOGIA DE CAMPO

LEVANTAMENTO DE ERVAS MARINHAS NA PRAIA DO WIMBE

        

Discentes:        Docentes:

Alexandre Muchaia        Cristrovão Nanvonamuquitxo, Lic.

Alubai Gove        Ezídio Cuamba, Lic.

Cardoso Mujacarama        João Paulo Macuio, Lic.

Gilda Alfane        Salvador Nanvonamuquitxo, MSc.

Faruque Joaquim

Hélder Puruque

José Manico

Leovergildo Márcio

Margarida Victor

Memuna Assane

Tagir Quibuana

Wilson Machango

Pemba, Junho de 2016

Índice         

I.        Introdução        3

II.        Objectivos        4

        Geral        4

        Específicos        4

III.        Matérias e Métodos        4

        Área de Estudo        4

        Levantamento da flora        4

        Análise de dados        5

IV.        Resultados e Discussão        5

V.        Conclusão        5

VI.        Bibliografia        6

VII.        ANEXOS        7

  1. Introdução  

As ervas marinhas compreendem a um grupo taxonómico de angiospérmicas adaptadas a viverem submersas nas águas salinas. (Larkum et al., 1989)

Geralmente crescem na zona costeira em águas rasas, a partir da zona intertidal a uma profundidade de 20 metros ou menos. (Oliveira et al., 2005)

Muitas espécies de ervas marinhas da zona intertidal não possuem partes superiores emergentes, os seus caules são geralmente curtos, enquanto as espécies da zona subtidal possuem caules mais alongados. (Bandeira, 2000)

Em Moçambique, existem 13 espécies de ervas marinhas agrupadas em quatro famílias que são: Hydrocharitaceae,com as espécies Enhalus acoroides, Halophila minor, H. ovales (R. Br.) Hook. F., H.stipulaceae (Forsk.) Aschers. e Thalassia hemprichii; Zosteraceae com a espécie Nanozostera capensis; Cymodoceaceae com as espécies Cymodocea rotundata, C.  Serrulata,   Halodule uninervis (Forsk.) Aschers. in Bossier, H. wrightii, Syringodium isoetifolium,  Thalassodendron ciliatum; e Ruppiaceae  com a espécie Ruppia maritima (Gullstrom et al., 2002).

 Na região Norte de Moçambique, especificamente na Baia de Mecúfi, foram identificadas 10 espécies de ervas marinhas (Dias, 2005). No sul de Moçambique, foram registadas 9 espécies de ervas marinhas na região da Ilha de Inhaca (Bandeira, 2000). Na zona interdital da costa Ocidental da Ilha de Bazaruto foram identificadas 6 espécies de ervas marinha (Dias, 2005).

As ervas marinhas são de grande importância para a abundância dos invertebrados marinhos colectados pelas comunidades costeiras, tornando as zonas entre-marés de grande biodiversidade e produção, através da importância na recolha de animais e plantas utilizáveis.

Em Moçambique, as ervas marinhas têm um importante papel nos ecossistemas costeiros, não só pela sua produtividade, mas também por servirem de refúgio a muitas espécies animais, como moluscos, caranguejos e algumas espécies de peixes e também providenciam alimentos, contribuem na reciclagem de nutrientes e na estabilidade efetiva da linha da costa. Assim, a sua degradação poderá afetar na conservação da biodiversidade costeira (Larkum  et al.,  1989 e Sumicn, 1992).Objetivos:

  1. Objectivos

  • Geral

  • Levantamento de Ervas Marinhas na Praia do Wimbe
  • Específicos

  • Descrever  a abundância das ervas Marinhas na praia de Wimbe;
  • Identificar as espécies encontradas na praia de Wimbe.
  1. Matérias e Métodos

  • Área de Estudo        

O estudo foi realizado na praia do Wimbe localizada na Província de cabo Delgado, cidade de Pemba.

A cidade de Pemba está localizada no Sudoeste da Província de Cabo Delgado, confinando a Norte com o distrito de Pemba-Metuge, a Sul com o distrito de Mecúfi, a Este com o Oceano Índico e a Oeste com o distrito de Pemba-Metuge. A Praia do Wimbe esta a 7 km da cidade, com a sua zona habitacional.[pic 2]

Fonte: Google Earth.com

  • Levantamento da flora

O levantamento foi feito na fase da maré viva vazante na qual a zona entre-marés permanece completamente descoberta, usando método do transecto linear. Foram estabelecidos transectos perpendiculares à linha da costa, onde a informação relativa a abundância de todas ervas marinhas, foram traçadas no total 19 quadrículas em dois transectos, em cada quadrícula retirava-se 25% das ervas como amostra representativa do levantamento. A distância entre as quadrículas foi de 25m uma da outra. Para a demarcação das quadrículas dentro do transeto, foi através dos passos estimados em 20m, devido a falta de fita métrica. Para a recolha das amostras foi necessário o uso de Ziplock e balde para conservar as amostras recolhidas nos quadrantes.

  • Análise de dados

Para a análise de dados foi usado o sistema aplicativo Microsoft office excel para o lançamento de dados,  construção do gráfico e tabela das espécies identificadas. A percentagem da cobertura foi estimada para o grupo de espécies em cada quadrícula ao longo do transecto e a abundância da espécie foi estimada de acordo com o substrato.

  1. Resultados e Discussão

Do total das espécies  encontradas na praia de Wimbe, foram identificadas 12 espécies. A presença ou não das espécies variou consoante ao tipo de substrato e na medida que nos afastamos perpendicularmente da costa a abundâcia das espécies aumentou devido as condições que o substrato apresenta. As espécies foram menos abunantes nas zonas proximas a costa onde o substrato é fino e claro, equanto que as espécies com mais abundância foram encontradas nas zonas mais afastadas da costa  onde o substrato era muito fino e castanho escuro, de acordo com a tabela em anexo. A espécie mais abundantes foram: Thalassia hemprichii, Thalassia holutuliense e Zostera capensi porque encontram – se associadas ao substrato arenoso e a sua destribuição  é influenciada pela incidencia da luz e as menos abundantes foram Chaetomorpha crama,  Actinotrichia fragias, H. wrightii, C. fastigiata, Jania adhaerens, Hypnea cornuta, Halodule uninervis, H. ovales, Halophila stipulacea de acordo com o gráfico em anexo.

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