Olfato
Casos: Olfato. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ericare2014 • 9/10/2014 • 1.210 Palavras (5 Páginas) • 820 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN – SP
CURSO DE NUTRIÇÃO
PSICOLOGIA
A IMPORTÂNCIA DO OLFATO NOS HÁBITOS ALIMENTARES
PROFESSORA
SANTO ANDRÉ
ABRIL DE 2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 04
OLFATO E PALADAR 05
CONCLUSÃO 07
REFERÊNCIAS 08
Introdução
O ser humano é olfativo por natureza, capaz de interagir com seu meio ambiente, percebendo e interpretando sensações odorantes de acordo com suas características estéticas.
O sistema sensorial é um dos sistemas que ao longo dos anos vai sofrendo perdas graduais2.
As alterações sensoriais podem estar associadas ao decréscimo do apetite nas pessoas idosas (Rolls,1992). Essas mudanças abrangem declínio e eventual perda da acuidade visual, audição, olfato e sensação de gustação (Rivlin, 1981; Chernoff, 1987; Podrabsky, 1995). Estas alterações são parciais e afetam o comportamento alimentar do idoso, conforme Cooper citado por Arhontaki (1990). Dentre todas as mudanças sensoriais, o olfato e a gustação interferem mais diretamente na ingestão de alimentos (Chernoff, 1987; Jurdi-Haldeman, 1988; Nogués, 1995), e de acordo com Moriguti (1998), a visão prejudicada também a influencia negativamente. Não há dúvida que o apetite no idoso é influenciado, principalmente, pela palatabilidade dos alimentos (Rolls, 1992).
Um fator que exerce importante função na sensibilidade aos sabores é o sentido olfativo (Guyton, 1977). Os quimiorreceptores olfativos, localizados na parte interna do nariz, são responsáveis pela sensação de percepção do estímulo causado por substâncias voláteis. De acordo com Rolls (1992) e Nogués (1995), com a idade, ocorre diminuição da percepção olfativa. No entanto, ainda existem poucos relatos associados às alterações decorrentes na geriatria (Russel, 1992). Para este autor, a forma como o alimento é identificado pelo idoso está sob a influência de diversos fatores bastante comuns na geriatria, como utilização de medicamentos, estado nutricional, higiene oral, estado do sistema nervoso central e hábito de fumar.
Nesse sentido, os hábitos alimentares do indivíduo idoso são muito influenciados pelas alterações sensoriais, o que reflete um quadro latente de anorexia em maior ou menor grau, dependendo da intensidade.
Desordens olfativas são comuns na prática clínica do otorrinolaringologista e habitualmente são ignorados pela comunidade médica. Acarretam problemas sociais, psicológicos e nutricionais, prejudicando a qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes com queixas olfativas, verificando suas causas e tipos de perda.
O olfato é essencial em situações rotineiras, como saborear comidas e bebidas, alertar o indivíduo contra incêndio, presença de gases tóxicos e alimentos deteriorados(1,2). Diversas profissões necessitam da via olfatória íntegra, como, por exemplo, cozinheiros, bombeiros, profissionais de comida, provadores de bebidas, trabalhadores com gás natural e substâncias industriais e químicas(2).
Causas condutivas de desordens olfativas podem ser tratadas e, na maioria das vezes, evoluem satisfatoriamente, já que raramente o neuroepitélio olfatório está lesado(1,11). Por isso, o diagnóstico adequado dessas causas é importante, justificando o exame otorrinolaringológico minucioso, com nasofibroscopia e exame de imagem quando preciso(1,11).
A importância do paladar reside no fato de que ele permite a um indivíduo selecionar substâncias específicas de acordo com os seus desejos e, frequentemente, de acordo com as necessidades metabólicas dos tecidos corpóreos (3).
A olfação, mais ainda que a gustação, tem a qualidade afetiva de ser agradável ou desagradável. Por isso, a olfação é, provavelmente, mais importante do que a gustação para a seleção de alimentos (3).
Sabe-se que a gustação é sobretudo uma função dos corpúsculos gustativos da boca, mas é experiência comum que o sentido do olfato contribui fortemente para a percepção do gosto (2). É imprescindível ressaltar a sua relação com a gustação, pois sem o olfato não sentimos de forma adequada o sabor dos alimentos, perdendo assim o apetite e o prazer com a alimentação (4).
Os botões gustativos diminuem com a idade e as papilas gustativas, que atingem seu clímax de desenvolvimento na puberdade, começam a atrofiar na mulher entre 40-45 anos e no homem aos 50 anos (5).
Olfato e Paladar
O nariz e a boca – órgãos dos sentidos olfativo e gustativo – têm receptores capazes de perceber diversos estímulos químicos existentes no ar e nos alimentos, respetivamente. Estes sentidos como operam em conjunto na perceção dos sabores14, serão abordados conjuntamente.
O olfato tem perdido importância e reconhecimento ao longo do tempo27, apesar de cerca de metade da população entre os 65-80 anos ter perda significativa do olfato (hipósmia)14. Provavelmente devida a uma diminuição dos recetores, dos neurónios,
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