O Projeto Integrador
Por: Isabelly Fernandes • 2/5/2022 • Projeto de pesquisa • 1.228 Palavras (5 Páginas) • 123 Visualizações
Meu nome é Helena, no momento em que vos escrevo tenho certeza de que vou morrer, mas ainda me resta algum tempo(não sei quanto) e eu preciso contar a alguém sobre o que vem acontecendo. [pic 1][pic 2][pic 3]
Tudo começou quando me mudei pra essa casa, no intúito de me afasatar de tudo e todos para me concentrar em dar continuidade a um livro que encontrei nas coisas da minha falecida avó, ela era escritora e antes de morrer começou a história e quando o encontrei e li tomei a liberdade de terminá-lo...foi a pior decisão que tomei em minha vida.
Um dia depois de me mudar, voltei à antiga casa dos meus avós, hoje ocupada por um tio muito querido meu,sempre tivemos uma boa relação, desde pequena gosto muito dele e ele sempre me tratou de forma carinhosa. Mas nesse dia ele agiu de forma muito estranha ao saber o motivo da minha visita, insisti muito até convencer ele a me deixar pegar o antigo diário da minha avó(onde se encontrava a maldita história), nesse momento eu já deveria ter percebido que havia algo de errado, mas achei que ele só fosse muito apegado às coisas dela e relevei tudo.
Depois de 3h de estrada, cheguei a minha casa nova que fica bem longe de todo o resto da cidade, tinha planejado organizar todas as minhas coisas antes de me dedicar à história, mas assim que cheguei notei que alguém havia deixado um bilhete na minha porta com escritas tortas e vermelhas. Tentei ler mas estava muito borrado, não entendi nada além da assinatura e da letra provávelmente escrita por alguém com menos de 6 anos de idade(ou tão alfabetizada quanto).
Entrei e coloquei tudo o que trouxe em cima da mesa da sala(inclusive o diário) e me direcionei ao banheiro, precisava de um banho urgentemente. Terminei meu banho e fui pro quarto, quando escolhia algo pra vestir notei que o diário estava em cima da minha cama. Senti uma curiosidade extrema pois me lembrava de deixá-lo na sala, me sentei e abri na primeira página, percebi que havia uma espécie de dedicatória com a mesma letra do bilhete que encontrei mais cedo, porém, dessa vez era legível.
A frase trazia a seginte mensagem:
“continue a minha história”
Seguida pela mesma assinatura de antes.
Hirana
Assustada com aquilo, eu não entendi nada...mas senti a necessidade de continuar a folhear as páginas. Na primeira página, havia uma carta da minha avó, que dizia:
“Eu espero que você esteja lendo isso a tempo de sair ileso(a) dessa história, caso você ainda consiga, fuja o mais rápido que puder e se livre desse caderno.
Para que você entenda tudo, eu resolvi arriscar tudo e escrever isso para alertar quem quer que você seja, já que decidiu por as mãos nessa maldição.
Meses atrás ocorreram fatos estranhos comigo e eu decidi relatar tudo em uma espécie de diário compartilhado que eu tinha com algumas amigas quando éramos jovens, já que elas não teriam mais acesso ao caderno que agora ficava só comigo. Engano meu, pois de maneira inexplicável o diário foi parar nas mãos de uma delas. Mais tarde eu soube que a filha dela havia visitado a casa na minha ausência e pego o diário com o meu marido, a fim de mostrá-lo à mãe dela. O que ela não sabia é que havia colocado a vida de todos nós em risco, naquele diário eu escrevi cada detalhe das noites mais aterrorizantes da minha vida, quando fui atormentada por algum ser que se denominava de “Hirana”… “
Foi aí que notei que não havia história nenhuma, e sim relatos reais feitos pela minha avó, e que o ser a quem ela se referiu havia feito contato comigo...Nesse momento eu já sabia que devia fugir, mas não havia nada que eu pudesse fazer, então continuei a ler a carta.
“Ela me visitou durante várias noites, mas não fazia contato comigo. Em uma noite específica, às 22h ela me guiou até um papel que tinha um bilhete para mim, nele ela disse que confiava em mim, e por isso ela havia me escolhido para guardar o segredo dela. Ela não faria mal a ninguém, a menos que eu contasse sobre ela a alguém...E foi exatamente o que fiz, relatei cada noite, cada aparição, na falsa esperança de que ninguém leria nunca. Sem o diário em minhas mãos eu não tinha mais controle de nada e sabia que ela viria...Na noite de 23 de abril de 2004 ela apareceu, foi a primeira vez que a ouvi. Ela se aproximou de mim como nunca havia feito antes, segurou levemente o meu queixo e sussurrou em meu ouvido: “eles irão comigo”.
...